Edição 74

Os fundos de pensão aumentaram suas posições na Bolsa de Valores no final de 1999 com a expectativa da chegada de investidores estrangeiros no começo deste ano. O pensamento fazia sentido: os papéis das empresas brasileiras estavam muito baratos em dólar, o que provavelmente despertaria o interesse externo. Até agora, no entanto, os estrangeiros não apareceram por aqui. Resultado: neste primeiro bimestre, as fundações praticamente congelaram seu nível de exposição em renda variável e agora estão apenas troc

Edição 74

O avanço do processo de globalização vem ressaltando o papel do advisor na economia brasileira nos últimos anos. Embora os dados do ano passado, compilados pela Thomson Financial Services, empresa especializada em informações financeiras, mostrem um decréscimo no volume de recursos envolvidos em operações de reestruturações e emissões modeladas por advisors, as perspectivas traçadas por especialistas para este ano induzem a um cenário de recuperação do setor.
As informações da Thomson mostram que o Br

Edição 74

Administradores de recursos tradicionais e companhias de fundos mútuos estão hesitantes sobre como tratar os polêmicos hedge funds, depois do desastre do Long-Term Capital Management LP que abalou a confiança nesta modalidade de investimento. No entanto, algumas empresas de asset management já estão estruturando ofertas iniciais ou mesmo adicionais de hedge funds, entre as quais a Deutsche Asset Management in the Americas, a Putnam Investments e a State Street Global Advisors.
Aos poucos, o apelo dos

Edição 74

O maior fundo de pensão do mundo, o holandês Pensioenfonds ABP, que tem US$ 137,36 bilhões, quer parecer-se mais com uma administradora de previdência privada de mercado. A entidade tem como participantes os servidores públicos civis da Holanda, que a partir do ano que vem estarão livres para levar suas reservas para outras administradoras privadas.
Num acordo fechado no ano passado, patrocinadores e participantes decidiram não deixar o ABP, mas estão analisando quais as mudanças que gostariam implemen

Edição 74

Alta de ações e pré-fixados
Para um cenário de 30 dias, os investimentos preferidos dos administradores de recursos de terceiros continuam sendo aqueles atrelados em ações e juros pré-fixados, nesta ordem. No entanto, o otimismo em relação a estas aplicações reduziu-se um pouco nas últimas duas semanas. É isto que mostra a pesquisa de Cenário de Investimentos desta edição, que contou com a participação de 55 instituições financeiras.
A parcela de administradores de recursos que considera o cenário

Edição 73

A União está começando a repassar aos estados e municípios os recursos referentes à contribuição passada dos atuais servidores públicos estaduais e municipais ao INSS. Os primeiros a receber são os estados do Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Sergipe, e os municípios de Caxias do Sul (RS) e Campina Grande (PB). Os técnicos do INSS e representantes do Ministério da Previdência estão ainda acertando os detalhes finais com o Estado de São Paulo, para que este comece a receber a compensação referente a 8 mil serv

Edição 73

O substitutivo do projeto de lei para regulamentar os fundos de previdência complementar dos novos servidores públicos (PLC nº 9), contratados após a promulgação da reforma da previdência – portanto, com aposentadoria limitada a R$ 1,2 mil – foi aprovado pela comissão parlamentar que analisa o assunto. O texto original sofreu 18 alterações e o substitutivo já foi encaminhado à Câmara, onde será apreciado pelos demais deputados.
Embora a aprovação do projeto tenha sido unânime na comissão, alguns dos p

Edição 73

Mesmo com o aumento da concorrência, o CCF Fundo de Pensão continua com a liderança assegurada no mercado de multipatrocinados. O fundo do banco francês registrou a adesão de 12 novas patrocinadoras no ano passado. “Nosso crescimento em 1999 foi excelente”, diz Bernard Mancier, presidente do grupo CCF no Brasil. “Crescemos mais que no ano anterior e superamos a marca de R$ 1 bilhão de patrimônio”.
No total, o mercado de multipatrocinados recebeu 46 novas patrocinadoras no ano passado, 15% a mais que as

Edição 73

O aumento da demanda por planos do tipo PGBL corporate, voltados às empresas, está incentivando a criação de novas empresas de consultoria, mais focadas neste novo segmento. Uma delas é a BBF, que está sendo criada para atuar exclusivamente na prestação de consultoria para empresas que desejam implantar um programa de benefícios aos seus funcionários. A consultoria já tomou a decisão de trabalhar exclusivamente com o PGBL.
“Nosso foco é direcionado ao segmento de pequenas e médias empresas nacionais, q

Edição 73

O sistema eletrônico de transação de títulos públicos que será criado na Bolsa do Rio não será uma cópia do que existe no mercado norte-americano. Embora possa ter muitos pontos de convergência, a realidade do mercado de títulos dos Estados Unidos é bastante diferente da brasileira. Apenas para citar, a maior parte das negociações do mercado secundário de títulos nos Estados Unidos acabam ocorrendo no mercado de balcão, sem uma participação expressiva das bolsas.
No Brasil, o que se pretende é que a ma