Edição 140
Os ativos dos fundos de pensão devem evoluir dos atuais R$ 189 bilhões para R$ 260 bilhões até 2005, e quase dobrar de tamanho até 2010, quando a previsão é que atinjam os R$ 442 bilhões. Esses são, segundo o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Fernando Pimentel, os números que mostram o potencial de crescimento do sistema de previdência complementar no Brasil. Até então restrito a um grupo de estatais e empresas privadas, os fundos fechados de complementação começam a aumentar sua abrangência e ser oferecidos por sindicatos, associações de classe, cooperativas, prefeituras, estados e União a seus quadros.
Entre os dias 27 e 29 de outubro passado, questões de peso para o sistema foram discutidas no 24º Congresso da Abrapp, que reuniu em São Paulo um total de 1.920 participantes – entre pagantes, convidados e patrocinadores. O Congresso discutiu desde as novas Parcerias Público-Privadas até investimentos socialmente responsáveis, não esquecendo também dos novos modelos de fundos de instituidor e os dirigidos aos servidores públicos. Veja, a seguir, os principais pontos abordados no evento.