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A tendência de se preocupar com controles internos Luciano Magalhães

Edição 159

Prática virou sinônimo de sobrevivência no mercado; conhecimento não constitui mais um diferencial e sim algo que, hoje, é cobrado e testado

Ocontrole de processos e riscos está cada vez mais na moda, ou melhor, na legislação e no dia-a-dia de todos os participantes do mercado brasileiro. Uma moda que já virou sinônimo de sobrevivência tanto de produtos como das próprias instituições. Temos visto uma crescente preocupação dos órgãos reguladores e dos vários participantes do mercado em analisar, ide

Investidores institucionais: diversificação é inevitável Carlos Antonio Rocca

Edição 158

Existem razões para acreditar que a manutenção de algumas tendências já identificadas na economia brasileira deve demandar profunda revisão das políticas de investimento dos investidores institucionais, cuja execução oferece grandes desafios e oportunidades para seus administradores e participantes. A continuidade do crescimento dos recursos mobilizados por esses investidores e a execução das metas de redução da carga da dívida pública nos próximos anos, com a conseqüente queda da taxa de juros, implicarão

Por um regime próprio de previdência sustentável Fabiano Silva dos Santos

Edição 157

A questão previdenciária no Brasil apenas recentemente se tornou objeto de estudos e alterações legais. Ao longo dos anos constatou-se um imenso desequilíbrio nas contas previdenciárias, decorrente do descompasso entre o caráter contributivo e o custo dos benefícios previdenciários a serem garantidos.
Por outro lado, os gestores previdenciários, historicamente, sempre privilegiaram adequações pontuais e imediatistas em detrimento de uma reforma previdenciária que visasse à construção de bases sólidas

Está velho o conceito de envelhecimento Luciano Snel

Edição 156

É incoerente que uma das maiores conquistas da sociedade moderna durante o século 20 – o aumento da expectativa de vida em quase todos os países – seja percebida como um dos “problemas†fundamentais a resolver, tanto do ponto de vista econômico quanto social. O avanço na idade das populações é tratado de forma antipática ou negativa. O fato de cada vez mais cidadãos estarem cientes das complexas questões que afetam nosso antiquado sistema de seguridade social e a nossa sociedade deve ser bem-vindo. No enta

Insustentável punição ao capital próprio Alfried Plöger

Edição 155

Incentivo ao endividamento e não ao reinvestimento de lucros, capital pro- dutivo penalizado por tributação, empresa nacional em desvantagem em relação às estrangeiras, risco de empresas brasileiras transferirem holdings para o exterior, de maneira a escapar da injustiça tributária, desorganização da estrutura societária, demandas judiciais: estas são algumas das conseqüências inevitáveis da hipercumulatividade de tributos criados pelo Decreto 5.164, de julho de 2004.
Este decreto jogou uma pá de cal

Nova fase para a previdência complementar no Brasil Gilberto B. de Souza

Edição 153

Apublicação da Resolução nº 13, pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), favorece a melhoria das práticas gerenciais no mercado previdenciário e abre caminho para acelerar o seu crescimento no País
O setor de previdência complementar no Brasil vem experimentando nos últimos anos um importante processo de modernização e profissionalização na sua forma de gestão. O aumento da eficiência na fiscalização, exercida pela Secretaria da Previdência Complementar (SPC), vem pro

As Parcerias Público-Privadas e os fundos de pensão Mario Serpa

Edição 152

Os investimentos, cruciais para o desenvolvimento do País, são iguais ao nível geral de poupança, composto de três segmentos: a poupança do governo, a poupança externa e a poupança interna. No Brasil, com o primeiro segmento não se pode contar, por razões óbvias. Os outros dois segmentos dependem significativamente dos marcos regulatórios, da estabilidade político-econômica e da taxa de juros.
Do lado das grandes poupanças e dos investidores institucionais, cuja participação mais imediata poderia viab

A indústria de fundos mútuos e o mercado de ações Sérgio Luiz de Cerqueira Silva

Edição 151

O sistema financeiro brasileiro sempre conseguiu acompanhar as principais tendências do setor no resto do mundo. Na área de automação bancária, por exemplo, nunca esteve atrás dos países desenvolvidos.
No período de inflação crônica, entre o final dos anos 70 e 1994, o sistema bancário conseguiu desenvolver produtos que evitaram a total destruição do padrão monetário e a substituição da moeda nacional pelo dólar. Ainda que imperfeita, a indexação impediu que a economia se dolarizasse. É claro que isto

Profissionais certificados serão 15 mil neste ano Marcos Jacobina

Edição 150

A Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) criou em julho de 2002, a certificação para os profissionais do mercado financeiro e de capitais no Brasil. Apesar do curto prazo de existência, pouco mais de dois anos, a Certificação Anbid é um sucesso e já foi conquistada por mais de 10 mil profissionais. Até o final de 2004, este número deve subir a 15 mil.
A Certificação divide-se em dois módulos: Certificação Profissional Anbid – Série 10 (CPA-10) e Certificação Profissional Anbid – Série

Chegou a vez do setor industrial brasileiro Rodrigo Magella

Edição 149

Apesar de todas as crises que vivemos nos últimos anos e de um ambiente de juros estratosféricos, o setor industrial brasileiro passou por um grande processo de modernização e consolidação. O resultado deste processo são empresas mais fortes financeiramente, com maior orientação ao mercado externo e capazes de tirar melhor proveito da recuperação eco-nomica agora em curso. E o mais interes-sante é que muitas delas são listadas em bolsa.
A época de “vacas magras†vivida no mercado local