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Apreensão com reforma tributária _ Patricia B. Linhares Gaudenzi

Patricia B. Linhares Gaudenzi, advogada do escritório Linhares & Advogados Associados
Patricia B. Linhares Gaudenzi, advogada do escritório Linhares & Advogados Associados

Edição 368

Num momento histórico em que o país discute a reforma tributária e as consequências para os diversos setores econômicos, a preocupação de suas repercussões para a previdência complementar torna-se latente, diante das diferenças materiais entre planos operados por seguradoras e entidades abertas e aqueles administrados por entidades fechadas sem fins lucrativos.
É de se supor, por premissa, que apenas os planos de benefícios comercializados como produtos de capitalização estariam abarcados pela reforma

Agenda perdida e nova derrota do governo _ Antônio Bráulio de Carvalho

Antônio Bráulio de Carvalho, diretor de Administração e Finanças da ANAPAR
Antônio Bráulio de Carvalho, diretor de Administração e Finanças da ANAPAR

Edição 368

Os tecnocratas no poder, contrários à visão democrática e popular do governo, venceram novamente. A agenda urgente para o crescimento da previdência complementar foi ignorada, e o Relatório de Transição de Governo, elaborado por especialistas, foi desprezado por setores do próprio governo. O Grupo de Trabalho (GT), criado para definir diretrizes futuras, foi boicotado por representantes dos ministérios da Fazenda, Gestão e Inovação, e Casa Civil. Assim, quase nada do que foi proposto pelo GT teve atenção.<

Analisando os rumos da inflação _ Andressa Castro

Andressa Castro, economista-chefe da BNP Paribas Asset Management
Andressa Castro, economista-chefe da BNP Paribas Asset Management

Edição 367

Desde o início do regime de metas de inflação, observamos uma relação entre a inflação realizada e as expectativas de inflação um ano à frente. Em momentos em que a inflação acelera de forma consistente, vindo acima do projetado pelos economistas mês após mês, a tendência das expectativas são de incorporar tais erros e acompanhar, ao menos em parte, o movimento da inflação corrente. Isso também ocorre em situações de redução da inflação, como foi observado ao final da pandemia. De fato, existe um caráter i

Como investir com juros altos? _ Fernando Lovisotto

Fernando Lovisotto, CIO da Vinci Partners, responsável por estratégias de curto prazo que incluem hedge funds e investment solutions
Fernando Lovisotto, CIO da Vinci Partners, responsável por estratégias de curto prazo que incluem hedge funds e investment solutions

Edição 367

Já escrevemos algumas vezes nessa coluna sobre a importância da diversificação e rebalanceamento das classes de ativos quando tratamos de investimentos que possuem volatilidade (renda variável, fundos imobiliários, investimentos no exterior e outras). Esta disciplina na construção e gestão das carteiras continua sendo essencial. Por outro lado, em momentos de juros altos como o que vivemos atualmente, as pessoas tendem a encurtar os prazos dos ativos e procurar investimentos atrelados a taxa de curto prazo

Uma cidade sob as águas

Edição 366

A tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul, onde as fortes chuvas fizeram transbordar os rios e inundaram 467 dos 497 municípios gaúchos, mostrou a fragilidade das defesas que contam as cidades para se protegerem de eventos extremos. Infelizmente, eventos como esse que causaram tantos estragos e tanta dor ao povo gaúcho, poderão se tornar mais comuns daqui para a frente e atingir regiões em qualquer ponto do País e do mundo.
Nós conversamos com pessoas e entidades ligadas à Entidades Fechadas de Previ

A Ãndia além da ioga _ Adacir Reis

Adacir Reis, sócio do Escritório Adacir Reis Advocacia e ex-Secretário de Previdência Complementar
Adacir Reis, sócio do Escritório Adacir Reis Advocacia e ex-Secretário de Previdência Complementar

Edição 366

Para Warren Buffet, 94 anos de idade, “a Ãndia tem oportunidades inexploradasâ€. Para Mark Mobius, 87, a Ãndia vai se tornar um grande centro mundial de semicondutores e dividir com a China o palco de software e produção industrial. Tais investidores têm décadas de história, mas continuam olhando para o futuro.
Se previdência é “pré-vidênciaâ€, precisamos ver agora o que vai acontecer na Ãndia amanhã.
Ao acompanhar o dinâmico embaixador da Ãndia no Brasil, Suresh Reddy, em visita à Abrapp, pude te

É como se fosse uma cidade aquática _ Jorge Luiz Berzagui

Jorge Luiz Berzagui, presidente da Fundação Banrisul de Seguridade Social (FBSS)
Jorge Luiz Berzagui, presidente da Fundação Banrisul de Seguridade Social (FBSS)

Edição 366

Por aqui continua tudo muito difícil, embora, quero crer, que o pior momento já tenha passado. Nós começamos a sentir os efeitos da enchente no dia 03/05/24, ainda de manhã, quando as águas do Guaíba começaram a avançar para o Centro Histórico de Porto Alegre, onde fica a sede da Fundação Banrisul - FBSS.
Às 09h da manhã tomamos a decisão de interromper os serviços, desligar os equipamentos, o CPD e proteger as nossas vidas. Quando chegamos no andar térreo do prédio a água já havia tomado conta de nos

O Barato, o Caro, e os Números Invisíveis _ Adriana Dupita

Adriana Dupita, economista sênior da Bloomberg Economics para Brasil e Argentina
Adriana Dupita, economista sênior da Bloomberg Economics para Brasil e Argentina

Edição 365

A condução da política econômica, as projeções macroeconômicas e a análise de investimento são todas tributárias – conscientemente ou não – de dois números invisíveis, mas cruciais: o crescimento potencial das economias e a taxa de juros neutra. Pode parecer um tema acadêmico e envolto em economês castiço, mas é um debate que também perpassa o universo dos investimentos. Qualquer consideração sobre perpetuidade e custo de capital se baseia em hipóteses sobre esses números misteriosos. Crescimento e juros s

Geopolítica, macro e microeconomia _ Jorge Simino

Jorge Simino, diretor de investimentos da Vivest
Jorge Simino, diretor de investimentos da Vivest

Edição 365

A geopolítica tem assumido um papel cada vez mais destacado na discussão da economia. Atualmente a quantidade de focos de tensão e conflitos abertos parecem estar acima da média histórica, mas o pior, talvez, seja o déficit de lucidez nas lideranças políticas do planeta. No passado o mundo tinha nomes como Eisenhower, Churchill, De Gaulle, Adenauer. E hoje, bem...
A lucidez escassa das lideranças aumenta a possibilidade de desatinos com graves consequências sobre as variáveis estritamente econômicas.

O ano começou mal, e daí? _ Everaldo França e Flávio Bacellar

Everaldo França e Flávio Bacellar são consultores e sócios da PPS – Portfólio e Performance
Everaldo França e Flávio Bacellar são consultores e sócios da PPS – Portfólio e Performance

Edição 364

O ano começou difícil para os mercados, o que obviamente impactou negativamente as carteiras das EFPC. Isso deve nos preocupar? Até que ponto?
Em primeiro lugar, vamos nos lembrar da tirania do calendário. A precificação dos ativos não obedece às datas estabelecidas arbitrariamente para contar o giro da Terra ao redor do Sol, ou pelo menos não deveria, porque às vezes, em mercados pequenos, coisas estranhas acontecem.
O ano de 2023 foi o ano da paciência. Os resultados, nas carteiras de ações, só