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Maior concentração As últimas compras de bancos confirmam a tese de que gestão é um negócio de escala. Mas há boa rentabilidade em nichos

Edição 111

Entre o final do ano passado e início deste, o setor bancário presenciou uma série de aquisições tão fabulosas quanto inesperadas, que confirmam uma frase que de tão repetida já virou até lugar comum: no negócio financeiro, o jeito é crescer para não desaparecer. No final do ano passado o Itaú comprou o Banco do Estado de Goiás (BEG) e, logo em seguida, anunciou estrepitosamente a compra do Sudameris, cuja área de gestão de recursos administrava R$ 8,19 bilhões em meados do ano passado. As duas aquisições

Otimismo regado a cautela marca início de ano eleitoral Especialistas acreditam que o bom senso deve continuar falando mais alto na hora da alocação dos investimentos

Edição 111

Como no início do ano passado, as expectativas para 2002 são igualmente otimistas, mas alguns fatores ainda preocupam os analistas financeiros, levando-os a recomendar cautela nas estratégias de investimentos dos fundos de pensão. “Não vejo motivos para catástrofe, mas também não estamos tão otimistasâ€, diz Eduardo Mafra, diretor de renda fixa do JP Morgan, admitindo que no início do ano passado o cenário era bem mais promissor “mas, em função do que se revelou depois, melhor mesmo é ficar com o pé atrásâ€.

Credibilidade em xeque Falência da Enron deixa um rastro de perda entre os participantes de seu fundo de pensão, o 401 (k), e governo norte-americano estuda mudar as regras da poupança previdenciária

Edição 111

A derrocada da Enron Corp., gigante norte-americana e maior distribuidora de energia elétrica do mundo, traz à tona uma questão que nos últimos tempos vem atormentando os patrocinadores de fundos de pensão no mundo: investir em ações da própria companhia é um bom negócio para os funcionários? Depois da Federal Mogul, fabricante de peças automotivas nos EUA, que, antevendo problemas mais sérios, congelou, em meados do segundo semestre do ano passado, a opção de investimentos para os funcionários e os impedi

Consenso da indústria

Edição 111

Perfil agressivo tem 25% em ações
Investidor Institucional está mudando a sua pesquisa quinzenal, passando a oferecer aos nossos leitores a partir de agora três consensos de carteira de investimento (conservadora, moderada e agressiva), que representam a média de alocação das assets. Essas três carteiras foram montadas a partir das informações fornecidas pelas próprias instituições sobre como estariam alocando seus recursos para esses três perfis de risco num período de 30 dias.

PLC 9 só no próximo governo? Com a entrada em recesso da Câmara dos Deputados em 15 de dezembro, aumentam as dúvidas sobre a aprovação da Lei Complementar ainda na gestão de Fernando Henrique

Edição 110

Considerado o primeiro passo no sentido de redesenhar a previdência do setor público, a criação de fundos de complementação para servidores da União, Estados e Municípios continua emperrada na Câmara dos Deputados depois de dois anos e meio de muita polêmica e pouca mobilização política. O principal ponto de entrave que atrasou a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 9 refere-se ao tipo de plano – que pode ser de contribuição definida ou benefício definido.
“Não há lógica em o governo apr

Pimentel aposta na integração Plano de gestão do novo presidente da Abrapp prevê maior participação das regionais

Edição 110

Com 68 votos de diferença, de um total de 217 votantes, Fernando Pimentel, da chapa “Gestão Participativaâ€, venceu o atual presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Carlos Duarte Caldas, e vai presidir a entidade no triênio 2002/2004, tendo como vice Reginaldo José Camilo, da Fundação Itaubanco.
Na primeira eleição eletrônica da história da associação, em que as afiliadas puderam votar pela Internet, o diretor-presidente da Fundação Sistel de Segu

Decisão no limiar de 2002 Apostando numa reviravolta no judiciário, fundações deixaram para o último instante a decisão de aderir ao regime especial

Edição 110

Envoltos em grande dúvida sobre as implicações da MP 2.222 e uma boa dose de expectativa, a maioria dos fundos de pensão fechados chegou ao final de 2001 em meio a um impasse: aderir ou não ao Regime Especial de Tributação (RET) proposto pela Medida Provisória 2.222 de setembro passado, cujo prazo esgotava-se em 31 de dezembro. Esta MP permite condições favoráveis no pagamento dos impostos acumulados ao longo dos anos pelas fundações desde que essas renunciem às ações impetradas na defesa da imunidade trib

Seguro para os dirigentes Fundações e associações iniciam a procura pelo seguro de responsabilidade para proteger o patrimônio de seus gestores, um movimento que tende a se intensificar nos próximos meses

Edição 110

A partir da promulgação da lei complementar 109, de Janeiro de 2001, aumentou bastante a procura do seguro de responsabilidade para os dirigentes de fundos de pensão. Juntamente com as resoluções 2.222 e 2.829 do Banco Central, a LC 109 determina a responsabilização pessoal dos administradores dos fundos, inclusive, aplicando multas e penalidades diretamente aos mesmos, conselheiros e diretores, em casos de eventuais falhas ou omissões na administração dos recursos. A legislação estabelece que “a multa ser

Cataguazes terceiriza gestão dos ativos e passivos Em busca de gestão mais profissional de ativos e passivos, Grupo Cataguazes Leopoldina transfere R$ 90 milhões para especialistas

Edição 110

As empresas do Grupo Cataguazes Leopoldina estão terceirizando a gestão dos ativos e dos passivos dos seus quatro fundos de pensão. Os fundos de pensão da Energipe (Energus), da Saelpa (Funasa), da Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina (fundo multipatrocinado HSBC) e da Celbe (multipatrocinado BB) vão transferir seus recursos, num total de R$ 90 milhões, para serem geridos pela Unibanco Asset Management (UAM), enquanto a administração do passivo das quatro fundações será feita pela Prever Consult, em

Reforma na carteira de imóveis Valia reestrutura carteira, corta custos pela metade e aumenta rentabilidade de 9% para 19% entre 1995 e 2001

Edição 110

Graças a uma nova estratégia de investimentos implantada em 1995, a Valia tem conseguido promover um rejuvenescimento de sua carteira de imóveis. A idade média dos empreendimentos em carteira caiu de 15 a 20 anos para entre 7 e 8 anos nesse período. A rentabilidade também foi beneficiada com o novo modelo de investimentos, que priorizou a venda de imóveis antigos, mal localizados e com baixo retorno, e a aquisição de empreendimentos modernos, bem localizados e mais rentáveis: com isso, saltou da média de 9