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Fator previdenciário provoca déficit Aplicação do fator previdenciário leva algumas entidades a registrar déficit atuarial em suas contabilidades

Edição 72

As avaliações de 1999 estão quase prontas e já evidenciam o estrago que o fator previdenciário está causando no equilíbrio atuarial de alguns planos. De acordo com projeções do escritório de atuária Atual, as reservas necessárias à cobertura dos passivos de planos de benefício definido vinculados à Previdência Social pode crescer até 20%. “Os planos de algumas grandes fundações, geralmente ligadas a estatais, ainda não estão protegidos contra as mudanças na Previdência Social e, entre os que se enquadram ne

Votorantim estende o plano para o grupo todo Empresas dos setores de celulose e cimento tornam-se as novas patrocinadoras da fundação

Edição 72

Depois de quase seis anos de ensaios, o grupo Votorantim dá a partida para transformar um modesto fundo de pensão de cerca de 1,5 mil participantes em um dos maiores do país, que poderá abranger até 30 mil participantes. Líder nos setores de papel e cimento, a Votorantim não tinha até agora um plano de aposentadoria privada para a maioria dos seus funcionários, mas apenas um modesto plano que atendia os funcionários de seis pequenas empresas da região Nordeste.
A Fundação Senador José Ermírio de Moraes

O novo modelo da Sistel A privatização do sistema Telebrás e a chegada das novas patrocinadoras privadas levaram a Sistel a mudar o formato do seu fundo

Edição 72

A Sistel, fundo de pensão do antigo Sistema Telebrás, abrirá em breve um balanço que destacará 15 novos planos de benefício definido, sendo 14 para cada um dos grupos de empresas do antigo Sistema Telebrás e um para os participantes assistidos. Estes 15 planos surgiram da divisão contábil do plano de benefício único que abrangia todos os 51 mil participantes ativos e 25 mil assistidos do fundo de pensão.
A repartição praticamente elimina a solidariedade entre as patrocinadoras, abrindo espaço para que

Novas regras tornam FIF mais atrativo Circular do Banco Central amplia o limite de renda variável dos FIFs de 20% para 49% no início do ano

Edição 72

As mudanças na regulamentação dos Fundos de Investimento Financeiro (FIF), que entram em vigor em março próximo, vão torná-los ainda mais atrativos para os fundos de pensão. A Circular 2.958 do Banco Central, de 6 de janeiro, amplia o limite permitido de renda variável nos FIFs de 20% para 49%, muito próximo do teto de 50% imposto nas regras da previdência complementar. Com isso, uma fundação conseguirá administrar praticamente toda sua carteira de renda variável a partir de um FIF exclusivo.
Com

Santander pode estar começando a disputar o jogo Compra do Bozano, Simonsen pode marcar o início da disputa do mercado de atacado

Edição 72

Ao comprar o Bozano, Simonsen em meados de janeiro, pegando de surpresa boa parte do mercado financeiro, o Banco Santander pode estar engatando a quinta marcha para deslanchar suas operações de atacado no Brasil. Desde que ele comprou o BMC e depois o Noroeste, em 1997, que o mercado esperava uma postura mais agressiva do banco espanhol, semelhante à que ele adotou nos países latino-americanos como México, Chile e Argentina, onde tornou-se em pouco tempo um dos principais administradores de recursos de terc

Patrimônio das abertas cresce quase 50%

Edição 72

O fechamento do balanço de 1999, realizado pela Associação Nacional de Previdência Privada (Anapp) marca o quinto ano consecutivo de franca expansão das empresas de previdência aberta. No total, o patrimônio do setor saltou para R$ 12,376 bilhões, contra R$ 8,267 bilhões do final de 98. Em receitas (contribuições), porém, o crescimento não foi tão significativo. Os números mostram um aumento de apenas 17% em relação a 98: R$ 3,753 bilhões contra R$ 3,225 bilhões.
Entretanto, de acordo com o vice-presid

Paulistas e cariocas fazem acordo de especialização Negócios com ações serão concentrados em São Paulo e Rio terá mercado secundário de títulos

Edição 72

Para os mais saudosistas, a transferência do pregão das ações da Bolsa do Rio de Janeiro (BVRJ) para a de São Paulo (Bovespa) representa o fim melancólico do primeiro mercado de capitais brasileiro, inaugurado ainda na era imperial em meados do século XIX. Para os mais otimistas, a fusão com a Bovespa pode significar o fim de uma fase de declínio, acelerado desde a ocorrência do caso Nahas em 1989, e deve impulsionar o início de uma etapa de recuperação da bolsa carioca com a organização de um mercado secun

Maior interesse por programas de qualidade Segundo dados da Abrapp, cerca de 50 entidades já estão desenvolvendo algum programa para melhorar procedimentos

Edição 72

Até alguns anos atrás falar de programas de qualidade entre os fundos de pensão soava como algo sem nenhuma utilidade. O desinteresse era facilmente justificável devido às amarras que prendiam tanto os participantes como as próprias patrocinadoras à entidade fechada. Para quem não estava satisfeito com os planos, não havia muita alternativa e, por isso, poucas fundações esforçavam-se em aprimorar a qualidade de seus serviços.
Este quadro começou a mudar com o avanço do processo de privatização que derr

No Brasil, conceito surgiu na era Collor A abertura das importações levou as empresas brasileiras a se preocuparem com programas de qualidade total

Edição 72

A qualidade total começa finalmente a ganhar espaço entre as empresas brasileiras, depois de superar a fase das experiências fracassadas de “reengenharia†do início dos anos 90. De acordo com especialistas, o aumento da competitividade no mercado interno e a obrigatoriedade de obter os certificados da família ISO 9.000 para exportar são os principais detonadores dessa procura.
O conceito de qualidade total no Brasil ganhou corpo a partir do governo Collor, com a abertura das importações. Em 1991, foi c

Cenários de Investimentos

Edição 72

Menor otimismo com as bolsas
O otimismo dos administradores de recursos com o mercado de ações já não é mais o mesmo daquele registrado nas primeiras semanas do ano. A pesquisa desta edição de Investidor Institucional, que contou com a participação de 61 instituições, mostra que a parcela de gestores que é altamente favorável a investimentos em Bolsa encolheu de 17% para apenas 3% - uma queda abrupta de 14 pontos percentuais. Concomitantemente, o grupo de administradores de recursos que se posiciona de