FGVprev contrata gestão do CCF

Edição 45

A FGVprev, fundo de pensão dos funcionários da FGV, entregou a
administração de metade da sua carteira de investimentos, no valor de R$
4 milhões, ao CCF

A FGVprev, fundo de pensão dos funcionários da FGV, entregou a
administração de metade da sua carteira de investimentos, no valor de R$
4 milhões, ao CCF. A outra metade da carteira é administrada pelo
Citibank desde 1996, data da criação do plano de contribuição definida
(CD) da FGVprev.
Vários empresas de administração participaram da concorrência por essa
metade da carteira, entre eles a Unibanco Asset Management (UAM), que
era a gestora anterior. “Foi um processo normal de troca de administrador,
não teve problemas”, explica o diretor executivo da FGVprev, Moacir
Fioravanti.
O processo de licitação foi concluído em setembro último, quando foi
divulgado o nome do novo administrador. “A carteira da FGVprev é muito
importante para nós, por ser ligada a uma instituição da área econômica,
de muito prestígio”, explica a gerente comercial do CCF, Érica Matsita.
A carteira total da FGVprev, no valor de R$ 8 milhões, permite aplicar até
um máximo de 30% em renda variável, percentual que deve ser
observado pelos dois gestores, CCF e Citibank, em suas respectivas
metades. Mas isso não significa que esse percentual deve ser atingido,
sempre, significa apenas que não pode ser ultrapassado. “Hoje, por
exemplo, estamos com muito pouco em renda variável, bem abaixo do
nosso limite”, explica Fioravanti.
Segundo ele, pouco antes da crise da Rússia a fundação reduziu
significativamente sua participação no mercado de ações, o que minimizou
suas perdas. “Perdemos, como todo o mundo perdeu, mas como não
estávamos tão expostos não perdemos tanto”, diz Fioravanti.

Anterior – O Plano da FGVprev, de contribuição definida, conta com 600
participantes, entre cerca de 1.000 funcionários da instituição. Para
Fioravanti, o número de participantes poderia ser maior se a patrocinadora
tivesse reconhecido e pago, na criação do plano, as contribuições relativas
aos anos anteriores. Como isso não ocorreu, muitos funcionários não se
interessaram em ingressar no fundo. “Agora, a FGV está estudando a
possibilidade de aportar os recursos relativos ao serviço passado”, explica
o diretor do fundo de pensão.