Bram conquista liderança | Asset do Bradesco fica com primeira co...

Reinaldo Le GrazieTabela FundosCecilia Harumiconsolidado_segmento

 

Edição 247

 

O principal destaque do atual ranking de melhores fundos de investimentos para institucionais foi a Bram – Bradesco Asset Management. A asset emplacou 14 fundos com classificação excelente, dos quais seis são de renda fixa, cinco de renda variável e três multimercados. Na segunda posição ficou a Santander Asset Managment, com ligeira vantagem sobre o HSBC. Ambos ficaram com o mesmo número de fundos verdes, mas a asset do Santander ficou com maior número de amarelos (ver tabela). Outro gestor de recursos que subiu várias posições foi a Caixa Econômica, que nas edições anteriores não figurava nem entre os dez primeiros colocados e que agora ficou com a quarta colocação geral, com destaque no segmento multimercado. 

No início de 2012, Joaquim Levy assumia a direção da Bram. Na época, a asset do Bradesco, apesar de bem posicionada no ranking, ocupava apenas a terceira posição no geral, atrás do Safra e do Itaú. Já na edição anterior do ranking, a Bram havia subido para a segunda posição, mas o Itaú ainda se mantinha na liderança. Agora a Bram alcançou a ponta do ranking ao aumentar a quantidade de produtos com classificação máxima, ao mesmo tempo que viu a queda de alguns de seus concorrentes. A maior queda foi do Safra Asset Management, que saiu do grupo de melhores gestores e ficou sem nenhum fundo com nota máxima. 

A Bram alcançou a liderança graças ao destaque de seus fundos de renda fixa e multimercados, a maioria com estratégias de papéis atrelados à inflação (família de índices IMA). Mas também conquistou um bom posicionamento no segmento de renda variável, alcançando também a primeira posição, praticamente empatado com o Itaú. Apesar de não ser um ano brilhante para a bolsa brasileira, sobretudo para os índices tradicionais Ibovespa e IBrX, a Bram conseguiu emplacar cinco fundos de ações com nota excelente – Dividendos, Ibovespa Quantitativo, IBrX-50, Infraestrutura e Consumo. 

O principal destaque, porém, foi com os fundos de renda fixa e multimercados que possuem portfólios com exposição aos juros e inflação. “Vários de nossos fundos aproveitaram os fechamento das taxas de juros reais e nominais no ano passado para captar uma excelente valorização”, diz Reinaldo Le Grazie, diretor de renda fixa e multimercados da Bram. O gestor explica que a Bram vinha trabalhando a perspectiva de uma redução mais forte nos juros no Brasil e apostou na duration dos títulos indexados ao IMA. “Embora com volatilidade bem maior que os fundos DI, os produtos indexados ao IMA aproveitaram ao máximo o movimento dos juros em 2012, diz Le Grazie. 

O diretor da Bram explica, porém, que já no final do ano passado e sobretudo no início de 2013, os fundos IMA começaram a performar bem abaixo do que nos meses anteriores. “O investidor tem que perceber que a volatilidade dos fundos IMA é bastante alta, por isso, exige uma gestão mais ativa na renda fixa”, diz. Outro tipo de fundo que apresentou desempenho excelente em 2012 foi o IRFM, com boa valorização, apesar de menor que o IMA. Entre os multimercados da Bram, os destaques foram o Plus e Plus 1, também focados em papéis de juros e inflação. Um terceiro multimercado da Bram com nota máxima foi o Tactical, que é um fundo livre que utiliza estratégias de juros, moeda e ações. 

Além desses fundos, a Bram também se destacou com a utilização de estratégias de ativos de crédito privado. Após a chegada de Levy na direção da asset, uma de suas principais iniciativas foi o fortalecimento da área de análise de crédito. A área já existia anteriormente, mas o novo diretor contratou analistas e criou uma equipe focada em análise de dívida corporativa. “Um dos acertos foi a criação de uma equipe exclusiva para a análise de dívida de empresas. É um segmento que cresceu bastante no ano passado e procuramos aproveitar algumas das principais oportunidades”, diz Le Grazie. 

