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Crescimento à vista

Edição 142

Perspectivas 2004 - Eduardo Bom Angelo é economista e presidente da Brasilprev

As perspectivas para a economia brasileira em 2004 são as melhores desde que se iniciou o novo século. Apoiado num cenário externo muito favorável, encerrado o ciclo de mudanças ministeriais e com as principais variáveis macroeconômicas internas ajustadas, o Brasil tem todas as condições dadas para voltar a crescer. No front externo as taxas de juros devem permanecer baixas, o que favorece a demanda por ativos de maior r

Incertezas reduzidas

Edição 142

Perspectivas 2004 - Marcelo Bonini é diretor de Gestão de Recursos de Terceiros da Caixa Econômica Federal

Os ativos brasileiros tiveram uma rápida valorização nos últimos meses. Essa valorização surpreendeu vários analistas do mercado. Em julho/03, seria bastante improvável que alguém trabalhasse com um cenário para o Ibovespa em 22.000 pontos para o final do ano. Os mais otimistas projetavam o índice entre 18.000 e 19.000 pontos.
O risco país, entre julho e agosto, ficou próximo a 750 ponto

Brasil: variadas realidades

Edição 142

Perspectivas 2004 - Sandra M. Garcia de Oliveira, Ã© presidente da ANEPREM – Assoc. Nacional de Entid. de Previdência Municipal.

Ao despertar do ano 2004, quando a Previdência Social pátria ultrapassa a condição de octogenária, completando 81 anos de criação em 24 de janeiro do corrente, trabalhadores no serviço público e privado, gestores de previdência, dirigentes previdenciários, administradores públicos e toda a sociedade se deparam com novas regras em função da Emenda Constitucional nº 41,

Requião demite diretoria da fundação Copel Alegação é que compra de debêntures da Econorte, Ecosul e Ulbra foi um mau negócio para o fundo de pensão

Edição 141

A compra de debêntures das concessionárias de rodovias Econorte e Ecosul e da Universidade Luterana Brasileira (Ulbra) derrubou, na última semana de novembro, a diretoria da fundação Copel. A demissão do presidente e dos diretores financeiro, de administração e seguridade foi pedida pelo governador do Estado, Roberto Requião que, segundo assessores, julgou inadmissível um fundo de pensão patrocinado por uma estatal adquirir papéis de empresas com as quais o governo estadual se encontra em litígio

Um passo largo demais A superintendente da Telos, Solange Paiva Vieira, anuncia a intenção de comprar o controle da patrocinadora Embratel e acaba demitida uma semana depois

Edição 141

A demissão da superintendente da Telos, Solange Paiva Vieira, jogou um balde de água fria na estratégia que vinha sendo desenhada pelo management da empresa de comum acordo com a direção da fundação, de adquirir em parceria com outros investidores os 53% do capital votante de Embratel. Uma semana depois de anunciar publicamente a decisão de participar do leilão de venda da empresa, Solange foi sumariamente demitida pelo Conselho Deliberativo da Telos, num dos episódios mais sórdidos já vivenciados naquela

De olho na governança Empresas interessadas em atrair a atenção dos fundos de pensão, assim como seus polpudos investimentos, adotam normas de transparência e de boa governança

Edição 141

Dois eventos, separados por menos de 72 horas, podem indicar os atalhos que têm a capacidade de apressar o estreitamento da fronteira que separa o exigente grupo de clientes formado pelos fundos de pensão e o ainda verde mercado brasileiro de capitais. Na sexta-feira, o principal executivo da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, abriu o pregão da Bolsa de Valores de São Paulo. Foi a estréia da gigante exportadora brasileira, dona de um valor de mercado equivalente a US$ 20 bilhões, no Nível 1 de Gove

Novas regras agradam Os dirigentes dos fundos de pensão gostaram das regras estabelecidas pelo Conselho de Gestão para a portabilidade e o vesting, mas os participantes esperavam mais

Edição 140

As novas regras de portabilidade e benefício proporcional diferido (vesting) agradaram o sistema de fundos de pensão e suas patrocinadoras. Os dispositivos foram regulamentados em reunião do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) ocorrida no final de outubro passado, através da Resolução nº 6 que também trouxe alterações nas regulamentações do autopatrocínio e do resgate de reservas. As principais definições são a carência de três anos de permanência no plano para obter o direito à portabili

Rodízio por tabela A exigência do rodízio de auditoria entre as empresas de capital aberto deve levar várias fundações, auditadas pela mesma firma da patrocinadora, a mudarem também

Edição 140

Os fundos de pensão, assim como as companhias abertas, estão se preparando para importantes mudanças em suas auditorias. Embora o primeiro rodízio nas auditorias das fundações só vá acontecer em 2006, repetindo-se a partir daí a cada quatro anos, na prática muitas devem começar as mudanças já no ano que vem. É que várias fundações contratam a mesma auditoria das suas patrocinadoras, as quais terão que ser substituídas em 2004 sempre que operarem com a companhia há mais de 5 anos, conforme determina a Instr

Dinheiro do Bird para a previdência municipal Programa conjunto do Bird e Ministério da Previdência disponibilizará US$ 10 milhões para 26 municípios

Edição 140

O ministério da Previdência Social e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) assinaram, no início de outubro, um contrato do Programa de Apoio à Reforma Previdenciária dos Municípios, avaliado em US$ 10 milhões – 50% dos quais alocados pelo órgão internacional e o restante pela União. Conhecido como PrevMunicípios, o programa, que tem duração até junho de 2006, vai beneficiar 26 institutos de previdência, entre os quais o do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Goiânia.

Mellon com foco ajustado no lucro Asset direcionou a área de gestão para os clientes private, que pagam melhores taxas

Edição 140

Quando a Mellon resolveu redirecionar suas atividades na área de gestão de recursos de terceiros, no início de 2002, de clientes institucionais para pessoas físicas de alta renda, a decisão parecia meio maluca. Afinal, a origem da empresa no Brasil tinha sido justamente os institucionais. Mas, ao nível a que tinham chegado as taxas de administração naquele momento, a escolha não poderia ser outra. “Temos metas de rentabilidade e as taxas pagas pelos institucionais não permitiam cumprir essas metasâ€, afirma