
As ofertas de debêntures incentivadas pela lei 12.431 alcançaram R$ 88,8 bilhões nos primeiros sete meses de 2025, com um aumento de 6,2% na comparação com o mesmo período no ano anterior. Considerando apenas julho, as captações somaram R$ 14,3 bilhões, o segundo maior volume mensal do ano, de acordo com os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
No acumulado do ano, as maiores captações vieram dos setores de energia elétrica (37,0%), transporte e logística (31,6%), saneamento (8,7%) e TI e Telecomunicações (6,3%).
O prazo médio de vencimento dos papéis chegou a 12,6 anos, bem acima da média de 5,2 anos observada nas debêntures corporativas (sem benefício fiscal) no mesmo intervalo.
No mercado secundário, as negociações das debêntures incentivadas atingiram R$ 197,7 bilhões no acumulado do ano, montante 28,8% superior ao contabilizado em igual período em 2024. Apenas em julho, as negociações atingiram R$ 28,5 bilhões.
Com e sem incentivo – Somando as ofertas de debêntures com e sem incentivo fiscal o montante alcança R$ 238,9 bilhões no acumulado dos sete primeiros meses de 2025, representando queda de 7,0% em relação ao mesmo intervalo no ano passado. Os recursos foram destinados principalmente para investimentos em infraestrutura (37,2%) e pagamento de dívidas (25,7%).
Já no mercado secundário, as negociações somadas de debêntures com e sem incentivo fiscal totalizaram R$ 480,1 bilhões, com aumento de 17,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.