Em 2013, o diretor da Bram comenta que o mercado de institucionais vem mudando rapidamente, com a disposição para se assumir posições de maior risco e diversificação. “Estamos percebendo aumento da procura por produtos que possam agregar maior valor tanto na renda variável quanto em multimercados”, diz. Um exemplo é o próprio fundo Tactical, que entra no segmento de hedge funds (estruturados) das fundações – com limite máximo até 10% do patrimônio. Outro produto que vem atraindo a atenção dos fundos de pensão é o fundo de BDRs (ver matéria Funsejem).  

Santander – Na vice-liderança geral do ranking aparece a Santander Asset Management. Com 12 fundos com classificação verde, a asset se destacou no segmento de renda fixa. Neste segmento, ficou em primeiro lugar com oito produtos com nota máxima. “Acredito que nosso bom desempenho na renda fixa ocorreu por conta de escolhas realizadas desde 2010, quando percebemos que as emissões de bancos de primeira linha tinham perspectivas de excelentes retornos”, diz Eduardo Castro, superintendente executivo de fundos de investimentos do Santander. Ele explica que na época os bancos estavam se ajustando aos efeitos da crise financeira mundial e os papéis ofereciam taxas de retorno atraentes, o que foi se concretizando nos anos seguintes, sobretudo no final de 2011 e primeiro semestre de 2012. 

Já no segundo semestre do ano passado, as estratégias foram se diversificando. “No segundo semestre de 2012, dá pra falar que junto com a boa performance de papéis indexados à inflação e crédito privado, fomos bem em renda variável, com fundos temáticos e setoriais”, diz Castro. A asset foi alcançando melhor desempenho em fundos com tracking mais alto. 

Em 2013, o gestor comenta que o cenário mudou completamente. “Neste início de ano, a gente percebe um cenário mais complicado para a indústria como um todo. A expectativa de mudança de política monetária fez com que as curvas de juros se ajustassem muito”, diz o superintendente do Santander. Ele analisa que os fundos com benchmarks IMA que foram muito bem no ano passado, vem registrando perdas em alguns meses e devolvendo parte muito relevante dos ganhos do ano passado.  

HSBC – Com o mesmo número de fundos verdes que o Santander, aparece a asset do HSBC na terceira posição geral – desempate na quantidade de fundos amarelos. O destaque do HSBC ficou concentrada também no segmento de renda fixa, com oito fundos com nota máxima. “O ano passado foi muito bom para a renda fixa, pois havia uma análise que levava ao fechamento de juros e deu pra ganhar dinheiro em cima disso”, diz Renato Ramos, diretor de renda fixa da HSBC Global Asset Management . Para o diretor, o mercado em 2013 está muito mais desafiador devido às indefinições das tendências das taxas. 

Na renda variável, o executivo do HSBC comenta que a tendência é procurar produtos diferenciados. “A tendência é sair de mandatos mais convencionais na renda variável e buscar investimentos fora de IBrX, ou do Ibovespa”, diz Ramos. Ele acredita que haverá aumento da procura por fundos mais diferenciados como algumas classes de multimercados. 

A principal novidade entre os primeiros colocados, foi a Caixa Econômica, que aparece na quarta colocação geral, com nove fundos excelentes. Seis deles pertencem ao segmento de multimercados, no qual a Caixa ficou com a primeira posição. São fundos de papéis do tipo DPGE (Depósito a Prazo com Garantia Especial) indexados ao IPCA. O baixo risco dos fundos, cujos ativos contam com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e a boa rentabilidade garantiram a classificação verde para os produtos.  

Itaú – Logo abaixo da Caixa Econômica, aparece a Itaú Asset Management na quinta posição geral, com sete fundos verdes – cinco de renda variável e dois de renda fixa. A asset manteve sua posição de destaque na renda variável, mas caiu nos demais segmentos em comparação com rankings anteriores. O Itaú vem promovendo um processo de reestruturação da asset com a saída de alguns de seus principais diretores no início deste ano (ver matéria). Para 2013, a nova direção da asset acredita que os investidores institucionais irão ampliar a demanda por produtos mais sofisticados. “Os investidores estão dispostos a buscar produtos de maior risco com um ganho diferenciado”, diz Marcelo Siniscalchi, diretor de gestão da Itaú Asset Management. 

