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Fundações de servidores públicos vivem dilema paradoxal Carlos Flory

Carlos Flory, Presidente da Prevcom
Carlos Flory, Presidente da Prevcom

Edição 332

Um paradoxo tem características contrastantes e contraditórias. Pode-se dizer o mesmo sobre a natureza das fundações de previdência complementar de servidores públicos. Se um paradoxo é um raciocínio aparentemente válido oriundo de premissas verdadeiras que leva a uma conclusão aparentemente contraditória ou logicamente inaceitável, a forma como o Estado brasileiro está lidando com suas entidades fechadas de previdência complementar destinadas à administração de planos para servidores públicos é paradoxal.

Pensar fora da caixinha é cada vez mais necessário Ricardo Pena

Ricardo Pena, Diretor-presidente da Funpresp-Exe
Ricardo Pena, Diretor-presidente da Funpresp-Exe

Edição 332

O slogan da maioria das fundações de previdência complementar aponta o futuro como o nosso negócio, mas estamos preparados para o futuro? Esta é a reflexão que devemos fazer ao pensar em inovação, que não precisa ser uma ideia revolucionária mas apenas uma maneira mais eficiente de fazermos uma mesma tarefa alcançando o objetivo mais rapidamente e com menor custo. Inovação e transformação digital entraram no vocabulário das empresas de vários setores e tem uma razão de ser, pois é preciso estar atento aos

Conselhos das empresas precisam ter mais mulheres e mais diversidade Fábio Coelho

Fábio Coelho, Presidente da Amec e ex-superintendente da Previc
Fábio Coelho, Presidente da Amec e ex-superintendente da Previc

Edição 332

A pandemia de covid-19 acelerou grandes tendências que já estavam se desenhando no mercado de capitais brasileiro, mas poucas ganharam tanto destaque quanto a emergência dos aspectos socioambientais na realização de investimentos. Em 2021, o desafio de nossa indústria seguirá esse caminho, incorporando também aspectos de governança negligenciados ao longo do ano que passou. Nesse sentido, chamo atenção para a diversidade de gênero, que deverá figurar no topo da lista de prioridades.
Para entender os

Balanço sobre os ganhadores e os perdedores da Covid-19 Marcelo Giufrida

Marcelo Giufrida, CEO da Garde
Marcelo Giufrida, CEO da Garde

Edição 332

O ano de 2020 termina e certamente será histórico. Marcará nossas gerações, e será estudado no futuro por biólogos e médicos, sociólogos e historiadores, e naturalmente, por economistas e financistas.
Tal como em todos os segmentos, podemos dizer que no mercado financeiro a pandemia produziu ganhadores e perdedores.
No caso brasileiro, e especificamente para os fundos de pensão, a verdadeira montanha russa de eventos que marcou o ano colocou um enorme desafio de rentabilizar as carteiras num ambi

Combinando arte e ciência nos processos de gestão de ativos Sérgio Magalhães

Sérgio Magalhães, CEO da BRAM - Bradesco Asset Management
Sérgio Magalhães, CEO da BRAM - Bradesco Asset Management

Edição 332

Acreditamos que o ambiente atual de juros baixos e de recuperação econômica à frente justifica, ou até demanda, aumento de risco nos portfólios nos próximos anos. Também há quem diga que o verdadeiro desafio da humanidade está na longevidade, pois possivelmente viveremos mais do que estamos prevendo, dados os progressos impressionantes da medicina e da ciência. A medicina e tecnologia evoluíram tanto que poucos imaginariam que teríamos em menos de um ano diferentes vacinas contra esta doença que nos assola

Construindo uma nova indústria de asset management Ãlvaro Gonçalves

Ãlvaro Gonçalves, Sócio do Grupo Stratus
Ãlvaro Gonçalves, Sócio do Grupo Stratus

Edição 332

Para entender a essência da indústria de asset management presente no país e no mundo, é preciso voltar quarenta anos para recordar os desafios de 1981, no auge da crise do petróleo que desestabilizou preços em cadeia e criou uma base de inflação rampante e crescimento baixo.
Uma atitude severa dos Bancos Centrais, a partir do Federal Reserve de Paul Volcker, elevou os juros no mundo, segurando a inflação e o crescimento de forma violenta – os juros americanos foram parar na casa espetacular dos 20%a

A inevitável e imprescindível agenda ESG Marcelo Mello

Marcelo Mello, Vice-presidente da SulAmérica Vida e Previdência
Marcelo Mello, Vice-presidente da SulAmérica Vida e Previdência

Edição 332

É interessante falar sobre as questões ESG (do inglês environmental, social & governance) no fechamento de 2020. O ano foi emblemático para esta agenda, que se consolidou e ganhou força entre as lideranças corporativas e do mercado de investimentos após duas décadas desde o surgimento das primeiras iniciativas. A “moda†parece recente, mas o tema definitivamente não é. Já se passaram 21 anos desde o lançamento do primeiro índice de sustentabilidade no mundo, o Dow Jones Sustainability Index (1999), pra

Baixo grau de previsibilidade econômica amplia riscos Luiz Sorge

Luiz Sorge, CEO do BNP Paribas Asset Management Brasil
Luiz Sorge, CEO do BNP Paribas Asset Management Brasil

Edição 332

Política, Economia e Pandemia continuarão se compondo nas pautas diárias para definir a direção dos preços dos ativos.
Em artigo recente no Jornal o Estado de São Paulo (20/12/2020) o prof. Affonso Celso Pastore cita, entre outros aspectos, o índice de incerteza da economia construído pela FGV e traz uma perspectiva da variação desse índice nas crises recentes. Considerando que acima de 100 o grau de incerteza se eleva e abaixo de 100 o grau de incerteza é reduzido, temos em 2002 e 2008 esse índice em

Objetivo deve ser equilibrar a carteira para ganhar no longo prazo Daniel Celano

Daniel Celano, Diretor responsável pela gestão de recursos de terceiros da Schroders Brasil
Daniel Celano, Diretor responsável pela gestão de recursos de terceiros da Schroders Brasil

Edição 332

O investimento previdenciário é desafiador, em função de horizontes de investimento mais longos, riscos de reinvestimento e riscos atuariais envolvidos. Não é uma tarefa simples traçar metas de rentabilidade críveis ao longo do tempo para os planos de previdência, no melhor interesse de seus participantes, além de identificar e pesar variáveis, entre riscos e oportunidades, que possam impactar os retornos esperados. Também é preciso compreender o perfil do investidor para atender aos seus objetivos e, ao m

Como fazer a gestão das carteiras com juros reais negativos Marcelo Pacheco

Marcelo Pacheco, Diretor executivo de gestão de ativos da BB DTVM
Marcelo Pacheco, Diretor executivo de gestão de ativos da BB DTVM

Edição 332

Finalmente 2020 está acabando! Que ano foi esse! Desafios vieram de todos os lados, principalmente pelo advento da pandemia. Mas vamos manter nossa análise restrita ao mundo dos investimentos. No início de 2020, a projeção do mercado para a taxa Selic em dezembro, divulgada pelo relatório FOCUS, era entre 4,25% aa e 4,50% aa. Mas a pandemia mudou tudo. Um dos fatos mais marcantes e relevantes do ano de 2020 foi o elevado estímulo monetário adotado pelo Banco Central como uma das medidas para enfrentar os i