Edição 28
A Bolsa Mercantil e de Futuros – BM&F montou uma carteira simulada de
investimentos para um fundo de pensão hipotético, no valor de R$ 100
milhões em 1º de outubro, e traçou para ele dois cenários num período de
2 meses e meio
A Bolsa Mercantil e de Futuros – BM&F montou uma carteira simulada de
investimentos para um fundo de pensão hipotético, no valor de R$ 100
milhões em 1º de outubro, e traçou para ele dois cenários num período de
2 meses e meio. No primeiro cenário, o fundo protegeria seus
investimentos através do uso de derivativos e no segundo não. No
primeiro caso, a carteira hipotética teria chegado ao dia 16 de dezembro
valendo R$ 101 milhões, enquanto no segundo teria descido para R$ 96
milhões.
Essa situação foi apresentada pelo presidente da BM&F, Manoel Felix
Cintra Neto, no dia 29 de janeiro, ao presidente da Abrapp, Nélson Rogieri,
durante assinatura de convênio entre as duas entidade para estimular o
conhecimento dos mercados futuros pelos profissionais e dirigentes de
fundos de pensão.
Na carteira simulada, o fundo hipotético tinha 30% em renda variável,
45% em renda fixa, 18% em imóveis, 5% em empréstimos a participantes
e 2% em outros investimentos. A rentabilidade utilizada foi de 100% do
Ibovespa para a renda variável e de 22% ao ano para a renda fixa.
Segundo Nelson Rogieri, “as flutuações ocorridas nos mercados, nos
últimos meses, evidenciaram a necessidade de aumentarmos o nosso
conhecimento acerca de tudo que possa ampliar a segurança de nossas
carteiras”. O convênio das duas entidades irá resultar em uma série de
cursos e palestras sobre mercados futuros e uso de hedge e derivativos
para os profissionais do sistema de fundos de pensão.
Os fundos de pensão representam um percentual muito pequeno do
movimento da BM&F, atualmente. Em dezembro, a participação direta dos
fundos de pensão era de 0,25% apenas (sem incluir a participação
indireta, através dos fundos mútuos e exclusivos). O objetivo da BM&F é
elevar essa participação direta para 6%.