Itaú integra a maioria da equipe do BBA | A nova estrutura da ass...

Edição 132

O Itaú já completou o processo de integração dos profissionais de gestão do BBA Investimentos, empresa comprada por ele no final do ano passado. Ampliada, a nova equipe começou a operar conjuntamente no dia 17 de fevereiro, já em novo endereço, uma vez que toda a área de investimentos do banco, que funcionava no centro velho de São Paulo, foi transferida para o bairro do Jabaquara.
A estrutura da área de gestão do Itaú, que continua sendo comandada por Carlos Henrique Mussolini, terá duas operações subordinadas. A primeira, voltada para a gestão de fundos abertos e produtos de varejo, ficará sob a responsabilidade de Agnaldo Fonseca, ex-superintendente de renda fixa do Itaú. A segunda, voltada à gestão de carteiras administradas, fundos exclusivos, fundos de ações e de derivativos, ficará sob a responsabilidade de Luiz Philipe Biolchini, ex-diretor de investimentos da asset do BBA.
De acordo com o diretor de clientes institucionais do Itaú, Alexandre Zákia, o aproveitamento dos profissionais que formavam a equipe de gestão do BBA foi quase total. Da área de atendimento à clientes institucionais foram aproveitados 50%, do atendimento à clientes private foram aproveitados 100% e da área de gestão foram aproveitados 90%.
Ainda de acordo com Zákia, o nível de superposição de clientes ficou abaixo do esperado. Em alguns casos onde houve essa superposição, os clientes preferiram não reduzir as aplicações, até porque com a redução do número de assets reduziram-se também as opções. “Com a consolidação, ficou mais difícil para os clientes pulverizar seus recursos entre várias assets de qualidade”, diz Zákia.
Para o diretor de institucionais do Itaú, 2003 deve ser um ano melhor do que foi 2002. O ano passado foi marcado por vários choques na indústria de asset, entre eles o pagamento do RET pelos fundos de pensão, o início do SPB, a marcação à mercado dos fundos e as eleições presidenciais. “Este ano tende a ser um ano mais normal. Além de não ter nenhuma das coisas do ano passado, os títulos públicos estão se valorizando e isso dá mais tranqüilidade para o investidor”, diz Zákia. “A única coisa que pode complicar o ano é a perspectiva de guerra”.