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Operação desmonte Na maior reestruturação desde a privatização do sistema Telebrás, a Sistel deve ser desmembrada e as atuais patrocinadoras devem criar seus próprios fundos

Edição 147

Neste mês de julho, a Telemar, a maior empresa privada do País, com uma receita de R$ 18 bilhões, deve entrar na Secretaria de Previdência Complementar (SPC) com um pedido de criação de seu próprio fundo de pensão, para onde espera transferir os seus dois planos (um de benefício definido e outro de contribuição definida) que hoje estão abrigados sob o guarda-chuva da Sistel. Depois da Telemar, será a vez da Brasil Telecom e da Telefónica fazerem o mesmo, possivelmente ainda em julho ou agosto.
Dos 13

Fundos buscam ajuda para demobilizar Cresce a demanda por serviços de emmpresas especializadas na desmobilização deste segmento

Edição 147

Os fundos de pensão estão recorrendo cada vez mais à ajuda de especialistas para desovarem seus ativos imobiliários, que na maioria das vezes têm apresentado um retorno abaixo da média dos outros investimentos. Em conseqüência, as consultorias nessa área estão com trabalho dobrado e já desenvolveram ferramentas – que incluem parcerias e engenhosos softwares – para auxiliar nas decisões de desmobilização das carteiras.
A Sabesprev, por exemplo, contratou a empresa Consult, especializada em gestão patri

Fundações sem apetite Lançamento das ações da Gol, Natura e ALL é bem recebido pelo mercado, mas não entusiasma os fundos de pensão, que os acham papéis caros

Edição 147

A euforia tomou conta da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com a abertura de capital da Natura Cosméticos, Gol Linhas Aéreas e a América Latina Logística (ALL). As operações chamaram a atenção tanto pelo volume ofertado – cerca de R$ 1,5 bilhão (falta a oferta da ALL) – quanto pela forte procura dos investidores.
Em maio, a Natura Cosméticos vendeu 21,75% do seu capital, num total de R$ 678,2 milhões – uma procura dez vezes maior que a oferta. Em junho, foi a vez da Gol Linhas Aéreas ofertar 17,

Maioria cumpre prazo e envia relatório à SPC Dos 900 planos, 79% enviaram os dados que ajudarão a SPC a compor série histórica de análise de risco e meta atuarial

Edição 146

A Secretaria de Previdência Complementar (SPC) recebeu, até o último dia 7 de maio, prazo final para a entrega dos formulários de Divergência Não Planejada (DNP), 714 relatórios dos cerca de 900 esperados. Segundo Ricardo Pena Pinheiro, diretor do departamento de análise de investimento do órgão, os representantes das fundações que não entregaram a documentação, grande parte por problemas operacionais solicitaram, por meio de ofício, a prorrogação do prazo por 30 dias.
A data de entrega já havia sido

Fim da intervenção CEG, a patrocinadora, reconhece uma dívida de R$ 54,2 milhões e põe fim a uma história que começou há sete anos. Eleições iniciam nova fase da fundação

Edição 146

No dia 26 de maio, o clima na Gasius era de plena democracia. Após sete anos de intervenção, aconteceu a primeira eleição no fundo de pensão, para a escolha de representantes dos participantes da entidade. É verdade que o pleito esteve ameaçado – uma liminar impediu a votação em meados de abril, que contestava o prazo curto para inscrição dos candidatos –, mas cerca de 300 participantes finalmente elegeram seis colegas (três titulares e três suplentes) para os conselhos deliberativo e fiscal.
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Aerus vai pagar benefícios pelo Itaú A partir de junho, os benefícios serão concentrados no Itaú, gerando economia de R$ 8 milhões, em cinco anos

Edição 146

Engana-se quem pensa que a reestruturação do Instituto Aerus de Seguridade Social acabou quando a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) aprovou o novo regulamento da entidade, cuja principal inovação foi dar ao Grupo Varig, um dos patrocinadores do fundo, o direito de limitar suas contribuições apenas a coberturas dos benefícios de risco (pensão por morte, invalidez e auxílio-reclusão) e custeio administrativo relativo aos participantes ativos. A diretoria da entidade, liderada por Odilon Junqueira,

Meta atuarial em xeque Os fundos de pensão começam a questionar um dos seus mais antigos conceitos: a meta atuarial de 6%, porcentual adotado há mais de três décadas

Edição 145

Em meio ao exercício diário de adequar as contas ao novo cenário de queda de juros, que inclui reformulações na política de investimento e busca de alternativas de aplicação, os gestores de fundos de pensão e seus assessores começam a questionar, também, um número que já faz parte da história das fundações: a meta atuarial de 6% ao ano.
Embora a legislação não exija o alcance desse porcentual, o regulamento da maioria das fundações aponta para este número – mais INPC ou IGP-M – como objetivo de rentab

Capef retoma benefícios Funcionários e aposentados do Banco do Nordeste readquirem direitos perdidos em 1997, com a intervenção do fundo; patrocinadora aporta R$ 238 milhões

Edição 145

Chegou ao fim uma briga que se arrastava há mais de seis anos entre os funcionários e aposentados do Banco do Nordeste (BNB) e o seu fundo de pensão – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste (Capef). Nomeada em abril do ano passado, a nova diretoria do fundo começou um árduo processo de negociação com a patrocinadora e com os participantes para reincorporar direitos e benefícios que tinham sido suspensos desde agosto de 1997, com a intervenção da Capef. “Foram oito meses de discussões, m

Previ comemora 100 anos e revê investimentos Fundação monta estratégia para vender ativos e reduzir exposição na bolsa de valores, hoje em torno de 60%

Edição 145

Chegar aos 100 anos é um privilégio de raras instituições no Brasil. A Previ termina de ingressar nesse seleto grupo, ao comemorar seu centenário no dia 16 de abril passado. Com patrimônio de R$ 57,6 bilhões e mais de 75 mil participantes, o maior fundo de pensão do País atinge os 100 anos exibindo um perfil muito diferente daquele mostrado nas últimas décadas, quando por pressões governamentais acabou sendo a tábua de salvação de várias empresas problemáticas. Hoje, com o número de seus participantes inat

Direção da Embratel feliz com a Telmex Para vice-presidente da empresa, compra da empresa pelo Calais prejudicaria os acionistas minoritários

Edição 145

A decisão da corte de falência e concordatas de Nova York, de concordar com a venda da Embratel para a mexicana Telmex, corroborou o que esperava não só o mercado mas também a própria direção da empresa. Desde o início das negociações, tanto a direção da Embratel quanto a sua controladora, a MCI, deram sinais claros de que preferiam que a Telmex ficasse com o controle da companhia brasileira. O motivo é simples: se o outro concorrente no páreo – o consórcio brasileiro Calais, formado por Telefonica, Telema