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Abraçando o risco Com taxas de juros em queda, os fundos de pensão traçam cenários para o ano que vem. E a palavra de ordem é sair do lugar comum

Simino: chuvas e trovoadas no ambiente externo
Simino: chuvas e trovoadas no ambiente externo

A perspectiva de juros reais ainda mais baixos do que os atuais, e até mesmo negativos, é que está ditando o rumo das políticas de investimento dos fundos de pensão para 2020. E se há uma palavra praticamente banida do dicionário dos comitês e diretorias de investimento das entidades, ao traçarem suas políticas de investimento para o ano que vem, essa palavra é imobilismo.
A Funcesp já ampliou sua alocação em renda variável, multimercados e FII entre 2016 e 2017, com um aumento expressivo na tomada de risco, mas a área de investimentos

Os novos desafios da Abrapp Luís Ricardo Martins, presidente da Abrapp, sistema de previdência complementar deve se adaptar ao novo perfil do mercado de trabalho

Martins: produtos diferenciados para novo perfil de trabalhadores
Martins: produtos diferenciados para novo perfil de trabalhadores

Prestes a ultrapassar a marca do R$ 1 trilhão em reservas (atualmente está em R$ 970 bilhões), o sistema de previdência complementar fechada vai às urnas nos dias 10 e 11 de dezembro para escolher o comando da sua entidade representativa, a Abrapp, por um novo período de três anos. Escolher, na verdade, é força de expressão, uma vez que a chapa inscrita, encabeçada pelo atual presidente, Luís Ricardo Marcondes Martins, não tem concorrentes e deve dar ao atual comandante da entidade um segundo mandato.
Martins encabeça a chapa

Ceres: hora da virada Depois de usar os títulos públicos para rentabilizar o seu patrimônio por quase uma década, a Fundação Ceres parte para os ativos de risco

Peres: “Prudência não é sinônimo de conservadorismoâ€
Peres: “Prudência não é sinônimo de conservadorismoâ€

A Fundação Ceres, cuja principal patrocinadora é a estatal Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), está ampliando o espaço na sua carteira de investimentos para os ativos de risco, após uma década na qual ganhou basicamente com a valorização dos títulos públicos. Em nove anos, entre dezembro de 2010 e agosto último as reservas da fundação cresceram 183%, para a casa de R$ 7,93 bilhões, em grande parte impulsionadas pela renda fixa.
Para manter esse padrão de crescimento, com uma taxa de juros que não remunera a renda

Problemas à frente Adoção de CNPJs por planos exigirá, se nada for mudado, que as carteiras de imóveis dos fundos multipatrocinados sejam zeradas até 2021

Ferreira: entidades apostam em revisão da Resolução 4.661
Ferreira: entidades apostam em revisão da Resolução 4.661

Os fundos de pensão comemoraram de forma efusiva, no fim de 2018, a edição da Resolução 31 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), que garantiu a abertura das portas do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) a cada um dos cerca de 1.110 planos de complementação de aposentadorias em operação no país. Demandada de longa data, a medida, ainda carente de normas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e da Secretaria da Receita Federal (SRF), reduzirá substancialmente os riscos de que sentenças oriu

Funcesp quer sangue novo Entidade quer novos participantes e patrocinadores e quer pescá-los nos "aquários" situados dentro de seu raio de atuação

Mendes: CD de prateleira é trunfo para a atração de mantenedores
Mendes: CD de prateleira é trunfo para a atração de mantenedores

Em meio às extensas comemorações de seus 50 anos, completados em 10 de março último, a Funcesp, o maior fundo de pensão de patrocínio privado do país, com uma carteira de investimentos de R$ 32,03 bilhões, busca o rejuvenescimento. A prioridade estabelecida pela entidade fechada de previdência complementar (EFPC) é injetar sangue novo na população atendida por seus planos previdenciários, já que quase dois terços dos 107 mil cidadãos que atinge são aposentados ou pensionistas. Com isso, a Funcesp quer reduzir a defasagem crescente entre

Diversificação dá o tom Entidades Fechadas de Previdência Complementar traçam cenários para o ano que vem com diversificação de carteiras

Lakoski: meta atuarial ousada para 2020
Lakoski: meta atuarial ousada para 2020

Se imobilismo é uma palavra em desuso pelos comitês e diretorias de investimento das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) nas discussões das suas políticas de investimento para 2020, diversificar é a palavra que dá o tom. Além da renda variável, cujo percentual está sendo ampliado nas carteiras de quase todas as fundações, estratégias de crédito privado, imobiliárias e multimercados, entre outras, também estão em alta. Em outras palavras, as fundações não estão elegendo uma única cesta para colocar os ovos.
A Fundação C

Fundações investem em energia solar Previ e Capef abraçam projetos fotovoltaicos para reduzir custos e preservar meio ambiente

Souza: operação sustentável
Souza: operação sustentável

No final de 2017 o analista de Tecnologia da Informação (TI) da Previ – a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil –, Flavio Azevedo da Mota, 49 anos, resolveu reformar sua casa. Uma das suas metas era reduzir o custo da manutenção da casa, então ele resolveu colocar energia solar na residência. A ideia deu tão certo que no ano seguinte, animado, levou a proposta para um programa de inovação da Previ, o Inova Previ. Bingo!
“Após estudos e análises que levaram em consideração escopo, prazo, custo e benefícios, a diretoria

Fapes anuncia plano familiar

A Fapes, fundo de pensão dos funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), se prepara fazer a sua estreia no segmento de planos familiares. Com lançamento previsto para meados de 2020, o Fapes Família, cujo regulamento será submetido nos próximos dias à avaliação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), será voltado aos participantes ativos, assistidos e familiares (cônjuges e dependentes financeiros) de seus dois produtos atuais: o Plano Básico de Benefícios (PBB), da modalidade bene

Petros ultrapassa marca de R$ 100 bilhões em patrimônio

A Petros, o segundo maior fundo de pensão do país, fechou o terceiro trimestre do ano com R$ 101,4 bilhões de patrimônio, 12,66% a mais do que em dezembro último. O retorno líquido de R$ 11,5 bilhões apurado no período superou em mais de R$ 5 bilhões o retorno obtido em todo o exercício de 2018 e permitiu o cumprimento, por ampla margem, das metas atuariais da entidade. Os pontos altos foram os planos Petros do Sistema Petrobras Repactuados (PPSP-R) e Não Repactuados (PPSP-NR), de benefícios definidos (BDs), que acumularam, respectivamente,

Previc renova intervenção no Portus

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) renovou por mais 90 dias, em 18 de novembro, a intervenção no Portus Instituto de Seguridade Social, fundo de pensão dos funcionários de 13 companhias portuárias e da própria entidade. A rotina se repete desde agosto de 2011, quando o interventor José da Silva Crespo Filho assumiu o comando da fundação. Com investimentos totais de R$ 371,74 milhões em agosto último, o Portus, sob a batuta do interventor Luís Gustavo da Cunha Barbosa desde maio de 2016, contabiliza um elevado dé