Edição 135
A Fitch Atlantic Rating, formada no início deste ano a partir da aquisição da avaliadora nacional Atlantic Rating pela norte-americana Fitch IBCA, divulgou em meados de maio sua nova lista de rating para instituições financeiras, seguradoras, empresas e emissões. A nova lista, que unifica os ratings que anteriormente eram atribuídos pelas duas empresas separadamente, foi feita a partir dos novos critérios adotados.
“As diferenças entre os ratings atuais e aqueles anteriormente atribuídos pela Atlantic Rating e Fitch Brasil refletem a combinação da metodologia das duas agências e um número maior de entidades numa única escala, resultantes do processo de fusão. Portanto, ressalta-se que as novas classificações de maneira alguma refletem mudanças nos fundamentos de crédito e riscos das entidades avaliadas”, informa nota divulgada pela Fitch Atlantic Rating.
Segundo o diretor da Fitch Atlantic Rating, Rafael Guedes, “houve algumas mudanças, para cima e para baixo, com a divulgação da nova listagem. “Mas a posição relativa de cada um, nas avaliações, continua a mesma”, conclui. Segundo ele, como a Fitch IBCA levava em conta nas suas avaliações o risco Brasil, e a Atlantic Rating não porque suas avaliações destinavam-se ao mercado local, essa última sempre tinha uma nota ligeiramente superior. Com a unificação das metodologias, “ficou algo no meio”, explica Guedes.
Para o diretor do setor de pequenos e médios bancos da Febraban, Renato Oliva, “nossa preocupação é com o esclarecimento dessa questão aos investidores”. Ele diz que se isso não for feito, quando os investidores receberem a nova listagem com uma mudança de nota em relação à da antiga Atlantic Rating “podem pensar que se trata de um rebaixamento, quando na verdade é apenas uma mudança de metodologia determinada pela unificação das metodologias”.
Seguem, abaixo, as novas notas da Fitch Atlantic Rating: