
A Petros, fundo de pensão que tem a Petrobras como principal patrocinadora, encerrou o mês de novembro com sua carteira consolidada apresentando uma rentabilidade prévia de 1,00% no mês, de 11,99% no acumulado do ano e de 12,76% em 12 meses, contra objetivos de retorno de 0,58% no mês e de 8,36% no ano. O objetivo de retorno de 12 meses não foi divulgado (veja abaixo os resultados do consolidado e dos principais planos).
Segundo a Petros, novembro foi marcado por boas notícias tanto no cenário internacional como no doméstico. No cenário internacional, o fim da paralisação parcial da administração federal dos Estados Unidos trouxe alívio aos mercados, com a retomada da divulgação de dados macroeconômicos. A sinalização de novo corte de juros pelo Banco Central americano, somada à redução das tensões na disputa tarifária com a China, contribuiu para diminuir incertezas globais.
Já no cenário doméstico, o mês foi marcado pela retirada de parte das tarifas impostas pelo governo americano sobre produtos brasileiros. Além disso, indicadores de atividade econômica aumentaram a expectativa para o início do ciclo de cortes de juros pelo Banco Central nos primeiros meses de 2026.
Com base nessa combinação, o Ibovespa voltou a registrar recordes positivos em novembro. Na Petros, o segmento de renda variável foi o destaque, com forte alta de 5,06% no mês e retorno acumulado de 32,64% no ano.
Já a renda fixa, que concentra mais de 80% dos investimentos da fundação, apresentou rendimento de 0,72% em novembro, com retorno acumulado de 10,75% no ano. Os investimentos estruturados, impulsionados pelos fundos multimercados, avançaram 0,88% no mês, somando ganhos de 14,05% até novembro. No segmento de investimentos imobiliários, a rentabilidade foi de 0,38%, com alta de 7,58% em 2025.
As operações com participantes tiveram desempenho positivo de 0,94% na prévia do mês, acumulando 9,27% no ano. Por sua vez, os investimentos no exterior, que possuem ativos descorrelacionados da carteira doméstica, recuaram -0,61% em novembro, com retração acumulada de -8,51% no ano.
