Edição 243
O assunto não é novo. Mas para o diretor da corretora do HSBC, Vieri Bracco, a tendência de crescimento dos fundos imobiliários que vem se reafirmando desde 2010, já é realidade.
Somada às quedas das taxas de juros em níveis históricos e a busca por alternativa de renda, a opção tem atraído cada vez os investidores.
O instrumento que tem forte apelo à pessoa física, também tem chamado a atenção dos institucionais, principalmente através dos chamados fundos de fundos, área que contou com recentes lançamentos de produtos nesta modalidade. Se destacam as demandas por fundos de shopping centers e complexos hoteleiros. “Antes os institucionais temiam pela liquidez deste tipo de investimento e agora, por conta do lançamento de emissões maiores, acredito que este antigo ponto fraco dê lugar a novas apostas”, defende.
Sob a ótica do Banco Modal estará em expansão o apetite por parcelas de investimentos estruturados como um todo, com expectativa de aportes de até R$ 400 milhões nos próximos 3 anos. Na gerência de negócios imobiliários para construção, compra, venda ou arrendamento do Modal, Marcelo Abritta, assinala que o Brasil fez poucos avanços neste setor, mas prevê a formação de um lastro desenvolvimentista para a área. O gerente de relacionamentos institucionais do mesmo banco, José Edson Lucena, diz que existe a intenção de acessar os institucionais com propostas que fujam da gestão tradicional. “Queremos tratar o nicho como um diferencial para os ativos”, diz Lucena. O Modal prepara o lançamento de um fundo imobiliário voltado para a captação de recursos de clientes institucionais.