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A governança e os benefícios para os institucionais Fábio Riberi Punsuvo

Edição 182

O processo de acumulação de poupança dos fundos de pensão tornou-os grandes investidores no mercado de títulos e valores mobiliários. Como acionistas e credores de um grande número de empresas, as entidades passaram a perceber a importância de estimular as empresas de capital aberto a adotar práticas de governança corporativa. Ao mesmo tempo em que possuem qualidades distintas, compartilham severamente uma importante característica: o dever fiduciário perante os participantes d

Cresce importância do ALM em Fundos de Pensão Luiz Gonzaga P. Jr

Edição 181

Ninguém pode negar que o futuro da administração financeira nos fundos de pensão se tornará um desafio ainda maior, dado o cenário de queda nas taxas de juros, aumento da expectativa de vida, amadurecimento dos planos BD existentes e oportunidades crescentes de investimentos em ativos com outros tipos de riscos envolvidos, tais como CRI, FIDC, Private Equity e Venture Capital. Além disso, há uma tendência crescente de uso de derivativos, principalmente como instrumento de hedge

O baque da previdência privada na Argentina Paulo Mente

Edição 180

Dos países do Cone Sul, a Argentina foi o que demorou mais tempo, no pasdo, para implementar reformas em sua previdência social, embora tivesse sido um dos primeiros a sentir o impacto das mutações demográficas, com mais de 11% da população acima dos 65 anos de idade. Há mais de trinta anos, os argentinos já presenciavam uma população expressiva de beneficiários, precocemente aposentados, a reclamar dos constantes rebaixamentos em seus proventos, desvalorizados seguidamente por

A decisão de investimento é mesmo algo racional? Alexandre Rezende

Edição 179

Um dos pilares das teorias modernas de finanças é que investidores racionais processam informações objetivamente. Diante de incertezas tomam sempre a decisão mais racional. Esta hipótese é utilizada como premissa em uma série de modelos econométricos de apreçamento de ativos financeiros.
Será que baseamos nossos modelos quantitativos em premissas corretas? Neste artigo mostraremos que a escolha racional nem sempre é a realizada pelo ser humano. Vamos verificar que investid

Participantes temem optar pela tributação regressiva Sandra Santos e Ana Maria Martin

Edição 178

Falta de confiança na estabilidade das decisões do governo, alíquota de 35%, complexidade das regras e impossibilidade de mudar de opção no futuro. São essas as principais razões apontadas por participantes de fundos de pensão fechados que não optaram pelo regime regressivo de tributação criado pela Lei nº 11.053 e levantadas por uma pesquisa pioneira da Mercer.
A mostra contou com 55 entidades fechadas de previdência complementar dos Estados de São Paulo (32 entidades), R

Caminhos trocados nos planos de conta Sérgio Luiz Machado

Edição 177

Na apresentação do painel do dia 29.11.2006, do 27º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, na cidade de Curitiba, a Comissão Técnica de Contabilidade e Controle da Abrapp e da Ancepp, prepararam material para divulgar a intenção de se iniciar um trabalho com o objetivo de se efetuar uma melhoria das informações que são apresentadas anualmente nas demonstrações contábeis destas Entidades, através da elaboração de uma nova planificação contábil padrão.
Lançaram desta for

Todos são responsáveis pelos parâmetros atuariais Antonio Fernando Gazzoni

Edição 175

Muitos foram os avanços trazidos pela Lei Complementar 109/01, mas destacamos aquele que introduz a obrigatoriedade dos planos de benefícios obedecerem a padrões mínimos atuariais, além da já exigida segurança econômico-financeira, com fins específicos de preservar a liquidez, solvência e equilíbrio dos mesmos.
Buscando aprimorar os critérios em vigor, e estabelecer novas normas a serem observadas na estruturação e manutenção dos planos de benefícios, o Conselho de Gestão

Os desafios da previdência dos servidores públicos Augusto Tadeu Ferrari e Edevaldo Fernandes da Silva

Edição 174

A difícil situação fiscal em que se encontra a maioria dos entes federados do nosso país, torna dramática a manutenção dos atuais sistemas previdenciários dos servidores públicos.
Diante de um contexto insustentável, no qual as despesas previdenciárias se apresentavam como sorvedouro das receitas fiscais, é que foram gestadas as reformas da previdência dos servidores públicos, onde se buscou reduzir o custo previdenciário por meio das alterações que afetam os valores dos b

Impactos da longevidade na gestão dos fundos de pensão Geraldo Magela

Edição 173

O envelhecimento da força de trabalho é um processolento e silencioso e já está atingindo o Brasil, provocando mudanças no perfil dos trabalhadores e impactando diretamente nos programas de benefícios e, em especial, nos fundos de pensão.
Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida cresceu no país. Em 1980 era de 62 anos; em 2020 será de 76 anos e, em 2050, de 81 anos. O Brasil já ocupa o oitavo lugar entre os países com o maior número de idosos. A principal conseqüência

Setor imobiliário recebe investimentos de longo prazo Régis Dall’Agnese

Edição 171

O Mercado Imobiliário brasileiro tem sido alvo no último ano de fortes investidas de grandes investidores, sobretudo internacionais, provedores de “funding†para um setor até então bastante carente de alternativas de financiamento e crédito. O cenário mundial que tem conjugado excesso de liquidez com riscos maiores de “estouro†da bolha imobiliária em mercados fortes e tradicionais como o norte-americano, além da escassez de produtos “high yeld†para as carteiras dos “hedge fun