Edição 218
Com a conquista do direito de administrar mais um ETF, o segundo em sua carteira, o Itaú Unibanco caminha para aumentar sua presença na categoria. A instituição ganhou a concorrência da Bolsa como administrador do fundo de índice referenciado no BM&FBovespa Financeiro (ETF IFNC).
Além disso, o banco já era gestor do ETF PIBB Fundo de Índice Brasil – 50 – Brasil Tracker (ETF PIBB11).
Segundo a superintendente de fundos indexados do Itaú, Tatiana Grecco, o interesse da instituição é de ampliar a participação nesse mercado.
“Nossa entrada no mercado é natural, dado o tamanho, presença e participação do Itaú na indústria de fundos local”, afirma.
A superintendente explica que boa parte do novo ETF é composta pelas ações mais líquidas da Bolsa. “Temos boa expectativa em relação ao produto. Além de possibilitar uma boa exposição ao setor financeiro com apenas um ativo, também há a possibilidade de realizar operações de arbitragem, negociando uma ação contra esse índice”, aponta. Segundo ela, essa segunda oportunidade atrai principalmente os grandes investidores, “como institucionais, fundos de investimentos e privates”, o que dá destaque e liquidez ao produto.
A instituição ainda não trabalha com metas de captação na modalidade e acredita que sua composição deva ser parecida com os outros ETFs existentes no mercado hoje em dia, com entre 40% e 50% destinado a investidores institucionais. “No entanto”, explica ela, “essa estatística da Bolsa inclui também os fundos de investimento como institucionais, o que acaba a deixando um pouco poluída”. De acordo com Tatiana, o principal atrativo para os fundos de investimento como os hedge funds é a possibilidade de conseguir capturar rapidamente a movimentação de um setor. “O ETF é uma forma de esses fundos fazerem uma aposta mais rapidamente, comprando um único ativo, em um determinado setor, a um custo mais atrativo.”