Os novos negócios do Banco do Brasil | Com o apoio da sua empresa...

Edição 84

O Banco do Brasil conseguiu fechar os primeiros negócios na área de administração de ativos e passivos dos institutos previdenciários de Estados e Municípios no primeiro semestre deste ano. Contando com o apoio do seu fundo multipatrocinado, a BB Previdência, e da sua empresa de asset, a BB DTVM, o Banco do Brasil fechou um contrato de prestação de serviços para oito prefeituras e um estado na primeira metade do ano (ver nomes no quadro). O contrato inclui os serviços de consultoria atuarial, gestão dos ativos e administração do passivo.
Com isso, a BB DTVM garantiu o ingresso de mais de R$ 40 milhões de recursos de terceiros provenientes deste tipo de cliente. O maior instituto que contratou o Banco do Brasil foi a Amprev, do estado do Amapá, que já conta com R$ 23 milhões de recursos financeiros e outros R$ 50 milhões em imóveis e títulos da dívida ativa. O fundo de Macapá, capital do Amapá, também fechou com o Banco do Brasil para realizar a gestão de um montante de aproximadamente R$ 2 milhões. Os outros sete fundos municipais que estão utilizando os serviços do BB devem terceirizar no total a administração de cerca de R$ 16 milhões.
Os primeiros negócios na área de institutos de estados e municípios são resultado do aumento da equipe de consultores regionais da BB Previdência realizado em meados do ano passado. “Os contratos são fruto da atuação dos novos consultores previdenciários que colocamos nas principais capitais do país”, afirma Ivan Diniz, superintendente da BB Previdência. Ele revela que a estrutura foi inicialmente pensada para atrair a adesão de novas patrocinadoras para o fundo de pensão, mas acabou servindo para canalizar a forte demanda dos fundos estaduais e municipais. “Nossa equipe fecha em média um contrato por dia com prefeituras ou governos estaduais”, comenta.
Até agora, o Banco do Brasil já fechou contratos de cooperação técnica com nove estados e 70 municípios. Os contratos envolvem a reorganização atuarial do fundo de previdência e a assessoria para a aprovação do projeto de lei de constituição de um novo fundo, adequado à nova legislação do setor (Lei n° 9717/98). Se a prefeitura ou governo estadual quiser, depois de conseguir a aprovação para a constituição do novo fundo, pode contratar o BB para realizar também a gestão dos ativos e a administração dos passivos.
A prestação do serviço de consultoria começa com a avaliação e reorganização do regime de previdência do ente público. Depois, o Banco do Brasil oferece um pacote de serviços que inclui a concessão e manutenção de benefícios, a individualização das contribuições e a contabilidade do plano, além da administração dos ativos. “O contrato global permite a redução das taxas de administração devido ao ganho de escala proporcionado por nossa estrutura”, declara José Roberto Ferreira, diretor administrativo da BB Previdência. Segundo ele, o pacote oferecido pelo Banco do Brasil é a melhor opção para as prefeituras e os estados de menor porte, que não têm condições de manter estrutura própria para administrar o plano e os recursos do fundo.

Novos patrocínios – Ao mesmo tempo em que amplia seu espaço junto ao segmento de fundos estaduais e municipais, o BB também conquista novos patrocínios para seu multipatrocinado. A demanda pela adesão de novas patrocinadoras do fundo de pensão continua estável. Até a metade do ano, a entidade fechada havia conseguido a adesão de apenas duas novas patrocinadoras. A Fundação Educacional Unificada do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) e a Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí são as mais novas patrocinadoras da BB Previdência. “Acredito que a demanda deve aumentar a partir do segundo semestre”, prevê Ivan Diniz.