Edição 122
A Máxima Asset Management está mudando seu controle acionário, do banco Multistock para o grupo de executivos que a administra, entre eles Saul Dutra Sabba, que também participa do Multistock. Sabba passa a ser o principal acionista da Máxima, e irá compartilhar o controle com outros executivos, que passam a deter posições minoritárias.
De acordo com a diretora comercial da Asset, Silvia Werther, a reestruturação no controle acionário da empresa não envolverá mudanças na sua estratégia, que continuará a ser focada na identificação de oportunidades de investimentos na área de renda variável.
As últimas grandes tacadas da asset foram na área de telefonia, quando identificou espaços para valorização das ações de empresas telefônicas que estavam prestes a serem incorporados/unificadas. “Em alguns casos, os gaps de preços chegavam a ser de até 200%, quando o normal é que sejam de 10% a 20%”, conta Silvia. “Identificamos espaços para valorização e fizemos um road-show apresentando a oportunidade ao mercado”. Ela cita, entre outros, os casos da Telepar e da Temar 5, que resultaram em expressivos ganhos para os clientes.
Atualmente, dos R$ 900 milhões sob gestão da Máxima, cerca de R$ 350 são de fundos de pensão aplicados em fundos de private equity de companhias operadoras de telefonia fixa. Dentro da estratégia da nova composição, a Máxima irá buscar ampliar os canais de distribuição de seus produtos, incluindo novos bancos além do Unibanco e Santander, com os quais já mantém parceria. A asset opera basicamente com fundos ativos. “Não operamos fundos passivos”, diz Silvia.