BB DTVM mantém liderança em regimes próprios | O aumento dos recu...

Edição 183

O aumento dos recursos de regimes próprios sob gestão das assets cresceu 29,6% no primeiro semestre deste ano. A soma chegou a R$ 15,57 bilhões ao final de junho, ante a R$ 12,01 bilhões em dezembro. “Há um movimento grande de encaminhamento dos recursos dos regimes próprios para a gestão externa e especializada. Isso é fruto de uma maior preocupação dos administradores dessas entidades com a rentabilidade dos investimentos”, comenta o superintendente de desenvolvimento de produtos de recursos de terceiros da asset da Caixa, Marcelo Bonini. A queda dos juros e a necessidade de diversificar os investimentos para ter um retorno adequado também contribuíram para esse movimento.
A Caixa está no segundo lugar do ranking de gestores de recursos de regimes próprios, com uma carteira que somava R$ 4,07 bilhões em junho. Parte desses recursos estão em três grandes fundos abertos; outra parte está diluída em várias carteiras de investimentos. “Agora, esperamos que venha logo uma flexibilização que possibilite a diversificação dos investimentos também na área de regimes próprios”, afirma Bonini, referindo-se à discussão para mudar a legislação do segmento, que venha permitir investimentos em fundos multimercados e FIDCs.
Na primeira posição do ranking do segmento de regimes próprios, mantém-se a BB DTVM, com R$ 4,84 bilhões. A movimentação mais expressiva, no semestre, ocorreu por conta do avanço da carteira gerida pelo ABN Amro Asset Management DTVM, que cresceu nada menos do que 242% no período, atingindo R$ 2,69 bilhões em junho ante a R$ 789,5 milhões em dezembro. Com isso, a asset avançou para a terceira posição, à frente da Bram, que cresceu 13% nesse segmento, no semestre.

Investidores externos – O total de recursos de investidores estrangeiros administrados por assets também ganhou um bom impulso no primeiro semestre deste ano, com crescimento de 15,4% em relação a dezembro.
A soma atingiu R$ 49,92 bilhões no semestre ante a R$ 43,24 no final do ano passado, mantendo-se mais distribuída entre as assets e menos concentrada que em outros segmentos.
A BB DTVM voltou para a primeira posição no ranking dos gestores nesse segmento, depois de ter caído em dezembro para o terceiro lugar. Essa recuperação se deu com o crescimento de 34,6% no total dos recursos geridos, que atingiu R$ 7,90 bilhões em junho.
O volume de recursos dos investidores estrangeiros na carteira do BNP Paribas Asset Management foi o grande destaque do semestre. A instituição, que estava na quinta posição no final do ano passado, saltou para o segundo lugar no ranking neste segmento, com o total de R$ 7,33 bilhões em carteira. O aumento de 68,7% foi impulsionado pela estratégia global do grupo, mas também contribuíram para isso os estímulos exteriores como a isenção de alguns impostos nas operações financeiras. Além disso, como observou o presidente da BNP Paribas, Marcelo Giufrida, o Brasil foi favorecido por aumento de investimentos dos países emergentes no primeiro semestre.