BB consolida liderança na Previdência Fechada | A BB Administraçã...

Edição 132

A asset do Banco do Brasil, a BB Administração de Ativos, segue mais líder do que nunca no segmento de gestão de recursos de previdência fechada. A gestora aumentou em 25% o volume de recursos provenientes dos fundos de pensão – pulando de R$ 20,8 bilhões para R$ 26 bilhões-, enquanto seus principais concorrentes ficaram estagnados ou deram marcha a ré no segundo semestre do ano passado. O Itaú e a BRAM fecharam o ano com volumes administrados neste segmento similares aos do primeiro semestre de 2002, enquanto a Unibanco Asset Mangement, desceu alguns degraus no ranking, caindo da terceira para a quinta posição.
A liderança da BB Administração de Ativos vem se ampliando nos últimos dois anos devido à diversificação do número de clientes fundos de pensão. “Antes tínhamos grande volume de poucas fundações. Agora temos uma distribuição maior entre os clientes de previdência fechada”, explica Alberto Queiroz, gerente executivo da BB Administração de Ativos. Há dois anos, o gestor administrava recursos de apenas 28 fundos de previdência, e agora são mais de duas centenas, contando com os fundos de estados e municípios.
Os produtos que se destacaram na captação de recursos junto aos fundos de pensão no segundo semestre do ano passado foram o BB Atuarial e o BB Institucional. Para crescer neste segmento, a BB Administração de Ativos utilizou a estratégia comercial de acionar a plataforma corporate do Banco do Brasil, aprofundando o relacionamento com as empresas e, conseqüentemente, com seus fundos de pensão.
A principal novidade entre os primeiros colocados no ranking foi o salto do HSBC da sexta para a terceira posição. O HSBC aumentou sua carteira de recursos de fundos de pensão de R$ 3,1 bilhões para R$ 4,8 bilhões, o que representou um crescimento de quase 55%. Com isso, o HSBC conseguiu desbancar até a gigante BRAM nas primeiras posições entre os clientes fundos de pensão.
Enquanto isso, a UAM, que já ocupou a primeira posição no segmento de fundos de pensão entre os gestores privados, continua perdendo espaço neste nicho de mercado. A asset do Unibanco perdeu cerca de 15% de sua carteira de previdência fechada, descendo de R$ 4,6 bilhões em junho de 2002 para R$ 3,9 bilhões no encerramento do ano. Por enquanto, a disputa fica polarizada entre o Itaú, a BRAM e agora com o HSBC entre os gestores privados.