Edição 4
Os Fundos de Pensão estudam com muito interesse a sua presença nos
novos processos de venda de estatais do setor elétrico
Os Fundos de Pensão estudam com muito interesse a sua presença nos
novos processos de venda de estatais do setor elétrico. Segundo o diretor
do Fundo de Pensão da Copel, Nelson Walter Marquardt, o bom resultado
da Escelsa no primeiro trimestre de 1996, com um lucro de R$ 25 milhões,
gerou um clima de expectativa com relação à licitação da CERJ
(Companhia Energética do Rio de Janeiro), que deverá merecer atenção
especial dos fundos de pensão.
Muito atrativa – “Os fundos de pensão vêem a área (elétrica) como muito
atrativa, porque as empresas que nela atuam são muito fortes, tanto na
geração como na distribuição”, analisa Marquardt. Um dos aspectos mais
positivos, quando se avalia a questão, é o fato de o setor apresentar uma
receita marcada com fluxo de caixa constante. Outro item importante,
segundo o diretor da Copel, é que o setor elétrico representa uma
aplicação com visão de longo prazo, mas com retorno garantido.
Marquardt entende que os fundos de pensão, a exemplo de outros
investidores, deverão fazer investimentos de maior vulto porque as
empresas do setor elétrico são de grande porte.