
O Metrus, fundo de pensão dos funcionários do Metrô de São Paulo, anunciou o início de um processo de alienação de parte de seus ativos ilíquidos, numa operação de aproximadamente R$ 140 milhões que representam cerca de 3,5% do patrimônio total da entidade. Dos ativos a serem alienados a maior parte é formada por ativos de crédito privado em recuperação, seguidos por ativos imobiliários e finalmente por Fundos de Investimento em Participações (FIP).
Segundo o diretor de investimentos do Metrus, João Ernesto Mesquita, o objetivo da alienação é fortalecer o processo de imunização de passivo e aumentar a liquidez dos planos administrados, além de reduzir riscos e buscar retornos mais consistentes a médio e longo prazos. “Nosso compromisso é atuar com responsabilidade e prudência, buscando o equilíbrio entre rentabilidade, liquidez e segurança. Essa operação reforça a solidez do Metrus e amplia a proteção aos participantes dos planos”, afirma Mesquita.
Ainda em fase inicial de negociação com gestores especializados nessas classes de ativos, a fundação vai direcionar integralmente os recursos obtidos com as vendas para a compra de títulos públicos federais, como NTN-B (Tesouro IPCA+) e/ou LFT (Tesouro Selic), atualmente negociados com taxas de juros reais superiores a 7,5% ao ano e taxa nominal de 15%, respectivamente.