Edição 161
Trabalho em equipe e antecipação de cenários coroam instituição com 12 fundos verdes
Ativos certos nas horas certas. Foi assim que o responsável pela área de renda fixa da asset do Itaú, Aguinaldo Fonseca, definiu o bom desempenho dos fundos de investimentos da instituição voltados para clientes institucionais. Em relação à avaliação anterior, publicada pela Revista em fevereiro deste ano e que avaliou os fundos no ano de 2004, a asset desceu alguns degraus, mas manteve-se no podium, em terceira colocação com 12 fundos com sinal verde. Anteriormente, ela figurava em primeiro lugar, com 15 fundos considerados excelentes. O ranking foi elaborado pela RiskOffice e compreende o período de junho de 2004 a junho de 2005.
Os fundos que tiveram classificação excelente são: Itaú Institucional Referenciado DI FI, Itaú BBA Performance Renda Fixa FICFI, Itaú Institucional Curto Prazo FICFI, Itaú Institucional Derivativos Multimercado FI, Itaú Excelência Social FIA, Itaú Flexprev XII A Renda Fixa FI, Itaú Flexprev XII Renda Fixa FI, Itaú Flexprev XV Renda Fixa FI, Itauprev Annuity Renda Fixa F100 FI, Itauprev Classic Renda Fixa F100 FI, Itauprev Master Renda Fixa F100 FI, Itauprev Premium V 15 FI Multimercado.
O resultado positivo também pode ser explicado pela interação das várias áreas da asset, pelo trabalho de pesquisa, pela disciplina da equipe e pelas reuniões diárias e mensais. “A sinergia entre as áreas proporcionou a identificação de cenários, como a alta da taxa de juros, e a escolha do melhor tipo de investimento e a alocação ideal dos ativos”, acredita Fonseca.
No primeiro semestre deste ano a aposta foi em ativos prefixados em razão dos juros altos, conforme explica o responsável pela área de fundos de derivativos e multimercados, Marcello Siniscalchi. Também houve, nos fundos de renda fixa referenciados, a aposta em Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que são pós-fixadas, mas apresentaram deságio interessante, explica o executivo do Itaú.
Para o responsável de renda variável e pequenas empresas do Itaú, Walter Mendes, o sucesso se deu por um processo de investimento organizado. E completa dizendo que a equipe teve acertos, como a aposta em small caps (ações de segunda e terceira linhas). “Essas ações têm menos liquidez, mas apostamos que com o crescimento da economia essas empresas teriam bom resultado”, analisa. Outro fator foi a aposta em empresas ligadas ao setor de exportação, apesar da queda do dólar. Mendes explica que a elevada demanda por produtos brasileiros, principalmente da China, justificaram a decisão.