Mainnav

De volta, o curto prazo e a liquidez... _ André Natali Schonert

André Natali Schonert
André Natali Schonert

Edição 349

Um enorme esforço educacional que os fundos de pensão fazem especialmente junto aos participantes dos planos de contribuição definida vai na linha de orientá-los acerca de comparações inadequadas entre diferentes investimentos. Os equívocos são muitos e passam por comparar o desempenho de investimentos cuja precificação é distinta (mercado vs. curva), investimentos de longo prazo contra índices de curto prazo (o CDI voltou!) e o fatídico caso dos planos CD contra fundos multimercados, sempre em janelas de

Brasil, um passo à frente dos demais _ Andressa Castro

Andressa Castro
Andressa Castro

Edição 349

O cenário internacional tem se tornado cada vez mais desafiador para os ativos de risco, em meio à necessidade de aperto monetário pelos Bancos Centrais para frear a inflação ao mesmo tempo em que a atividade econômica começa a dar sinais de enfraquecimento. A busca pelo aperto de condições financeiras e enxugamento de liquidez pelas autoridades monetárias tem se refletido na tendência de abertura das taxas de juros, queda nas bolsas e fortalecimento do dólar que temos visto desde o início do ano.
A g

SLB chega aos Fiagros _ Gustavo Fonseca

Gustavo Fonseca
Gustavo Fonseca

Edição 348

Grande parte dos Fiagros recentemente lançados no mercado de capitais, vem embasado em uma tese antiga que foi praticada por muitos no ambiente de fundos e veículos de investimento imobiliário urbano e, agora, está sendo transportada para o setor agro no país: o Sale and Lease Back (SLB). Neste mecanismo, uma parte vende um ativo para a outra parte que, ao comprar, arrenda (aluga) de volta para o vendedor. Desta forma, o vendedor consegue um influxo de caixa no momento zero e paga de volta ao comprador o d

Cautela e incerteza devem pautar cenários _ Mario Felisberto

Mario Felisberto
Mario Felisberto

Edião 348

O primeiro semestre do ano foi marcado por forte depreciação dos ativos de risco, tanto globalmente quanto localmente. O principal termômetro do mercado global, o índice S&P 500 do mercado de ações americano, teve queda de mais de 20% no período. Com isso, surge naturalmente a pergunta: com os atuais patamares de preço, esse é o momento de aumentar as alocações em ativos de risco?
Olhando para trás, essa queda nos preços parece natural, dado de um período que registrou forte deterioração do ambient

Volatilidade de sobra: até quando? _ Guilherme Benites

Guilherme Benites
Guilherme Benites

Edição 347

Ao longo do último trimestre de 2021, enquanto as EFPCs elaboravam suas políticas de investimentos para 2022, a cautela prevalecia. Afinal, estávamos defronte a um ano eleitoral com juros provavelmente muito altos, o que sugeria alocações mais conservadoras – tanto pela expectativa de volatilidade em si quanto pela possibilidade de maiores retornos em investimentos de Renda Fixa ou similares.
Adicionamos a esse contexto as enormes instabilidades de 2020 e 2021 e vemos que a elaboração dessas PIs não f

Os 12 meses do resto de nossas vidas _ Jorge Simino

 Jorge Simino
Jorge Simino

Edição 347

Desde 2020, os preços dos ativos financeiros têm sido literalmente abalroados por eventos de natureza não econômica: a pandemia do Covid 19, em 2020 e 2021, e a invasão da Ucrânia pela Rússia neste ano. Ainda que exógenos à economia os acontecimentos tiveram forte impacto na economia real e, por conseguinte, nos ativos financeiros. Apenas para relembrarmos: em março de 2020 o índice SP500 caiu 20% e aqui no Brasil o Ibovespa caiu 30%.
Os efeitos sobre a economia real também foram severos, ainda que a

FIPs no contexto atual das EFPC _ Arlete de A. S. Nese e Flavio M. Rodrigues

Arlete de A. S. Nese
Arlete de A. S. Nese

Edição 346

Em momento de ciclo econômico de alta inflação e juros crescentes, muitas EFPC aproveitam para alocar novos recursos em investimentos de menor risco ou mesmo se desfazem da exposição em maior risco. Nesse contexto, por que investir em ativos alternativos como os fundos de investimentos em participação (FIP)? Quem investe nesta classe de ativos no mundo? O que é essencial saber antes de investir em FIP? Procuramos responder a essas perguntas no livro “Private Equity e Venture Capital no Brasil: governança, criação de valor

Não faltam ideias, mas senso de urgência _ Adriana Dupita

Adriana Dupita
Adriana Dupita

Edição 346

Faltando menos de quatro meses para a eleição presidencial de 2022, o mercado segue no escuro sobre o que esperar para a política econômica de 2023 em diante. A incerteza na economia associada a quem vencerá a eleição não é exatamente uma novidade. O que enseja reflexão é porque esta incerteza persiste mesmo depois de inúmeras reformas que buscavam justamente tornar a política econômica mais previsível e menos dependente das ideias do presidente de turno.
Os problemas da economia brasileira são profun

Cuidados a tomar na migração para o RPC Ricardo Pena

Ricardo Pena
Ricardo Pena

Edição 345

A reforma da previdência de 2019 obrigou, por motivações fiscais e demográficas, os Entes Federativos que têm o RPPS/Regime Próprio de Previdência Social a instituírem o RPC/Regime de Previdência Complementar para os novos servidores públicos, na modalidade de contas individualizadas em planos de CD/Contribuição Definida administrados por EFPC ou EAPC, e limitou as aposentadorias e pensões no RPPS ao teto do RGPS (atualmente em R$ 7.087,22). Além disso, pelo § 16 do art. 40 da CF, incluído desde a EC

Padrão de vida futuro mais previsível Robert C. Merton, Arun Muralidhar, Alexandre A.Vitorino e Azita Sharif

Edição 345

O secretário do Tesouro Nacional, Dr. Paulo Valle, anunciou o plano de oferecer, a partir deste ano, através do Tesouro Direto, um novo título público para a previdência complementar dos brasileiros. Este título inédito é baseado na Standard-of-Living, Forward-starting, Income-only Securities (SeLFIES), inovação desenvolvida originalmente pelos professores Robert C. Merton e Arun Muralidhar. A versão adaptada para o Brasil deste novo título foi proposta por Merton, Muralidhar e Vitorino em 2020, que levou