Edição 45
A fundação Sarah Previdência, dos funcionários do hospital Sarah
Kubitschek, de Brasília, trocou os administradores de seu passivo e ativo,
no início de outubro
A fundação Sarah Previdência, dos funcionários do hospital Sarah
Kubitschek, de Brasília, trocou os administradores de seu passivo e ativo,
no início de outubro. O passivo, que antes estava com BB Previdência,
está agora sob a gestão do CCF. O ativo da fundação, que tem R$ 24
milhões de patrimônio, foi dividido entre seis administradores, entre os
quais estão a BB DTVM, CCF, Itaú, Bradesco Templeton e Unibanco. Antes
da mudança a Sarah Previdência tinha apenas um gestor, a BB DTVM, que
teria ficado agora com cerca de R$ 4 milhões, o mesmo valor dos outros
cinco gestores.
Para os administradores de recursos, a decisão da entidade foi bem-
vinda. Para o responsável da área comercial da UAM (Unibanco Asset
Management), Ailton Garcia, “a conquista da conta da Sarah Previdência
foi muito importante, porque representa a nossa entrada num segmento
novo de entidades, o hospitalar”. Na opinião do diretor comercial do
Bradesco Templeton, José Roberto de Castro Santos, a fundação também
será beneficiada. “A decisão da Sarah Previdência abre a possibilidade de
criar um benchmark, através da comparação entre vários
administradores”, comenta.
Duas vezes – Já o CCF comemora duas vezes. Além de ter ficado com
uma parte do ativo, vai fazer toda a administração do plano da entidade,
pagamento de benefícios, a parte atuarial e contábil e o atendimento ao
participante. Segundo o responsável pela área de passivos do CCF, Paulo
Bittencourt, o número de clientes da área de gestão de passivos do CCF
aumentou para 13 com a entrada da Sarah Previdência. “Nossa
expectativa é fechar o ano com quinze empresas nesse segmento”,
acrescenta.