Rodrigo Cézar Pereira | Melhor Atendimento a fundos de pensão

Edição 266

Mais votado na categoria de atendimento a fundações, Rodrigo Cézar Pereira atribui o prêmio Benchmark a uma característica pessoal, que parece simples, mas que para ele é fundamental. É o retorno rápido aos contatos e pedidos dos clientes. “Não costumo deixar os clientes sem retorno e sem resposta. Mesmo quando ainda não tenho uma posição, dou um retorno para falar que não tenho resposta”, diz o chefe da equipe comercial de fundos de pensão do Itaú. Pereira é um profissional sênior que atua há 16 anos no relacionamento com fundos de pensão. Começou no final dos anos 90 no Lloyds, que depois foi comprado pelo Itaú. Deixou a instituição para ficar por 7 anos no ABN Amro, que foi incorporado pelo Santander. Ele permaneceu o Santander no relacionamento com as fundações, e acabou voltando para o Itaú, onde comanda atualmente uma equipe de cinco pessoas.
Além dos atributos pessoais, Pereira ressalta também o fator estrutural, pelo fato de contar com uma ampla gama de produtos e soluções de investimentos oferecidos não apenas pela asset do Itaú, mas também pela Kinea. A equipe comercial trabalha com fundos líquidos de todas as modalidades e, além disso, com os estruturados da Kinea, que é uma empresa do grupo Itaú. O profissional comenta que em 2014 privilegiou estratégias mais defensivas, com ênfase na distribuição de fundos da família IMA.
Em 2015, uma das novidades são as novas regras de definição das metas atuariais para os planos de benefícios dos fundos de pensão.
Para o executivo, as novas regras devem trazer maior liberdade para a definição das políticas de investimentos dos planos. Como os passivos passar a seguir a precificação de acordo a uma média das NTN-Bs, isso trará maior coerência em relação à estratégias das carteiras de investimentos. “Como o passivo também vai flutuar de acordo à variação das NTN-Bs, acredito que haverá maior espaço para diversificação das carteiras”, diz.