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Nova política para os fundos sob intervenção Itaú, HSBC e BNP fazem uma gestão conservadora e, agora, querem procurar a SPC para propor mudanças

Edição 145

Uma revisão na conservadora gestão do patrimônio das fundações que sofreram intervenção em 2001 começa a ser discutida entre o Itaú, HSBC e BNP. Há quase três anos, a serem completados em junho próximo, este pool de instituições (que venceu uma concorrida licitação para administrar R$ 640 milhões – R$ 447 milhões em renda fixa e R$ 193 milhões em renda variável) gerencia os recursos da mesma maneira: renda fixa atrelada ao DI e renda variável, ao Ibovespa.
Segundo o diretor do HSBC Marcos de Callis, h

Sem auditoria de gestão Ibracon orienta a volta da auditoria de gestão às vésperas da entrega das demonstrações contábeis das fundações. Surpresa na SPC, que agora busca desfazer a confusão

Edição 144

Às vésperas de entregar as demonstrações contábeis, cujo prazo ia até o último dia 10 de março, os fundos de pensão foram pegos de surpresa com uma exigência que consideravam morta. Uma orientação do Instituto Brasileiro de Contabilidade (Ibracon), definida no comunicado técnico número 2 de 20 de fevereiro passado, causou confusão ao pretender ressuscitar a auditoria de gestão. A Secretaria de Previdência Complementar (SPC) tentou contornar a situação emitindo uma circular, de número 2 de 4 de março, mas o

Proteção para executivos A venda de seguros de responsabilidade civil dobrou em 2003 e deve manter o ritmo este ano. As fundações aumentam sua participação e ajudam a expandir a carteira

Edição 144

A Lei Complementar 109, aliada aos escândalos das companhias Enron, WorldCom e Parmalat e ao endurecimento do Novo Código Civil, acabaram promovendo um crescimento recorde no número de vendas de seguros de responsabilidade civil para diretores, conselheiros e presidentes de empresas e fundos de pensão em 2003. Esse tipo de seguro protege o patrimônio dos diretores e conselheiros de empresas e fundos de pensão em casos de processos judiciais sofridos em decorrência do exercício da função.
“O mercado do

A primeira PPP vem do Sul Celos e Celesc preparam construção de PCHs já nos moldes do novo modelo de Parceria Público-Privada

Edição 144

Nem Previ, nem Petros, nem Funcef. Não sairá das grandes fundações brasileiras o primeiro projeto de Parceria Público-Privada (PPP). Celos, o fundo de pensão dos funcionários da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), vai construir algumas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) dentro desse novo modelo de parceria. O objetivo é gerar até 200 megawatts (MW) – 50% do potencial hidrelétrico do estado. Por conceito, cada PCH pode gerar no máximo 30 MW.
O pontapé inicial foi dado antes mesmo da apro

Muitos ovos e poucas cestas A manutenção da queda dos juros faz com que outros investimentos comecem a ser avaliados pelos gestores

Edição 144

Parceria Público-Privada (PPP), Certificado de Recebível Imobiliário (CRI), fundo imobiliário, private equity, fundo de recebíveis, Cédula de Crédito Imobiliário (CCI). Estes são alguns dos investimentos que começam a fazer parte do dia-a-dia das fundações. Se não de maneira efetiva, pelo menos no que se refere à pesquisa destes instrumentos e suas legislações.
Não é de hoje que a queda da taxa básica de juros – atualmente em 16,25% ao ano – tem chamado a atenção dos gestores de recursos dos fundos de

Retorno em grande estilo SPC aprovou 200 novos planos multipatrocinados durante o ano de 2003, contra apenas 35 planos em 2002. Sinalização positiva do governo e agilidade do órgão fiscalizador ajudaram

Edição 143

Aclara preferência do governo pelos fundos de pensão fechados, aliada a uma maior estruturação e agilidade da SPC na aprovação de planos novos, está dinamizando o ambiente dos fundos multipatrocinados. Apenas em 2003, primeiro ano do novo governo, foram aprovados 200 multipatrocínios, contra 35 em 2002. “Voltamos ao tempo das vacas gordas, como foi o ano de 2000, quando nós conseguíamos aprovar entre 14 e 15 novos planos por anoâ€, diz o diretor de previdência fechada do HSBC, Rogério Aguirre.

Um bom ano para os fundos de pensão Os resultados do ano passado representaram um alívio para os dirigentes das fundações, após três anos fracos

Edição 143

Tudo conspirou a favor dos fundos de pensão em 2003. Como se não bastassem os avanços na regulamentação do sistema, com o surgimento, por exemplo, dos fundos de instituidores, e a melhoria do relacionamento com o governo federal, mais especificamente com a Secretaria de Previdência Complementar, as fundações também estão comemorando os excelentes desempenhos de seus investimentos no ano passado. A média de rentabilidade global das carteiras foi de 31,89%, segundo informações dos clientes da Merce

Santa Catarina prepara sua nova previdência Reformulação do sistema previdenciário permitirá reduzir o atual déficit de R$ 58 milhões por mês

Edição 143

Até o final do primeiro semestre deste ano, Santa Catarina deve apresentar o novo modelo previdenciário do estado. Responsável por déficits mensais de R$ 58 milhões e bancando somente pensões, o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPESC) deve ter sua política reformulada para receber os pouco mais de 33 mil servidores aposentados e livrar, a longo prazo, o tesouro estatal do aporte de recursos. O consório de empresas que fará o desenho do novo plano será escolhido até o final de fevereiro

Regra ou exceção? Montagem correta permite que os investidores do fundo de recebíveis da Parmalat recebam o dinheiro de volta, apesar dos escândalos e ameaça de quebra da empresa

Edição 143

O Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) da Parmalat atravessou galhardamente a crise financeira da empresa, que parece caminhar a passos largos para a falência. Os cotistas que tinham arriscado seus ativos de longo prazo no fundo assistiram à impávida resistência da sua blindagem contra os problemas enfrentados por uma das mais vigorosas sociedades anônimas de origem italiana, que nos últimos meses viu-se envolvida num tiroteio de camuflagens contábeis, transferências fictícias e outros tru

Fim da lua-de-mel entre Mellon e Petros Fundo de pensão tira das mãos do banco administração fiduciária da carteira de mais de R$ 21 bilhões

Edição 143

Não durou mais do que três ou quatro meses a lua-de-mel entre a Mellon e a Petros, unidas no final de 2002 por um contrato de administração fiduciária de ativos. Assinado em novembro de 2002 pela antiga diretoria da Petros, o contrato previa que o controle fiduciário de todas as atividades de investimento do fundo de pensão seriam feitas pela Mellon. Isso envolvia recursos da ordem de R$ 17 bilhões, na época, que em dezembro do ano passado, quando o contrato foi destratado, já superava a casa dos R$ 21 bil