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Teles na bacia das almas Fundos de pensão podem aproveitar a existência de ativos depreciados de companhias para participarem de novo processo de fusões e aquisições, segundo análise do Yankee Group

Edição 120

A crise no setor de telecomunicações pode ser uma boa oportunidade para os fundos de pensão brasileiros irem às compras, em busca de ativos depreciados. Uma das feridas mais expostas dessa crise é o penoso processo de renegociação da dívida de US$ 1,7 bilhão da BCP com instituições financeiras, as quais hoje discutem apenas o tamanho dos prejuízos que vão ter de engolir e não a sua existência. Outra face visível da crise é a rápida deterioração do valor de mercado da Embratel, que em apenas 1 dia caiu de R

Prá não dançar o tango... Países discutem internacionalização das carteiras dos fundos de pensão para evitar crises como a da Argentina, onde as fundações ficaram carregadas de títulos do governo

Edição 120

Com o sistema previdenciário em colapso, a situação da Ar-gentina suscita debates em vários países vizinhos. Na tentativa de evitar o mesmo caminho dos irmãos do Prata, o Brasil e outros países como México e Peru discutem a necessidade de internacionalizar uma parte das carteiras de investimentos dos seus fundos de pensão.
Na Argentina, a crise começou a se anunciar no final de 2000, quando o governo chamou os gestores de fundos das Administradoras de Fondos de Jubilaciones y Pensiones (AFJP) para aju

Asset allocation

Edição 120

Carteira Conservadora (asset allocation médio entre 1º de julho e 30 de julho)O asset alocation médio da indústria de gestão de recursos para uma carteira conservadora, para o período entre 1º de julho e 30 de julho, é de 17,52% em prefixados, 75,48% em pós-fixados, 4,42% em câmbio e 2,58% em ações (ver tabela 1). No caso das alocações em prefixados, as projeções variaram de um mínimo de 0% até um máximo de 70%; no caso de pós-fixado, a variação ficou entre um mínimo de 20% e um máximo de 100%; em câmbio a

Renda fixa em alta Na tentativa de recuperar perdas na renda variável, os fundos de pensão aumentaram as suas aplicações em ativos de renda fixa durante o ano passado

Edição 119

Os fundos de pensão reduziram em 5,2 pontos percentuais suas aplicações no segmento de ações entre 2001 e 2000, passando de 23,6% para 18,4% do total dos investimentos. Essa redução de pontos percentuais é ainda mais significativa considerando-se que o total de recursos investidos pelos fundos de pensão aumentou no período. Assim, apenas para manter-se no mesmo nível do ano anterior, acompanhando o crescimento de 18,8% dos investimentos totais, as aplicações em ações teriam que ter batido em R$ R$ 36,4 bil

Abipem promete fazer barulho Nova presidente da associação, escolhida em eleição de chapa única, prega estilo mais agressivo de administração

Edição 119

A próxima gestão da Associação Brasileira de Institutos de Previdência de Estados e Municípios (Abipem) promete ser regada a muita pimenta e discussão. Eleita primeira mulher presidente da entidade por 23 Estados e 280 municípios, a paraibana Izinete Bento Brasil construiu, durante toda sua campanha, um discurso pregando a continuação do trabalho do presidente anterior, Rômulo Augusto Penina, mas prometendo ao mesmo tempo inaugurar na política da associação um estilo mais agressivo. A eleição da chapa-únic

Tudo sob controle na fundação da Volks Mudanças na administração da área de investimentos permitiu reduzir oscilações bruscas na rentabilidade da fundação

Edição 119

Ter “confiança é ótimo, controle é melhor”. Com esse ditado alemão na cabeça, a Volkswagen Previdência Privada (VWPP) partiu para uma remodelação total da sua atividade de investimentos, contratando a Mellon Brascan como um super-xerife encarregado de cuidar de todo o operacional da área, que envolve desde a checagem dos negócios realizados até a marcação a mercado dos papéis, o controle de risco das aplicações e o relacionamento com os gestores externos. Com isso, os movimentos dos seis gestores passaram

A meta atuarial em risco ... Os prejuízos dos fundos na marcação a mercado podem ser revertidos, mantendo-se as posições, mas o problema é que a volatilidade do mercado deve continuar

Edição 119

A marcação a mercado das carteiras, a partir do dia 31 de maio, trouxe uma nova dor de cabeça aos fundos de pensão, além daquela representada pela queda das cotas dos fundos de investimento. É que, com o novo mecanismo, o cumprimento da meta atuarial de 2002 torna-se ainda mais difícil, caso persistam as incertezas em relação à eleição presidencial, à capacidade de pagamento das dívidas do Governo e à subida do risco País. “O mercado ficou estressado, mas a culpa não é da marcação a mercado”, diz o consult

Maior procura por fundos exclusivos Com a instabilidade das cotas, fundações ampliam o espaço dos fundos exclusivos

Edição 119

Como os fundos exclusivos não são obrigados a marcar a mercado e não tiveram perdas com a nova marcação, o diretor do Instituto Brasileiro de Atuária, Heitor Rigueira, acha que fica ainda mais fortalecida a tendência de migração de fundos abertos para exclusivos. Este tipo de investimento é mais vantajoso porque a fundação (que é a única cotista do fundo) não corre o risco de sofrer perdas devido aos saques de outros aplicadores, como ocorre em fundos abertos.
Depois das perdas nos fundos abertos, a f

Fundações preferem a marcação da Andima Para formar o preço dos títulos públicos, Andima inclui também as empresas de asset na pesquisa

Edição 119

A marcação a mercado de títulos públicos, feita pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima), já virou benchmark para as fundações. Isso porque inclui todas as expectativas e vencimentos, até mesmo daqueles papéis menos líquidos. Até o mês passado, esse trabalho de coleta da cotação diária de títulos cambiais indexados ao IGP-M, LTNs e LFTs incluia apenas os 25 dealers do Banco Central e mais dois brokers do mercado. Agora, com a nova marcação a mercado difundida por toda a indústri

Piauí prepara consórcio Dos 221 municípios do estado, 120 já aderiram ao sistema previdenciário municipal, que deve ser inaugurado até o mês de novembro. A expectativa de arrecadação é de até R$ 12 milhões

Edição 119

A Associação Piauiense de Municípios (APPM), que tenta montar no estado um consórcio previdenciário municipal semelhante ao criado pelo estado de Pernambuco dois meses atrás, já obteve a adesão de 120 dos 221 municípios piauienses. Desses, seis já conseguiram aprovar em suas respectivas Câmaras Municipais o projeto para fazer parte do consórcio. A expectativa do presidente da APPM, José de Andrade Maia Filho, é que o consórcio possa ser inaugurado até novembro.
A montagem do consórcio está a cargo da