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A nova cara da Previdência Depois de semanas marcadas por intensas negociações políticas, o presidente Lula anuncia a substituição de Ricardo Berzoini por Amir Lando no comando do Ministério da Previdência

Edição 142

Na dança das cadeiras da primeira reforma ministerial, o que mais vem preocupando o sistema de fundos de pensão não foi a substi-tuição do Ministro da Previdência Ricardo Berzoini (PT-SP) pelo senador Amir Lando (PMDB-RO), que tomou posse no último dia 27 de janeiro. É certo que houve uma articulação das entidades representativas do sistema e principalmente de algumas forças do PT a favor da permanência de Berzoini à frente da pasta da previdência, mas seu remanejamento para o Ministério do Trabalho foi um

Gaúchos aderem à reforma Governo gaúcho alinha seu Instituto de Previdência com o modelo previsto na reforma da Previdência, esperando com isso reduzir o atual déficit que já soma R$ 234 milhões por mês

Edição 142

O governo gaúcho enviará no próximo dia 15 de fevereiro à Assembléia Legislativa do Estado, um projeto de lei complementar que reestrutura o sistema de previdência de seus 318,6 mil servidores, entre ativos, inativos e pensionistas. A iniciativa, que prevê o aumento das alíquotas de contribuição e da idade mínima para requisição do benefício, além da redução de 30% em pensões que ultrapassarem o teto de R$ 2.400, deixará o Rio Grande do Sul em harmonia com a reforma da Previdência aprovada no âmbito federa

A força da variável externa

Edição 142

Perspectivas 2004 - Alfredo Setúbal é vice-presidente executivo da área Mercado de Capitais do Banco Itaú

A expectativa de que a influência externa sobre os países emergentes permanecerá positiva nos próximos meses destaca-se como a variável determinante para a formação de um cenário otimista para o Brasil em 2004.
Lideradas pelos EUA (e com forte influência também da China), as principais economias desenvolvidas vão consolidando trajetória de retomada econômica sincronizada, que deslocará as

Surfando na liquidez

Edição 142

Perspectivas 2004 - Walter Brasil Mundell é vice-presidente de investimentos da SulAmérica

O cenário parece promissor para o Brasil em 2004, com grande possibilidade de avançar ainda mais em 2005.
Contudo, essa expectativa decorre, em grande parte, das condições internacionais, e não dos acertos locais da política econômica. O maior mérito do governo, até agora, foi manter as políticas monetária, fiscal e cambial do governo anterior. Seu maior pecado foi agir firmemente para diminuir a auton

Transparência e liberdade

Edição 142

Perspectivas 2004 - Adacir Reis é Secretário de Previdência Complementar

Em 2004, a agenda da Secretaria de Previdência Complementar para os fundos de pensão ancora-se em alguns eixos fundamentais.
O primeiro deles refere-se à conclusão dos trabalhos de aprimoramento de seus estatutos e regulamentos em face da nova legislação, dando aos fundos de pensão maior transparência e maior liberdade na formatação de planos previdenciários. Esse trabalho, que na verdade reflete a evolução e o amadureci

E peru, voa?

Edição 142

Perspectivas 2004 - Luiz Eduardo Assis é diretor do Investment Bank do HSBC

A conteceu de novo. De tempos em tempos, mercê dos baixos juros internacionais cujo comportamento obedece a uma lógica própria, os países emergentes são inundados por uma generosa onda de liquidez. Por mais que seja possível marcar os pontos em comum destes ciclos que alteram radicalmente o fluxo de capitais, o que sugere seu caráter temporário, as reações dos governos, qualquer governo, são as mesmas. Ao primeiro sinal de

Juros em ritmo de queda

Edição 142

Perspectivas 2004 - Robert VanDijk é diretor superintendente da BRAM - Bradesco Asset Management

A liquidez internacional continuará elevada, o nível e aversão a risco deverá se acomodar em patamares ligeiramente abaixo dos atuais, e as linhas gerais de política econômica doméstica serão preservadas. São estes os pressupostos sobre os quais se baseou a elaboração de nossos cenários. Oferta de financiamento externo permitirá ao Brasil cobrir seu fluxo de necessidades em moeda estrangeira. Trata-se d

O ano do ajuste micro

Edição 142

Perspectivas 2004 - Alexandre Mathias é diretor executivo do Unibanco Asset Management

O Governo Lula começou sob um contexto de grande incerteza. Por isso, ao longo de 2003, a principal batalha foi disputada no campo macroeconômico. A firmeza nos compromissos com a austeridade fiscal e com o regime de metas para a inflação foram ingredientes essenciais para a recuperação da confiança.
Neste início de 2004, a economia exibe um grau de ajuste macroeconômico que há muito não havia. A crise camb

Dá para repetir 2003?

Edição 142

Perspectivas 2004 - Marco Antonio Fichtner é diretor-executivo da Votorantim Asset Management

Quando olhamos para 2004 e buscamos as melhores alternativas de aplicação, dificilmente conseguimos nos afastar das referências de rentabilidade dos períodos passados. E, nos anos anteriores, a rentabilidade dos títulos públicos bateu um conjunto grande de outros ativos. Ao reunirmos a rentabilidade destes papéis mais a reversão positiva do cenário de 2003, tivemos oportunidade de obter resultados expressi

O ano da virada

Edição 142

Perspectivas 2004 - Hugo Penteado é economista-chefe do ABN AMRO Asset Management

O mercado financeiro deve seguir a realidade e não inventá-la. A realidade é construída por um universo muito mais amplo mas os dois mundos - real e financeiro - se cruzam o tempo todo. Os preços dos ativos financeiros, em que são feitos os investimentos dentro dos mais diferenciados objetivos, obedecem aos seguintes postulados:
nos preços dependem das teses de mercado não da nossa visão individual,
no viés