Edição 103
A Eletroceee, fundo de pensão de empresas do setor elétrico da região Sul, foi um dos primeiros institucionais a contratar a custódia centralizada. No final do ano passado contratou para essa função o Itaú, que também passou a se responsabilizar pelo back office, serviços de controladoria e compliance.
Os estudos para a centralização da custódia começaram na metade de 1999, quando a SPC divulgou a intenção de criar a nova regra. “Mantínhamos contato constante com a SPC e sabíamos que ela não ia abrir mão disso”, diz a gerente de controle da Eletroceee, Rosália Oliveira.
“Para atender as novas exigências, ou desenvolvíamos novos softwares ou terceirizávamos nosso back office”, diz. Os equipamentos de informática que a fundação usava pertenciam a uma das patrocinadoras e não eram modernos. O custo de modernizar a estrutura interna era mais caro que terceirizar. A fundação iniciou, em meados do ano passado, o processo de escolha de um custodiante que também ficasse responsável pelo back office. Durante o processo foram avaliados cinco bancos (CCF, Citibank, Itaú, Safra e Santander). Mesmo com a terceirização, a fundação decidiu manter uma estrutura interna de controladoria, com 10 funcionários, que acompanham de perto os serviços do banco.