O executivo aposta no aumento da demanda por produtos de renda variável mais concentrados (estratégia de valor) e nos hedge funds (multimercados). Por outro lado, acredita que os produtos indexados também podem compor as carteiras dos institucionais e demais investidores. “Existe uma forte evolução de estratégias que compõem a gestão mais ativa com produtos indexados, por exemplo, aos ETFs e fundos IMA”, diz Siniscalchi. 

Também com sete fundos verdes, na sexta posição aparece o BNP Paribas Asset Management – abaixo do Itaú devido ao número de fundos amarelos. Para completar as dez primeiras posições, aparecem na sequência, BB DTVM, Votorantim, Icatu Vanguarda e Daycoval, todos com seis fundos verdes.

Segmento de renda variável foi o principal destaque.

Os fundos de renda variável apresentaram os melhores desempenhos em 2012 entre todos os segmentos analisados. “Os fundos de ações apresentaram as melhores médias de rentabilidade, com destaque para as categorias de small caps e valor”, diz Cecília Harumi, consultora sênior da Luz Engenharia Financeira e responsável pela elaboração do ranking. Por outro lado, a categoria com pior desempenho na renda variável foi a de fundos de dividendos, muito prejudicada pela nova regulação do setor elétrico definida pelo governo federal.

Apesar da alta volatilidade dos índices tradicionais da bolsa brasileira, sobretudo do Ibovespa e do IBrX, os fundos de renda variável, no geral, apresentaram as melhores rentabilidades médias se comparadas com a renda fixa e multimercados. “Os melhores retornos ficaram com os fundos de ações de baixa capitalização. Os fundos de ações livres também formaram uma categoria que pontuou bem, mas que depende muito da cada fundo e de seu gestor”, diz Cecília. Ela aponta que as assets com um trabalho mais focado em pesquisa tendem a se destacar na gestão de valor e small caps.

Já nos segmentos de renda fixa e multimercados tiveram destaque os fundos que apostaram em ativos indexados à inflação, sobretudo da família IMA. Por outro lado, as menores rentabilidades da renda fixa ficaram com os fundos de crédito livre (papéis de dívida privada). “Os fundos de crédito livre são recomendados para alocações de curto prazo, mas em períodos mais longos não estão apresentando bons retornos”, diz a consultora da Luz.

No segmento de multimercados, os melhores desempenhos médios ficaram com a categoria macro de juros e moeda, seguindo a mesma lógica dos produtos com estratégias de papéis indexados à inflação (família IMA). “São fundos que se beneficiaram do fechamento das taxas de juros no ano passado”, comenta Cecília. Na análise do segmento multimercados como um todo, a consultora afirma que houve uma melhora no desempenho geral comparado a anos anteriores, mas que os fundos ainda não entregam um retorno adequado em função do nível de risco. “Os multimercados estão melhorando o asset allocation, porém ainda não atendem às expectativas do mercado de institucionais”, diz Cecília.

Em 2013, a consultora verifica um aumento da diversificação das carteiras dos institucionais em direção a segmentos mais customizados. Ela prevê uma procura cada vez maior por FIPs (fundos de participações) e FIDCs (fundos de direitos creditórios), além do início do processo de diversificação para ativos no exterior. Além disso, existe espaço para a migração da alocação em fundos com gestão mais ativa na renda variável.

O principal destaque do atual ranking de melhores fundos de investimentos para institucionais foi a Bram – Bradesco Asset Management. A asset emplacou 14 fundos com classificação excelente, dos quais seis são de renda fixa, cinco de renda variável e três multimercados. Na segunda posição ficou a Santander Asset Managment, com ligeira vantagem sobre o HSBC. Ambos ficaram com o mesmo número de fundos verdes, mas a asset do Santander ficou com maior número de amarelos (ver tabela). Outro gestor de recursos que subiu várias posições foi a Caixa Econômica, que nas edições anteriores não figurava nem entre os dez primeiros colocados e que agora ficou com a quarta colocação geral, com destaque no segmento multimercado.

