Mainnav

Efeito dominó da Enron agora atinge os fundos de pensão O rombo provocou efeito em cascata e atinge em cheio os que investiram nas ações da gigante americana do setor elétrico

Edição 112

Depois de causar um prejuízo incalculável para os participantes de seu fundo de pensão, a ex-gigante do setor de energia, Enron Corp, é agora acusada pelos seis maiores fundos públicos do Estado da Califórnia pelos prejuízos acumulados de US$ 250 milhões. Após atingir a cotação máxima de US$ 90,75 por ação, durante a crise energética do estado em 2000, os papéis da companhia se desvalorizaram – entre alegações de fraude contábil e acordos confidenciais – até chegar aos atuais US$ 0,25.
Somente o fundo

Consenso da indústria

Edição 112

ASSET ALOCATION MÉDIO CONSERVADOR
O IC-Conservador, índice que reflete a variação da carteira de consenso conservadora entre 16 de janeiro e 01 de fevereiro, caiu 0,01% para 99,99 pontos (gráfico 3). A variação do índice é medida pelos indicadores Ibmex/Valor; CDI; Dólar Ptax; e Ibovespa. No novo consenso apontado pela pesquisa, válido para o perídodo entre 01 e 28 de fevereiro, a alocação para ativos prefixados ficou em 15,81%, para pós-fixados 76,99%, para câmbio 4,56% e para ações 2,65% (gráfico 1)

Pulverização comprometida

Edição 111

A falta de novos participantes emperra o crescimento das negociações no mercado secundário de debêntures. E, quanto menor o número de participantes, menor a transparência deste mercado. Os dirigentes de fundos de pensão citam como um dos fatores que inibem o crescimento desse mercado o fato de os próprios bancos “encarteirarem†grande parte – e até mesmo integralmente – das emissões que eles próprios coordenam. Dos R$ 15,2 bilhões das emissões feitas no ano passado, cerca de R$ 8 bilhões foram encarteirada

Debêntures largam bem em 2002 Temor de dificuldades de captação no segundo semestre, por conta principalmente das eleições, estimula emissões neste início de ano, que já são quase metade do registrado em 2001

Edição 111

As emissões de debêntures em 2002 devem ficar concentradas no primeiro semestre. O mês de janeiro já contabiliza um volume de R$ 4,5 bilhões, que equivale à quase 30% do volume que realmente foi ofertado aos investidores em 2001. O mercado estima que dos R$ 15,2 bilhões das emissões feitas no ano passado, cerca de R$ 8 bilhões foram encarteiradas pelas próprias instituições emissoras dos papéis.
De acordo com os especialistas, os investidores estão antecipando as emissões de debêntures para o início d

Efeito Tostines no mercado secundário de debêntures A dúvida é: o investidor não negocia porque não tem papéis, ou não têm papéis porque o investidor não negocia?

Edição 111

A Bovespa está sugerindo algumas mudanças à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para incrementar o mercado secundário de debêntures. Uma delas, que já está sendo avaliada pela CVM, deve entrar em audiência pública nos próximos dias. Trata-se da simplificação e padronização do contrato (escrituração) das debêntures, que determina a relação entre a empresa emissora e o investidor. A proposta prevê a fixação de um preço unitário da debênture (R$ 1 mil) e a padronização do cálculo de remuneração. Hoje, não e

Fundações cumprem o prazo Nos próximos dias a SPC terá o mapeamento completo das custódias das fundações, mas somente com o DAIEA será possível avaliar o impacto da medida junto às pequenas fundações

Edição 111

Os trinta maiores fundos de pensão do País fecharam os contratos da custódia centralizada dentro do prazo estipulado pela Secretaria de Previdência Complementar, 31 de dezembro. Segundo o coordenador de investimentos da SPC, Fábio Ohara Ishigami, o primeiro mapeamento da contratação do custodiante central foi positivo.
Entre as 15 maiores fundações, Previ (1º), Centrus (6º) e Real Grandeza (12º) deixaram para fechar a custódia quase no último minuto. O fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil

Everardo tira o “bode da sala†Acuados pela MP 2.222, os fundos de pensão já trabalham com o cenário de perda de imunidade. Agora, o empenho não está em não pagar, mas em pagar o menos possível

Edição 111

O Governo nunca teve à frente da Receita Federal um profissional tão eficiente em sua tarefa de arrecadar quanto Everardo Maciel. Pode-se até questionar os aspectos legais da sua MP 2.222, que prevê a cobrança do IR dos fundos de pensão, mas não se pode negar que a estratégia adotada por ele foi meticulosamente perspicaz: colocar os fundos de pensão contra a parede para, posteriormente, graças a algumas concessões, forçá-los a negociar a partir de suas bases. Em outras palavras, ele colocou o “bode na sala

Dúvidas protelam decisão Mais uma vez, fundos adiam posicionamento à espera de um milagre e de mais esclarecimentos

Edição 111

Embora a Receita tenha considerado baixa a adesão ao primeiro RET, de 31 de dezembro, a ponto de cogitar a extensão do prazo para 28 de fevereiro, o titular da Secretaria de Previdência Complementar, José Roberto Ferreira Savóia, comemorou os números apresentados pela Abrapp: das 186 entidades consultadas pela Abrapp, 15 não haviam aderido. “A adesão foi muito expressiva e mostra um amadurecimento das fundações na questão do tratamento tributárioâ€, avaliou, enfatizando que quase todas as grandes fundações

Baixa tensão no segmento elétrico Mesmo com o racionamento, fundos de pensão lucraram com ações de empresas de eletricidade. A ordem é manter a aposta

Edição 111

Surpreendentemente, o desempenho das ações do setor elétrico num ano marcado pela contenção de energia elétrica foi melhor do que se podia esperar em 2001. O racionamento não foi tão rigoroso quanto precificado inicialmente nas ações negociadas em Bolsa, e a política do governo de recuperar as margens das empresas por meio do aumento das tarifas acabou estimulando a alta dos papéis, especialmente no final do ano. O Ãndice de Energia Elétrica (IEE) chegou a cair 25,6% (4 de outubro), mas encerrou o ano com

Expectativas adiadas na Governança Corporativa Sete meses depois, quem aderiu ao Nível 1 de negociação na Bolsa de Valores ainda não tem muito o que comemorar

Edição 111

A adoção de regras mais transparentes e de boa governança corporativa não garantiram a valorização das ações em Bolsa. Pelo menos é o que mostra pesquisa feita pela Economática para a Investidor Institucional. Dos 24 papéis preferenciais e ordinários, correspondentes a 19 empresas que aderiram ao Nível 1 de negociação na Bovespa – e fazem parte do Ãndice de Governança Corporativa (IGC) –, apenas 10 subiram em 2001; 14 encerraram o ano em queda.
Dos papéis que caíram, alguns registraram desvalorização