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Em busca da diversificação Com taxa Selic nas mínimas e bolsas nas máximas históricas, as fundações são obrigadas a se voltar para alternativas menos óbvias

BACCON: interesse por fundos imobiliários
BACCON: interesse por fundos imobiliários

Diversificação é a bola da vez no segmento de fundos de pensão. A Fapes, fundação dos funcionários do BNDES, vai aumentar sua exposição a ativos internacionais em mais de três vezes até o final do ano. A EmbraerPrev acaba de estruturar um fundo de fundos imobiliário enquanto InfraPrev e Postalis apostam em multimercados. E até mesmo os Fundos de Participações (FIPs), cuja imagem foi bastante arranhada por acusações de envolvimento com corrupção feitas por agentes da Polícia Federal e membros da força-tarefa da Lava-Jato nos últimos anos, vol

Real Grandeza abraça o risco Entidade alavanca aplicações em renda variável e prepara a sua estreia em fundos multimercados e de investimentos no exterior

Fontes: rentabilidade recorde no primeiro semestre
Fontes: rentabilidade recorde no primeiro semestre

Poucas entidades fechadas de previdência complementar (EFPCs) vêm atuando de forma tão vigorosa nas pontas de compra e venda da bolsa de valores nos últimos tempos quanto a Real Grandeza. No início de 2018, quando as instituições do mercado, esbanjando otimismo, projetavam taxas de crescimento do PIB ao redor de 3% para o ano, o fundo de pensão dos empregados de Furnas e Eletrobras Termonuclear dava início a um forte processo de enxugamento que reduziu a sua carteira de renda variável, de R$ 1,79 bilhão em dezembro de 2017, em cerca de

Estratégias opostas Os dois maiores fundos de pensão do país, Previ e Petros, têm planos bem distintos para as suas carteiras de renda variável

Almeida: desconcentração da carteira de ações em curso na Previ
Almeida: desconcentração da carteira de ações em curso na Previ

Previ e Petros, as duas maiores entidades fechadas de previdência complementar (EFPCs) do país, se encontram em campos opostos de um mercado acionário que vive momentos de euforia e de grande expectativa com o recorde de R$ 29,3 bilhões em emissões registrado no primeiro semestre do ano. Detentora de uma carteira de investimentos de R$ 200,49 bilhões, a primeira traça como prioridade absoluta, a médio e longo prazos, uma sensível redução da fatia detida pela renda variável em seu total de investimentos, hoje da ordem de 48,30%. Já

Codep aprova retirada de patrocínio do Portus

A diretoria Executiva da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aprovou na sexta-feira (16/08) a retirada do patrocínio do Portus, o fundo de previdência complementar dos funcionários das Docas. Com isso, seria possível apartar compromissos e garantir que a estatal não assumirá dívidas e obrigações de outras patrocinadoras.

Para que a retirada do patrocínio seja efetivada, a proposta ainda deve ser aprovada pelo Conselho Administrativo da Codesp (Consad), que deve se reunir na próxima semana, e ser autorizada pela Secretaria

Desban lança planos setorial e familiar

Antes restrito a um plano de benefício definido (BD) e a outro de contribuição definida (CD), o cardápio da Fundação BDMG de Seguridade Social (Desban) acaba de ganhar dois reforços. Em 2 de agosto, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) aprovou, por intermédio das portarias 687 e 688, os regulamentos do Plano Setorial Desban, instituído pela Fundação Mineira de Software (Fumsoft), e de um plano familiar que tem como instituidora a Associação dos Funcionários do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (AFBDMG).

Lucio Capelletto confirmado no comando da Previc

Como a Investidor Institucional havia antecipado no último dia 13, Lucio Rodrigues Capelletto é o novo titular da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). A nomeação foi chancelada pela Portaria 2.227 da Casa Civil da Presidência da República, publicada nesta terça-feira (20/08) no Diário Oficial da União.

Servidor de carreira do Banco Central e doutor em controladoria e contabilidade pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), com a tese "Mensuração do risc

Fábio Coelho deixa a Previc

Chegou ao fim nesta segunda-feira (19/08) o interinato de Fábio Henrique de Sousa Coelho à frente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que se estendeu por dois anos e cinco meses. Atendendo a pedido de Coelho, o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior, dispensou o servidor de suas funções no órgão encarregado da fiscalização e normatização do sistema fechado de previdência complementar.

Conforme a Investidor Institucional informou no último dia 13, a Previc será

Fapes alcança 10,2% de retorno no primeiro semestre

A Fapes, fundo de pensão dos funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fechou o primeiro semestre do ano com rentabilidade de 10,2% em seu Plano Básico de Benefícios (PBB), índice que que corresponde exatamente ao dobro da meta atuarial estabelecida para o período. A boa performance é creditada às alocações em renda variável e em renda fixa longa. Quase 30% da carteira de investimentos da Fapes, de R$ 13,3 bilhões, está alocada em ações, que garantiram retorno de 13,4% à entidade nos primeiros seis me

Petrobras antecipa pagamento de R$ 2,7 bilhões à Petros

A Petrobras antecipou o pagamento de R$ 2,73 bilhões à Petros, referentes a Termo de Compromisso Financeiro (TCF) firmado em 2006 entre a fundação, patrocinadores dos planos (Petrobras e Petrobras Distribuidora) e entidades sindicais. Os valores foram incorporados ao patrimônio dos planos PPSP-R e PPSP-NR de forma proporcional aos compromissos futuros de cada um deles.

Dos R$ 2,73 bilhões desembolsados pela patrocinadora, o PPSP-R recebeu R$ 2,08 bilhões e o PPSP-NR recebeu R$ 657 milhões. Em julho último, estes dois planos já haviam

Odebrecht Previdência passa a se chamar Vexty

A Odebrecht Previdência, patrocinada pelo grupo econômico do mesmo nome, mudou de nome e passa a se chamar Vexty. O economista Sérgio Brinckmann, que está no presidência da entidade desde 2010, segue no comando da EFPC rebatizada, assim como André Luis Suaide, que permance como diretor administrativo/financeiro e de investimentos. Criada em 1995, a fundação das empresas do grupo Odebrecht abriga um contingente de 22 mil participantes em seu plano de Contribuição Definida (CD), o Odeprev, com um Patrimônio Líquido na casa dos R$ 3,2 bilhões.<