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Subir juros é paliativo, mas a doença é outra Adriana Dupita

Adriana Dupita é economista da Bloomberg para Brasil e Argentina
Adriana Dupita é economista da Bloomberg para Brasil e Argentina

Edição 334

O fim do intenso primeiro trimestre de 2021 traz muitos desafios para o Brasil, e as nossas próprias respostas a estes desafios serão decisivas para a trajetória dos ativos brasileiros. A má notícia é que as respostas dadas até agora ficaram aquém do necessário. A boa é que ainda há tempo de fazer melhores escolhas.
O maior desafio de todos segue sendo combater o drama humano e econômico da pandemia de Covid-19. Em 2020, o Brasil foi um exemplo ao mundo nas medidas adotadas para minorar o impacto econ

A dualidade das empresas mistas Adacir Reis

Adacir Reis é advogado e autor do livro Curso Básico de Previdência Complementar
Adacir Reis é advogado e autor do livro Curso Básico de Previdência Complementar

Edição 334

Diante da tendência de haver maior exposição dos investidores institucionais brasileiros ao mercado de ações, o debate sobre a troca da direção da Petrobrás deve ser visto como algo necessário.
Descontada a forma atabalhoada como se deu o anúncio da troca no comando da estatal, que pode ter ocorrido por ímpeto ou por cálculo político, não há extravagância numa discussão referente aos rumos de uma companhia aberta de economia mista.
Segundo a Constituição Federal (art. 173), “a exploração da ativ

Três desafios na gestão de investimentos Fernando Lovisotto

Fernando Livisotto, sócio da Vinci Partners
Fernando Livisotto, sócio da Vinci Partners

Edição 333

Ao longo dos últimos 3 anos, principalmente, muito tem se falado sobre as dificuldades na obtenção de retornos condizentes com as metas atuariais (e expectativas de retornos no caso dos planos de contribuição definida). Realmente, houve uma grande mudança no nível da taxa de juros e, em especial, no nível das taxas de juros reais de curto prazo. No cenário global atual, em que temos baixas taxas de juros, e onde o Brasil está inserido, tal situação deve permanecer, fazendo com que o modelo de alocação que

Chegou a hora de pagar a conta Eduardo Yuki

Eduardo Yuki, economista-chefe da Par Panamby
Eduardo Yuki, economista-chefe da Par Panamby

Edição 333

A atividade mundial deverá apresentar forte crescimento nesse ano com o processo de vacinação e os enormes estímulos fiscais e monetários, especialmente nos países desenvolvidos.
Nos EUA, a imunização possibilitará o retorno gradual do convívio social e beneficiará o setor de serviços ao longo dos próximos trimestres. Além disso, o presidente Biden está trabalhando para aprovar mais um enorme pacote de estímulo fiscal e o FED tem sinalizado a disposição em manter a taxa de juros próxima de ze

Apesar da incerteza, sistema tem espaço para novos avanços Luís Ricardo Marcondes Martins

Luís Ricardo Marcondes Martins, Diretor-Presidente da Abrapp
Luís Ricardo Marcondes Martins, Diretor-Presidente da Abrapp

Edição 332

A palavra incerteza, substantivo feminino cuja frequência nas análises do que foram os últimos meses e do que ainda está por vir, mais do que se justifica ao examinar o futuro. Exaustivamente repetida seja por simples prudência ou mesmo justificado senso de realidade, é um termo que vem à cabeça dos dirigentes de nossas entidades nesse limiar de 2021.
Tanta incerteza, é verdade, nos torna a todos inevitavelmente mais cautelosos, mas nem por isso pessimistas, já que as EFPCs, como obra coletiva que são

Desafios para área de aconselhamento Carlos Ambrósio

Carlos Ambrósio, Presidente da Anbima
Carlos Ambrósio, Presidente da Anbima

Edição 332

O cenário de juros baixos vem provocando profundas transformações no mercado. A busca dos investidores e dos gestores por diversificação das carteiras está mudando o perfil de alocação, ao mesmo tempo que o mercado de capitais aumenta a sua participação na matriz de financiamento das empresas. O contexto, somado aos impactos macroeconômicos decorrentes da pandemia, sinaliza uma agenda de muito trabalho para 2021.
Do ponto de vista regulatório, assuntos importantes devem entrar ou ganhar celeridade na

Pandemia expõe duas verdades incômodas Piero Minardi

Piero Minardi, Presidente da Abvcap
Piero Minardi, Presidente da Abvcap

Edição 332

A crise causada pela pandemia da Covid-19 está escancarando duas incômodas verdades econômicas no Brasil. A primeira: com suas finanças ainda mais arruinadas do que já eram, o Estado não terá dinheiro para impulsionar a retomada. A segunda: com a taxa de juros num patamar baixíssimo historicamente, investidores locais estão constatando que, para ganhar dinheiro, terão de correr risco.
A combinação dessas duas verdades pode fazer com que o Brasil finalmente acorde para a importância e as oportunidades

A difícil conciliação de situações conflitantes Walter Mendes

Walter Mendes, Presidente da Vivest (ex Funcesp)
Walter Mendes, Presidente da Vivest (ex Funcesp)

Edição 332

Nos países desenvolvidos, a prioridade da saúde da população e o combate à disseminação da Covid 19 parece muito clara, agora sem hesitação nos EUA, após a eleição de Joe Biden. A resposta à “segunda onda†da pandemia tem sido o reforço das medidas compensatórias, seja no campo fiscal, seja no monetário. Ao mesmo tempo, acelera-se a aprovação das vacinas disponíveis e o processo de imunização da população.
Já no Brasil, evitou-se uma depressão na economia da ordem de 9%, como previa o FMI, com um paco

Fundações de servidores públicos vivem dilema paradoxal Carlos Flory

Carlos Flory, Presidente da Prevcom
Carlos Flory, Presidente da Prevcom

Edição 332

Um paradoxo tem características contrastantes e contraditórias. Pode-se dizer o mesmo sobre a natureza das fundações de previdência complementar de servidores públicos. Se um paradoxo é um raciocínio aparentemente válido oriundo de premissas verdadeiras que leva a uma conclusão aparentemente contraditória ou logicamente inaceitável, a forma como o Estado brasileiro está lidando com suas entidades fechadas de previdência complementar destinadas à administração de planos para servidores públicos é paradoxal.

Pensar fora da caixinha é cada vez mais necessário Ricardo Pena

Ricardo Pena, Diretor-presidente da Funpresp-Exe
Ricardo Pena, Diretor-presidente da Funpresp-Exe

Edição 332

O slogan da maioria das fundações de previdência complementar aponta o futuro como o nosso negócio, mas estamos preparados para o futuro? Esta é a reflexão que devemos fazer ao pensar em inovação, que não precisa ser uma ideia revolucionária mas apenas uma maneira mais eficiente de fazermos uma mesma tarefa alcançando o objetivo mais rapidamente e com menor custo. Inovação e transformação digital entraram no vocabulário das empresas de vários setores e tem uma razão de ser, pois é preciso estar atento aos