Edição 58
As bolsas brasileiras apresentaram fortes movimentos de queda em maio
As bolsas brasileiras apresentaram fortes movimentos de queda em maio,
por conta de temores com relação aos boatos de que a Argentina poderia
não segurar sua paridade cambial e desvalorizar a moeda, provocando
uma crise na região, e da divulgação de uma fita de áudio envolvendo o
presidente Fernando Henrique Cardoso no caso do grampo do BNDES. No
final do mês, tanto um quanto outro assunto pareciam ter perdido o
fôlego, mas as quedas das bolsas continuaram elevadas. No acumulado
de 1 mês, até 2 de junho, o Ibovespa caiu 4%. Com exceção do FGV-100,
todos os outros índices caíram no acumulado de 1 mês.
Temor de juros altos derruba bolsas nos EUA
Nos Estados Unidos as bolsas também caíram no acumulado de 1 mês,
por conta do temor de que a situação de crescimento do país possa gerar
inflação de demanda e de preços, levando o Fed (Banco Central dos EUA)
a elevar as taxas de juros para conter a demanda e a inflação. Os
temores ainda não diminuíram, ao contrário, estão crescendo. No
acumulado de 1 mês o índice Dow Jones caiu 4,13% e o S&P 500 caiu
4,62%.
Real desvaloriza 3,47% em 1 mês
O Real fechou com desvalorização de 3,47% no acumulado de 1 mês, até
4 de junho, a R$ 1,73 por dólar. Essa desvalorização marca uma reversão
da tendência de valorização que a moeda nacional vinha apresentando
desde o pico de pouco mais de R$ 2,00 por dólar. No acumulado de 6
meses, o Real apresenta valorização de 30,64%.