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Destinação do Superávit em Planos de Benefícios Sônia Alencar

Edição 196

Os princípios da segurança e do equilíbrio são os que devem ser considerados pelas entidades fechadas de previdência complementar, enquanto administradoras de planos de benefícios. Mesmo os mais leigos no assunto sabem que em hipótese alguma pode faltar dinheiro para o pagamento dos benefícios previstos nos planos. E suspeitas de déficit, fraude ou má administração em fundos de previdência são motivo de alarde, visando restabelecer a ordem quando maus procedimentos colocam em r

Qual é o risco de um fundo de pensão não investir fora? Alexandre Póvoa

Edição 195

A penúltima capa da Revista Investidor Institucional – “Começa a abertura†– trouxe-me recordações sobre a evolução dos fundos de pensão no Brasil. Vejo com satisfação a discussão sobre um tema polêmico, mas parece incrível que os agentes só consigam enxergar a questão por um ângulo: “Qual é o risco de um fundo de pensão investir no exterior?â€. Por que será que ninguém nunca inverteu a pergunta: “Qual o risco de um fundo de pensão ter seus investimentos restritos a ativos locai

Previdência privada ainda não está consolidada na AL Paulo Mente

Edição 194

Incentivados por modelos de amplo sucesso nas economias desenvolvidas, os países latino-americanos, ao longo dos últimos 30 anos, fizeram de tudo para emplacar sistemas de previdência privada que pudessem, aos poucos, criar mecanismos substitutivos do amparo público aos idosos. A maior parte desses sistemas amoldados às características dos países, mesmo com inúmeras reformas e adaptações produzidas em curtos espaços de tempo, n

Do porquê investir em Ativos Alternativos Sérgio Malacrida

Edição 193

Como primeiro passo, definamos ativo alternativo. Vamos defini-los por exclusão: chamaremos ativos alternativos aqueles que não são os tradicionais investimentos em títulos de renda fixa, ações e os derivativos negociados em bolsa que têm como ativo de referência os dois primeiros.
Assim, esperamos que tal definição inclua, dentre outros, Private Equities, Venture Capital, Commodities, Produtos Securitizados e Investimentos Florestais.
O segundo passo é acreditarmos e

Afinal, o que é risco operacional? Paulo Cesar Chagas

Edição 189

Os escândalos ocorridos recentemente no mercado de capitais americano foram tratados no mercado brasileiro de fundos de pensão como um marco divisor na interpretação de risco. O uso prático de risco, até aqueles fatos, estava centrado nos conceitos da teoria moderna de portfólio desenvolvida por Harry Markowitz.
Essa interpretação simétrica era focada na análise do risco e retorno, onde o retorno esperado de um portfólio é uma média ponderada dos retornos esperados dos tít

Transformando Minas Gerais via Mercado de Capitais Silvio Guerra

Edição 188

O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) apóia o projeto da FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) com a BOVESPA e a FDC (Fundação Dom Cabral) que objetiva identificar as empresas de Minas Gerais que tem, ao mesmo tempo, potencial e interesse de ir ao mercado de capitais para alavancar o seu crescimento.
O mérito do projeto é alertar para dois aspectos: o primeiro, a presença limitada de Minas Gerais no mercado de capitais: com parcela de 11% no

Uma nova era de investimentos para os fundos de pensão Alexandre Póvoa

Edição 187

Quando trabalhei em um fundo de pensão, em meados da década de 90, as entidades viviam problemas sérios de governança e o desafio vigente era o da profissionalização. A implementação de processos de reestruturação elevou sobremaneira o nível dos sistemas e profissionais que atualmente nada devem, em termos de qualidade, às melhores estruturas de mercado.
O complexo problema corrente é a adaptação do modelo de investimento à nova conjuntura de juros declinantes que mudaram

O mercado de capitais e os fundos de pensão Guilherme Lacerda

Edição 186

O mercado de capitais brasileiro passou por amplas transformações nos últimos anos e atinge uma situação inédita como instrumento indispensável para a promoção do desenvolvimento econômico nacional.
Esse bom desempenho institucional desenvolveu-se em um ambiente propício. Foram determinantes para sua transformação a estabilidade sustentada por uma política econômica sem sobressaltos, um favorável cenário financeiro internacional e as medidas legais adotadas. Não restam dúv

A economia real na carteira de investidores institucionais Ãlvaro Gonçalves

Edição 185

Dois anos de queda consistente nas taxas de juros reais no país e fundamentos macroeconômicos solidamente instalados, indicando resiliência e previsibilidade. Esses dois pontos estabelecem uma realidade de gestão de carteiras de longo prazo que não tem precedentes na experiência da geração profissional atualmente a postos no País – tanto gestores de carteira como reguladores e tomadores de decisão de investimento.
Somem-se os indicadores específicos de crescimento econômic

O papel da compliance nos fundos de pensão Alessandra Patrícia Teixeira da Silva

Edição 184

Internacionalmente, desde os anos 70, com a criação do Comitê da Basiléia para supervisão bancária, procurou-se fortalecer o sistema financeiro através da maior conceituação sistemática de suas atividades, parametrizando-as pelas boas práticas financeiras e munindo-as de procedimentos prudenciais.
Com isso, as instituições financeiras foram compelidas a iniciar um ciclo de mudanças com reestruturações estratégicas, organizacionais e tecnológicas, com reciclagem constante,