No início de 2012, Joaquim Levy assumia a direção da Bram. Na época, a asset do Bradesco, apesar de bem posicionada no ranking, ocupava apenas a terceira posição no geral, atrás do Safra e do Itaú. Já na edição anterior do ranking, a Bram havia subido para a segunda posição, mas o Itaú ainda se mantinha na liderança. Agora a Bram alcançou a ponta do ranking ao aumentar a quantidade de produtos com classificação máxima, ao mesmo tempo que viu a queda de alguns de seus concorrentes. A maior queda foi do Safra Asset Management, que saiu do grupo de melhores gestores e ficou sem nenhum fundo com nota máxima.

A Bram alcançou a liderança graças ao destaque de seus fundos de renda fixa e multimercados, a maioria com estratégias de papéis atrelados à inflação (família de índices IMA). Mas também conquistou um bom posicionamento no segmento de renda variável, alcançando também a primeira posição, praticamente empatado com o Itaú. Apesar de não ser um ano brilhante para a bolsa brasileira, sobretudo para os índices tradicionais Ibovespa e IBrX, a Bram conseguiu emplacar cinco fundos de ações com nota excelente – Dividendos, Ibovespa Quantitativo, IBrX-50, Infraestrutura e Consumo.

O principal destaque, porém, foi com os fundos de renda fixa e multimercados que possuem portfólios com exposição aos juros e inflação. “Vários de nossos fundos aproveitaram os fechamento das taxas de juros reais e nominais no ano passado para captar uma excelente valorização”, diz Reinaldo Le Grazie, diretor de renda fixa e multimercados da Bram. O gestor explica que a Bram vinha trabalhando a perspectiva de uma redução mais forte nos juros no Brasil e apostou na duration dos títulos indexados ao IMA. “Embora com volatilidade bem maior que os fundos DI, os produtos indexados ao IMA aproveitaram ao máximo o movimento dos juros em 2012, diz Le Grazie.

O diretor da Bram explica, porém, que já no final do ano passado e sobretudo no início de 2013, os fundos IMA começaram a performar bem abaixo do que nos meses anteriores. “O investidor tem que perceber que a volatilidade dos fundos IMA é bastante alta, por isso, exige uma gestão mais ativa na renda fixa”, diz. Outro tipo de fundo que apresentou desempenho excelente em 2012 foi o IRFM, com boa valorização, apesar de menor que o IMA. Entre os multimercados da Bram, os destaques foram o Plus e Plus 1, também focados em papéis de juros e inflação. Um terceiro multimercado da Bram com nota máxima foi o Tactical, que é um fundo livre que utiliza estratégias de juros, moeda e ações.

Além desses fundos, a Bram também se destacou com a utilização de estratégias de ativos de crédito privado. Após a chegada de Levy na direção da asset, uma de suas principais iniciativas foi o fortalecimento da área de análise de crédito. A área já existia anteriormente, mas o novo diretor contratou analistas e criou uma equipe focada em análise de dívida corporativa. “Um dos acertos foi a criação de uma equipe exclusiva para a análise de dívida de empresas. É um segmento que cresceu bastante no ano passado e procuramos aproveitar algumas das principais oportunidades”, diz Le Grazie.

Em 2013, o diretor da Bram comenta que o mercado de institucionais vem mudando rapidamente, com a disposição para se assumir posições de maior risco e diversificação. “Estamos percebendo aumento da procura por produtos que possam agregar maior valor tanto na renda variável quanto em multimercados”, diz. Um exemplo é o próprio fundo Tactical, que entra no segmento de hedge funds (estruturados) das fundações – com limite máximo até 10% do patrimônio. Outro produto que vem atraindo a atenção dos fundos de pensão é o fundo de BDRs (ver matéria Funsejem). 

