Edição 27
Os resultados de outubro do ano passado, que pegam em cheio os
reflexos da crise asiática nos investimentos dos fundos de pensão,
mostram que o valor dos ativos em renda variável passaram a superar
aqueles em renda fixa
Os resultados de outubro do ano passado, que pegam em cheio os
reflexos da crise asiática nos investimentos dos fundos de pensão,
mostram que o valor dos ativos em renda variável passaram a superar
aqueles em renda fixa, após uma predominância de meses da situação
inversa. Nos resultados apresentados no quadro ao lado, a renda variável
supera a renda fixa em 3,08 pontos percentuais.
Enquanto a renda fixa subiu de 34,20% do total dos investimentos em
setembro para 37,41% em outubro, uma alta de 3,21 pontos percentuais
(mais R$ 1,05 bilhões nessa carteira), a renda variável caiu 4,45 pontos
percentuais, de 38,78% em setembro para 34,33% em outubro (uma
redução de R$ 5,68 bilhões).
Essa redução do valor da carteira não está sendo considerada como um
prejuízo, nem pelos administradores dos fundos nem pelos dirigentes da
Secretaria de Previdência Complementar (SPC), uma vez que as
fundações não se desfizeram dos papéis mas apenas estão
contabilizando-os por um valor menor.
Os investimentos em imóveis, que há um ano representavam cerca de
15% do total dos investimentos dos fundos de pensão, cairam para
10,58% em outubro do ano passado, indicando que muitas fundações
estão enquandrando-se nos limites.