Edição 30
Os fundos de pensão fecharam o mês de novembro do ano passado com
investimentos da ordem de R$ 84,7 bilhões
Os fundos de pensão fecharam o mês de novembro do ano passado com
investimentos da ordem de R$ 84,7 bilhões, o que representa um
crescimento de 1,1% em relação ao mês anterior e de 2,3% em relação à
seis meses atrás. Depois da crise asiática, é o primeiro mês que os
fundos apresentam recuperação no valor dos ativos.
Por incrível que pareça, o crescimento de novembro foi puxado,
basicamente, pelos investimentos em renda variável, com uma alta de
7,1% em relação a outubro. Já com relação aos valores contabilizados em
maio passado em renda variável, novembro ainda contabiliza um saldo
negativo de 0,1%. O total dos ativos em renda variável, em novembro,
ficou em R$ 30,8 bilhões.
Fundos de Investimento Dentro do campo da renda variável, os fundos de
investimento foram o segmento de melhor desempenho, crescendo
impressionantes 43,5% em relação ao mês anterior e 65% em relação à
seis meses, para R$ 6,9 bilhões. A alta nos fundos de investimento de
renda variável foi puxada principalmente pelas fundações estatais, que
tiveram um crescimento de 58% em um mês e de 78,1% em seis meses,
para R$ 5,6 bilhões. As fundações privadas tiveram uma alta de 2,4% em
um mês e de 24,4% em seis meses, para R$ 1,2 bilhões.
As cotas dos fundos de ações cresceram 51,8% em novembro sobre
outubro e 77% sobre maio, para R$ 6,1 bilhões. Essa mesma modalidade
de investimento cresceu 64,7% sobre outubro e 83,1% sobre maio quando
se considera apenas as fundações estatais, e 2,3% sobre outubro e
46,7% sobre maio quando se considera só as fundações privadas.
O consolidado dos números de novembro mostra que as aplicações em
CDB de instituições financeiras estão sendo, realmente, as preferidas
pelos fundos de pensão. Os ativos em CDB eram, em novembro, 11,4%
maiores que em outubro e 27,8% maiores que em maio, totalizando R$
4,2 bilhões. Nas fundações estatais, os ativos em CDB chegaram a 3
bilhões em novembro, representando um crescimento de 14% em relação
a outubro e de 25,7% em relação a maio passado. Nas fundações
privadas, as aplicações de novembro em CDB cresceram 5,4% em relação
ao mês anterior e 33,3% em relação à seis meses, para 1,1 bilhão.
Apesar do sucesso dos investimentos em CDB, o conjunto das aplicações
de novembro em renda fixa ficou 4,4% abaixo dos níveis de outubro e
apenas 1,8% acima dos níveis de maio passado.