Santander – Na vice-liderança geral do ranking aparece a Santander Asset Management. Com 12 fundos com classificação verde, a asset se destacou no segmento de renda fixa. Neste segmento, ficou em primeiro lugar com oito produtos com nota máxima. “Acredito que nosso bom desempenho na renda fixa ocorreu por conta de escolhas realizadas desde 2010, quando percebemos que as emissões de bancos de primeira linha tinham perspectivas de excelentes retornos”, diz Eduardo Castro, superintendente executivo de fundos de investimentos do Santander. Ele explica que na época os bancos estavam se ajustando aos efeitos da crise financeira mundial e os papéis ofereciam taxas de retorno atraentes, o que foi se concretizando nos anos seguintes, sobretudo no final de 2011 e primeiro semestre de 2012.

Já no segundo semestre do ano passado, as estratégias foram se diversificando. “No segundo semestre de 2012, dá pra falar que junto com a boa performance de papéis indexados à inflação e crédito privado, fomos bem em renda variável, com fundos temáticos e setoriais”, diz Castro. A asset foi alcançando melhor desempenho em fundos com tracking mais alto.

Em 2013, o gestor comenta que o cenário mudou completamente. “Neste início de ano, a gente percebe um cenário mais complicado para a indústria como um todo. A expectativa de mudança de política monetária fez com que as curvas de juros se ajustassem muito”, diz o superintendente do Santander. Ele analisa que os fundos com benchmarks IMA que foram muito bem no ano passado, vem registrando perdas em alguns meses e devolvendo parte muito relevante dos ganhos do ano passado. 

HSBC – Com o mesmo número de fundos verdes que o Santander, aparece a asset do HSBC na terceira posição geral – desempate na quantidade de fundos amarelos. O destaque do HSBC ficou concentrada também no segmento de renda fixa, com oito fundos com nota máxima. “O ano passado foi muito bom para a renda fixa, pois havia uma análise que levava ao fechamento de juros e deu pra ganhar dinheiro em cima disso”, diz Renato Ramos, diretor de renda fixa da HSBC Global Asset Management . Para o diretor, o mercado em 2013 está muito mais desafiador devido às indefinições das tendências das taxas.

Na renda variável, o executivo do HSBC comenta que a tendência é procurar produtos diferenciados. “A tendência é sair de mandatos mais convencionais na renda variável e buscar investimentos fora de IBrX, ou do Ibovespa”, diz Ramos. Ele acredita que haverá aumento da procura por fundos mais diferenciados como algumas classes de multimercados.

A principal novidade entre os primeiros colocados, foi a Caixa Econômica, que aparece na quarta colocação geral, com nove fundos excelentes. Seis deles pertencem ao segmento de multimercados, no qual a Caixa ficou com a primeira posição. São fundos de papéis do tipo DPGE (Depósito a Prazo com Garantia Especial) indexados ao IPCA. O baixo risco dos fundos, cujos ativos contam com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e a boa rentabilidade garantiram a classificação verde para os produtos. 

Itaú – Logo abaixo da Caixa Econômica, aparece a Itaú Asset Management na quinta posição geral, com sete fundos verdes – cinco de renda variável e dois de renda fixa. A asset manteve sua posição de destaque na renda variável, mas caiu nos demais segmentos em comparação com rankings anteriores. O Itaú vem promovendo um processo de reestruturação da asset com a saída de alguns de seus principais diretores no início deste ano (ver matéria). Para 2013, a nova direção da asset acredita que os investidores institucionais irão ampliar a demanda por produtos mais sofisticados. “Os investidores estão dispostos a buscar produtos de maior risco com um ganho diferenciado”, diz Marcelo Siniscalchi, diretor de gestão da Itaú Asset Management.

O executivo aposta no aumento da demanda por produtos de renda variável mais concentrados (estratégia de valor) e nos hedge funds (multimercados). Por outro lado, acredita que os produtos indexados também podem compor as carteiras dos institucionais e demais investidores. “Existe uma forte evolução de estratégias que compõem a gestão mais ativa com produtos indexados, por exemplo, aos ETFs e fundos IMA”, diz Siniscalchi.

Também com sete fundos verdes, na sexta posição aparece o BNP Paribas Asset Management – abaixo do Itaú devido ao número de fundos amarelos. Para completar as dez primeiras posições, aparecem na sequência, BB DTVM, Votorantim, Icatu Vanguarda e Daycoval, todos com seis fundos verdes.