A Virgo, empresa criada em 2019 com duas verticais de negócios, uma securitizadora com mais de R$ 90 bilhões sob gestão em cerca de 560 operações de crédito estruturado, e uma vertical de investment banking, anunciou a ampliação de sua diretoria com seis novos executivos.
O objetivo é acelerar a plataforma financeira integrada para atender a demandas institucionais customizadas. Além disso, o grupo quer fortalecer a governança da casa com os novos nomes. “A diversificação é a resposta para as necessidades dos clientes, tudo em uma mesma empresa”, diz Ivo Kos, sócio-fundador da empresa.
Com a decisão, a casa busca mitigar riscos e agregar valor ao negócio ressaltando sua posição como uma instituição independente desde a recompra da debênture conversível da XP no primeiro semestre deste ano, afirma Kos. A Virgo recomprou a debênture emitida em 2021 que havia sido adquirida pela XP.
Entre os novos executivos, Everaldo Oliveira assume como CEO do Grupo Virgo. Com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro, ele é ex-CM Capital – onde atuou como Head of Brazil, presidente da corretora e membro do Conselho de Administração.
Aluizio Siqueira é atualmente o CFO do Grupo, onde também atua no desenvolvimento de novos negócios e originação de oportunidades. Sua trajetória em investment banking inclui passagens pelo BTG Pactual — incluindo a área de crédito privado — e Morgan Stanley, onde trabalhou nos últimos quatro anos.
Aloisio Teles, CFA, assume como CIO da Virgo Asset enquanto Eduardo Caires assume a diretoria de operações da Virgo Securitizadora.
Aline Ribeiro é a diretora de compliance do grupo. Possui mais de 14 anos de experiência em auditoria, compliance e governança corporativa no setor financeiro.
Paula O’Neill, que assume como CHRO do Grupo, tem 16 anos de experiência em recursos humanos, atuando nos segmentos financeiro, jurídico e esportivo, assume como CHRO do Grupo.
Alexandre Rocha assume como diretor de operações corporativas da Virgo Investment Banking, englobando o IB e o BackOffice da área.
A chegada dos novos executivos vem na esteira de iniciativas recentes, como a aquisição de uma gestora (agora Virgo Asset) e de uma DTVM, com o objetivo de superar o modelo de securitização e lançar serviços como corretagem, gestão de recursos e administração de fundos — com meta de encerrar o próximo ano com R$ 2 bilhões em ativos sob gestão.