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Nova custódia deve mudar o mercado Disputa por recursos dos institucionais deve provocar transformações

Edição 96

A resolução do Conselho Monetário Nacional de nº 2.829, que dá prazo até 30 de junho para que os fundos de pensão contratem custodiantes para suas carteiras próprias, deve gerar uma profunda e rápida mudança em todo o mercado de gestão de recursos. Até a entrada em vigor da resolução 2.829, no final de março, as fundações que administravam seus próprios recursos podiam fazer elas próprias a custódia de seus ativos ou se utilizar dos serviços públicos da Cetip e da Selic.
Concorrem no mercado de custódi

Quem manda são as matrizes Estudo realizado pela William M. Mercer dos EUA com 83 multinacionais revela que cada vez mais as matrizes centralizam a política de investimentos das fundações das subsidiárias

Edição 96

Uma pesquisa realizada no ano passado pela William M. Mercer norte-americana com 83 grandes corporações multinacionais revela que está crescendo a tendência à centralização e coordenação, pelas matrizes, da política de investimentos dos fundos de pensão de suas subsidiárias. No universo abrangido pelo estudo, 20% das corporações centralizam o controle e a definição das políticas de investimentos globais e 50% têm algum tipo de ingerência, enquanto que 30% delegam quase que totalmente a tarefa às subsidiária

Procuram-se atuários Com a explosão do mercado de previdência aberta, seguradoras, consultorias e as empresas de previdência aberta acirram a disputa por profissionais, que estão cada vez mais valorizados

Edição 96

Em um período de pouco mais de um ano, o economista com especialização em gestão atuarial Sidney Famelli recebeu e aceitou propostas de emprego de três empresas de primeira linha que atuam na área de previdência privada. Depois de passar cinco anos na AGF, onde começou como assistente comercial, o profissional foi chamado pela Brasilprev para ocupar a gerência de desenvolvimento de produtos. Após ficar apenas oito meses na empresa de previdência do Banco do Brasil, Famelli recebeu uma proposta para montar t

Institucionais negociam mais na volátil Nasdaq Levantamento feito por empresa especializada indica um crescimento de 29% no volume de negócios

Edição 96

A alta volatilidade das bolsas no ano passado resultou em um expressivo aumento de 29% nas negociações realizadas com ações da Nasdaq por investidores institucionais nos Estados Unidos. O levantamento, intitulado Plexus Broker Universe, refere-se ao período de 12 meses terminados em 30 de setembro, envolvendo um universo de 499 brokers. Elaborado pela consultoria especializada Plexus Group Inc, o levantamento é publicado periodicamente pelo jornal Pen-
sions&Investments.
A movimentação dos ins

Cenários de Investimentos

Edição 96

BC aumenta os juros e mercado se acalma
Depois do aumento de meio ponto percentual da taxa Selic na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 21 de março, para 15,75%, que fez o mercado futuro de juros exagerar em suas previsões na alta do juro para até 21%, os ânimos se acalmaram um pouco. As declarações do presidente do Banco Central, Armínio Fraga, dias depois da decisão do Copom, de que o mercado exagerou em suas expectativas, sinalizaram que as perspectivas de novas elevações dos

Santo de casa não assume Lei impede que dirigente de fundação tenha vínculo, presente ou passado, com a patrocinadora

Edição 95

A aprovação do projeto de lei complementar nº 63 pelo Senado, no dia 28 de março, veio com uma alteração no texto que surpreendeu os dirigentes dos fundos de pensão e da Abrapp. Um dos seus dispositivos proíbe que funcionários e ex-funcionários de empresas patrocinadoras tornem-se dirigentes de seus fundos de pensão. O projeto retornou para a Câmara dos Deputados, podendo sofrer novas mudanças.
Se permanecer como está, a nova lei causará uma reviravolta nos fundos de pensão, cujos dirigentes são pratic

Em debate o fator do servidor A criação de um fator previdenciário para o serviço público como solução para o rombo da Previdência pública foi uma das propostas discutidas em seminário realizado em Curitiba (PR)

Edição 95

A criação de um fator previdenciário para o servidor público, nos moldes do aprovado para a Previdência Social, esteve entre as principais discussões ocorridas no Seminário Nacional de Previdência Funcional e Experiência Internacional, promovido pela Paranaprevidência. O evento, realizado entre 14 e 16 de março em Curitiba (PR), reuniu cerca de 500 pessoas de todo o país, representando todos os setores da previdência, de fundos de pensão ao INSS.
A proposta foi lançada aos presentes pelo ex-secretário

BCP opta por plano fechado A empresa de telecomunicações definiu a criação do BCPrev para seus 3 mil funcionários, alinhando-se à política adotada pela sua controladora, a norte-americana Bell South

Edição 95

A BCP Telecomunicações acaba de criar um plano fechado de previdência para os seus funcionários. Desde o início de abril, os empregados da empresa que optaram por ingressar no plano começaram a ter descontados em seus hollerits uma contribuição previdenciária que varia de 0,5% a 4,5% do rendimento mensal.
A empresa vai contribuir na mesma proporção do empregado. “Para cada 1 real que o funcionário colocar no plano, a empresa entra com mais 1â€, diz o diretor de Recursos Humanos da BCP, William Zampini,

PGBLs ganham mais espaços nos guichês Para atender à demanda crescente, bancos e seguradoras criam estruturas específicas e melhoram os serviços

Edição 95

A grande aceitação que o PGBL corporate tem encontrado entre as empresas que buscam uma alternativa previdenciária para seus funcionários está levando os bancos e seguradoras que disputam esse mercado a investirem pesadamente no aperfeiçoamento e melhoria dos seus produtos. Para esses bancos e seguradoras, o PGBL deve enfrentar um rápido crescimento nos próximos anos, a exemplo do que já ocorre desde 1997, pela adesão de novas empresas e migração de fundações.
Entre outras mudanças, bancos e seguradora

A migração da Caemi Fundação da mineradora Caemi, a primeira do setor privado no país e pioneira na adoção de um plano CD, encerra atividades e transfere recursos para a previdência aberta do Bradesco

Edição 95

A Fundação Caemi, patrocinada pela segunda maior mineradora do país, está encerrando as atividades de seu fundo de pensão e pretende transferir cerca de R$ 235 milhões em recursos para a previdência aberta. Primeiro fundo de pensão ligado ao setor privado criado no país, em 1974, a Fundação Caemi fez também a primeira migração de um plano de Benefício Definido (BD) para Contribuição Definida (CD), em 1992. Agora, mesmo sem apresentar problemas de desequilíbrio, a fundação encerra atividades e transfere os r