Edição 81
O Previni, instituto de previdência de Nova Iguaçu (RJ), está fazendo novos estudos atuariais que devem reduzir as alíquotas de contribuição de suas patrocinadoras: a prefeitura, a Câmara, a empresa de limpeza pública e a Fundação de ensino, que congrega as escolas municipais. Hoje, elas contribuem com 30% sobre a folha de pessoal, que se destinam basicamente a arcar com cerca de 2,3 mil aposentadorias e pensões, um montante de R$ 1,5 milhão ao ano. Com a revisão atuarial, esse percentual deve cair para cerca de 17%, devido a um recadastramento de beneficiários, o que permitiu obter dados mais precisos sobre a massa de servidores feitos no último ano.
Segundo o diretor administrativo-financeiro do Previni, Luís Carlos Rodrigues da Silva, os 30% estabelecidos inicialmente serviram apenas para dar início ao fundo, uma vez que faltavam muitas informações sobre a massa de servidores. “Já sabíamos que haveria uma mudança”, diz.
O Previni completou 1 ano no dia 1º de julho, quando foi aprovada a lei que o instituiu. A reavaliação atuarial após esse período já estava prevista, e deve ser concluída nos próximos meses.
Recursos – Para os servidores permanecerá a alíquota de 10% sobre o salário, estabelecida na lei que criou o instituto. Esse aporte, iniciado no mês de outubro do ano passado, é a sua única fonte de capitalização, representando uma arrecadação mensal de R$ 400 mil. Assim, foi possível acumular R$ 2,6 milhões de patrimônio, que está investido em títulos públicos federais.
Segundo Silva, já foram selecionados alguns bancos múltiplos para pequenas aplicações, que têm convênio com a prefeitura e agências no município. “Ainda não temos capital suficiente para nos dirigirmos aos bancos de investimentos. Mas daqui há um ano já teremos condições de procurar essas instituições”, diz o diretor administrativo-financeiro.