Edição 62
As bolsas de valores continuaram sua trajetória de queda durante o mês
de julho, assustadas com várias incertezas que rondam os mercados,
desde o norte-americano até os latino-americanos
As bolsas de valores continuaram sua trajetória de queda durante o mês
de julho, assustadas com várias incertezas que rondam os mercados,
desde o norte-americano até os latino-americanos. No caso dos Estados
Unidos, a ameaça vem de um anunciado aumento nas taxas de juros,
previsto há meses mas até agora não concretizado plenamente e que
pode se materializar a qualquer momento, derrubando a economia mais
quente do planeta. Do lado dos mercados latino-americanos, a maior
incerteza vem da Argentina, em cujo regime cambial de paridade com o
dólar poucos ainda apostam, e muitos temem que uma mudança poderia
provocar uma nova crise global.
Ao lado disso, que não é pouco, o início da cobrança do CPMF de 0,38%
nas operações das bolsas brasileiras está ajudando a levar a nossa
liquidez para outras bolsas. O índice Bovespa variou -11,35% no
acumulado de um mês até 30 de julho; o IBX -8,09% no mesmo período.
Nos Estados Unidos a variação também foi negativa: -2,96% segundo a
Dow Jones e -3,31% segundo o S&P 500. No Japão, o índice Nikkei subiu
1,86%.
Valorização do real
O real apresentou uma valorização de 0,56% no mês de julho, para R$
1,79. No acumulado de seis meses, o real apresenta valorização de
15,08%.
Fundos captam
No mercado de fundos de investimento, houve uma captação positiva de
0,55% em julho, para R$ 179,5 bilhões. No acumulado do ano, a captação
positiva chega a 5,11%. Esse crescimento do patrimônio líquido dos
fundos baseou-se em fundos de renda fixa, pois os fundos de ações e
ações carteira-livre perderam recursos, tanto no mês quanto no
acumulado do ano.