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De olho no Fed e nos juros Com a perspectiva de alta volatilidade, grandes fundações como Funcef e Sistel se voltam para oportunidades na renda fixa doméstica

Maurício Marcellini, da Funcef
Maurício Marcellini, da Funcef

Edição 256

 

Atentas aos movimentos de enxugamento de liquidez que serão colocados em prática pelo Federal Reserve nos próximos meses, as fundações brasileiras não enxergam em 2014 um ano com uma volatilidade menor do que a observada ao longo do ano passado. Isso ocorre justamente em função da baixa previsibilidade que se tem sobre quais serão as reações do mercado conforme os estímulos do b

Com a corda no pescoço Com o resultado de 2013, um dos piores das duas últimas décadas, representantes insistem no aumento da tolerância de déficit de 10% para 15%

Antônio Fernando Gazzoni, da Gama
Antônio Fernando Gazzoni, da Gama

Edição 256

 

Com uma rentabilidade média de 1,26% negativa, segundo estimativas da Abrapp, o resultado de 2013 é um dos piores das últimas duas décadas. O único ano que tinha fechado com desempenho negativo desde 1995 foi o fatídico 2008, com menos 1,62%. Em termos absolutos não parece tão trágico, mas quando considerada uma meta atuarial média de 11,3% (INPC mais 5,75% ao ano), dá para estimar o tamanho do estrago no ano passado.

Não foi

Um conselho de peso Com Previ na presidência e a participação dos fundos dos servidores da União e do Estado de São Paulo, conselho da Abrapp terá maior peso político

Ricardo Pena, da Funpresp
Ricardo Pena, da Funpresp

Edição 256

 

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, foi escolhida para presidir o conselho deliberativo da Abrapp. O maior fundo de pensão brasileiro, com patrimônio de mais de R$ 160 bilhões, será representado no conselho por seu presidente, Dan Conrado. Junto com a Funcef, Petros, Fibra e um grupo de fundações, a Previ vinha defendendo junto à gestão anterior da Abrapp o fortalecimento do conselho deliberativo no processo decisório da associação.

Um ano memorável Enfim, um ano “win–win†para as fundações dos EUA: boa rentabilidade e queda dos passivos fizeram de 2013 o melhor dos últimos quinze anos

Edição 256

 

O ano de 2013 ficou marcado por uma recuperação mais consistente apresentada pela maior economia do globo, que fica evidente com as valorizações acima de 30% de seus principais índices acionários. Esse bom momento no nível da atividade dos Estados Unidos, como não poderia deixar de ser, teve impacto direto nos números dos fundos de pensão do país, que registraram no ano passado

Políticas incluem exterior Apesar da abertura das taxas de juros, fundos de pensão abrem novos limites para aplicações no exterior e estruturados para 2014 

Liege Oliveira Ayub, da Sabesprev
Liege Oliveira Ayub, da Sabesprev

Edição 256

 

Enquanto as incertezas quanto aos cenários dos mercados financeiros continuam em 2014, os fundos de pensão estão decididos a estrear em um novo segmento: os investimentos no exterior. Mesmo com a opção de aumento da alocação em títulos públicos, que vem ganhando força nos últimos meses com a abertura de taxas das NTN-Bs, são inúmeras as fundações que estão se preparando para inv

Médicos migram plano Com mais de R$ 300 milhões, plano de benefícios da Unimed BH é transferido da Petros para o fundo de pensão do sistema cooperativo

Helton Freitas, da Unimed BH
Helton Freitas, da Unimed BH

Edição 256

 

A Unimed de Belo Horizonte decidiu mudar a administração do plano de aposentadoria complementar oferecido aos médicos cooperados. Criado em 2008, o plano contava com administração do fundo de pensão da Petros, e já acumulava R$ 301 milhões, segundo dados de outubro de 2013 - o segundo maior plano instituído do país. Além da unidade de BH, fazem parte do mesmo plano a Unimed de F

O “X†da questão Carteiras passivas das fundações, indexadas ao Ibovespa, sofrem com exposição aos papeis da OGX 

Lauro Araújo, da LAS Consultoria
Lauro Araújo, da LAS Consultoria

Edição 255

 

O ano de 2013 não será esquecido facilmente pelos gestores de carteiras de fundos de pensão. Além da forte volatilidade que experimentaram na renda fixa ao longo do ano, os resultados de suas alocações em renda variável também não deram trégua. Muitos foram os fatores da economia doméstica e do cenário externo que não ajudaram a bolsa a performar. Um dos principais foi o impacto da derrocada de duas empresas do conglomerado EBX, o da petroleira OGX e o da empresa de construção naval OSX, amb

Transferência para multipatrocinado Multiprev recebe migração de planos como da empresa Atento e da indústria química TFL Brasil 

Rosângela Sales Jardim, da Metlife
Rosângela Sales Jardim, da Metlife

Edição 255

 

O fundo de pensão Multiprev, ligado à seguradora Metlife, está registrando a procura de empresas que desejam migrar seus planos de benefícios para uma entidade multipatrocinada. Os casos mais recentes foram os da empresa de call center Atento e da indústria química TFL do Brasil. Além destes casos já aprovados pela Previc – Superintendência Nacional de Previdência Complementar – o Multiprev participa atualmente do processo de seleção de oito outras empresas que pretendem migrar seus planos d

Um novo olhar é necessário Alternativas no exterior e maior participação da patrocinadora na definição das políticas de investimentos são necessidades apontadas para 2014

 8° Fórum Perspectivas 2014
8° Fórum Perspectivas 2014

Edição 255

 

Uma participação maior da patrocinadora na elaboração da política de investimento de seus fundos de pensão é de extrema importância no ano que vem, dado que o ambiente macroeconômico, principalmente doméstico, não deve se apresentar mais amigável do que em 2013. Essa é uma das avaliações dos agentes de mercado que participaram do 8° Fórum Perspectivas 2014 – Os Desafios de Compatibilizar Risco e Retorno, promovido pela revista Investidor Institucional. Realizado entre os dias 26 de novembro

Aumenta o risco judicial Levantamento feito pela consultoria CM2 indica crescimento do passivo com probabilidade de perda em ações legais contra as fundações

Claudio Munhoz, da CM2
Claudio Munhoz, da CM2

Edição 255

 

O passivo judicial decorrente de perdas prováveis de ações dos participantes contra os fundos de pensão registrou aumento de 22,62% entre dezembro de 2011 e 2012. É o que mostra um levantamento da consultoria CM2, do economista Cláudio Munhoz, realizado com 30 dos maiores fundos de pensão do país. O chamado exigível contingencial provável (com maior chance de perda da ação) saltou de R$ 7,41 bilhões para R$ 9,08 bilhões no período analisado. Além disso, a pesquis