Edição 023
A Forluz concluiu em setembro um acerto com a sua patrocinadora, a Cemig, pelo qual recebera da empresa R$ 390 milhões em 20 anos, o que permitira eliminar o seu passivo previdenciário. Além disso, a fundação esta abrindo aos seus participantes a possibilidade de optar entre quatro modalidades de plano.
Opção 1 – Baseia-se na migração total da reserva de poupança para um plano de contribuição definida, chamado Plano B, no qual o participante pode escolher o perfil e o gestor de seus investimentos. São 8 gestores externos (Lloyds, Garantia, Unibanco, BMG, Patrimônio, Opportunity, Factual e IBT) e um interno (a própria fundação).
Segundo Wilson Renato Pereira, assessor da presidência, para um participante com um perfil de investimentos moderado, a gestão poderia ficar com a própria Forluz, “porém para um perfil mais agressivo ele teria que escolher entre um dos oito bancos”.
Uma novidade nesse plano da Forluz e que o aporte do participante e flexível. “Se num mês ele passar por alguma dificuldade, pode contribuir com o mínimo de 7 5 % da contribuição normal”, conta Pereira. O plano também estabelece um limite máximo, de 150%, mas a patrocinadora coloca sempre 100%.
Opção 2 – O participante pode ainda aderir a esse plano de contribuição definida sem transferir a ele as suas reservas. Assim, sua aposentadoria seria formada pelo que conseguir acumular no CD mais um beneficio proporcional ao tempo de contribuição para o BD.
Opção 3 – Para separar os recursos velhos dos novos, foi criado um plano independente, uma espécie de conta remunerada pelo IGP-DI, chamado Plano A. “Esse plano não e contributivo, apenas preserva os direitos adquiridos pelo plano antigo”, explica o assessor da Forluz. O plano A e uma alterativa para quem não quiser mais contribuir para a fundação, optando por um beneficio proporcional.
Opção 4 – A quarta e ultima opinião para o participante é permanecer no BD. Mas, segundo Pereira, essa e a menos atraente. “Quem ficar no plano antigo estará sujeito aos reajustes de contribuição por desequilíbrio atuarial. Em novembro, o aumento será de 62,17%”. Além disso, quem estiver nesse plano e se desligar da Cemig, que deve ser privatizada no ano que vem, só leva o que contribuiu.
Já no plano B, se sair leva tudo o que foi acumulado em seu nome, menos a parte referente aos benefícios de risco. No plano Ao participante recebe sua reserva matemática parcelada em 20 anos.