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Taxação trará a decadência Para o professor Rabelo, toda poupança previdenciária precisa de incentivo

Edição 88

A cobrança do Imposto de Renda sobre os lucros dos fundos de pensão no mercado financeiro pode significar o início da decadência da previdência fechada no Brasil. A tese é do professor da Fundação Getúlio Vargas e especialista em previdência, Flávio Marcílio Rabelo, que fundamenta seu ponto de vista com base em diversas experiências internacionais.
O professor explica que os recursos dos fundos de pensão percorrem três fases até se transformarem em benefício. Primeiro tem a etapa das contribuições, dep

"A gestão precisa evoluir" O presidente da Petros diz que não basta ter boas regras e modernas ferramentas de análise, é preciso fundamentalmente evoluir na administração dos planos e investimentos

Edição 88

Fundos setoriais, fundos de Estados e Municípios e multiplanos. A nova legislação da previdência complementar que tramita no Congresso Nacional abre espaço para o surgimento de novas modalidades de fundos de pensão e para o crescimento acentuado do sistema durante os próximos anos. Na teoria é só isso, mas na prática depende também de outras coisas. “O crescimento da previdência complementar só será alcançado se houver o aperfeiçoamento da gestão dos fundosâ€, ressalta o presidente da Petros, Carlos Flory, q

Bovespa quer fundações no Novo Mercado Novo desenho do mercado de capitais terá a participação de empresas de transparência e boa governança corporativa

Edição 88

As mudanças que estão ganhando espaço no mercado de capitais brasileiro são o tema do painel “O novo mercado de capitais e o Investidor Institucionalâ€. Nele, o superintendente-geral da Bovespa, Gilberto Mifano, um dos quatro palestrantes, pretende apresentar o projeto do Novo Mercado, mostrando a necessidade de contar com a ajuda dos fundos de pensão em seu desenvolvimento. “A Bovespa desenhou o novo mercado pensando em atrair o interesse desse tipo de investidor, que são os grandes ofertantes de recursos p

O poder da nova economia Baseada na difusão da informação, a nova economia depende para se desenvolver de investimentos em educação básica e da criação de modernos centros tecnológicos

Edição 88

O poder da nova economia para impulsionar a produtividade das empresas e o consumo da população será tema do painel “A nova economia e a poupança de longo prazoâ€. De acordo com Charles Nogueira Ferraz, diretor do BankBoston Asset Management, a nova economia representa uma revolução tecnológica muito mais poderosa do que todas as outras ocorridas na história, inclusive a descoberta da máquina a vapor, que possibilitou a proliferação da indústria. “A nova economia, por si só, é capaz de elevar o crescimento c

De volta às exportações País precisa ter superávit comercial de R$ 15 bilhões para crescer 6% do PIB

Edição 88

O Brasil precisa alcançar um superávit comercial mínimo de R$ 15 bilhões para conseguir sustentar um crescimento de 6% a 7% do PIB nos próximos 10 anos. As bases e justificativas para esses números fazem parte de um estudo feito pelo professor Luciano Coutinho, do Instituto de Economia da Unicamp, um dos palestrantes do painel “Perspectivas Brasileiras para o início do Século 21â€, que encerra o Congresso daAbrapp. O painel contará também com a participação de Wagner Bittencourt de Oliveira, superintendente

Emprego volátil valoriza vesting e portabilidade Como os empregados ficam menos tempo no mesmo emprego, querem levar as suas reservas ao sair

Edição 88

As mudanças nas relações trabalhistas ocorridas nas últimas duas décadas tornaram necessárias transformações nas regras da previdência complementar, como forma de permitir a continuidade da expansão do sistema de fundos de pensão. Para falar sobre isso, o coordenador do projeto SPC-2000, Ricardo Pacheco, apresentará no painel “Previdência Complementar: Experiências de Normatização e Controle†sua visão sobre as três principais novidades da legislação em discussão no Congresso Nacional: o benefício proporcio

Era tecnológica exige empregados qualificados A competição global está levando as empresas a buscar funcionários especializados para todos os postos

Edição 88

O “jeitinho brasileiro†não tem mais lugar na nova realidade empresarial. A previsão, nada animadora para uns, faz parte do conjunto de mudanças que já começou a ocorrer na vida das empresas, primeiramente nas grandes corporações, mas que já chega também às médias e pequenas. Nos próximos vinte anos, não só os cargos mais elevados devem passar a ser ocupados por funcionários altamente capacitados, como inclusive as funções menos importantes passarão a ser alvo de uma maior especialização. Na opinião do prof

Preparando a hora de parar Programas de preparação da aposentadoria tornam-se mais importantes à medida em que aumenta a expectativa de vida

Edição 88

A implantação de programas de preparação para a aposentadoria pode contribuir para reduzir os diagnósticos de depressão e o uso de medicamentos entre aqueles que ingressam ou se preparam para ingressar nessa fase. Esses resultados, obtidos comparando-se o comportamento de idosos participantes de universidades para a terceira idade com idosos que não participaram de nenhum programa de preparação para a aposentadoria, serão apresentados no workshop de Comissões Técnicas pelo médico e diretor da UnATI, Dr. Ren

Terceiros na gestão dos imóveis Executivo de empresa norte-americana da área de gestão de carteiras imobiliárias fará exposição sobre as vantagens da terceirização, entre as quais cita a especialização

Edição 88

Levar os dirigentes de fundos de pensão a considerar os imóveis novamente como uma alternativa de investimentos, ou ao menos a buscar formas de extrair deles uma maior rentabilidade, tem sido o desafio do norte-americano Will Mcintosh, que falará sobre a terceirização da gestão de carteiras imobiliárias. Diretor Superintendente da Prudential Real Estate Investors, Mcintosh buscará convencer os dirigentes dos fundos de pensão brasileiros das vantagens dessa terceirização, entre as quais estaria a especializa

Declínio dos obscuros BDs Mas esses "bichos pré-históricos, como os classifica o professor Recamonde, ainda representam um terço de todos os planos de aposentadoria do país, com quase 400 registros

Edição 88

Colocar os planos de benefício definido no banco dos réus vai ser a intenção de Emílio Recamonde Capelo, atuário e diretor da Probus Suporte Empresarial, em sua exposição sobre “Planos de Contribuição Definida: Experiências, Riscos e Vantagensâ€, tema, aliás, que vai dividir com o também atuário Luiz Roberto Gouveia. Isso porque Recamonde acredita que os planos de Benefício Definido (ou simplesmente BD’s) são desvinculados da realidade econômica do país, não dando aos participantes a transparência sobre as a