Edição 24
Os receios sobre o que poderá acontecer com a Fundação da Companhia
Riograndense de Telecomunicações após a privatização da patrocinadora
Os receios sobre o que poderá acontecer com a Fundação da Companhia
Riograndense de Telecomunicações após a privatização da patrocinadora,
a CRT, levou FCRT a criar em 1995 um programa de treinamento e gestão
profissional. De lá para cá, as incertezas ainda não estão afastadas, mas
o programa já rendeu frutos.
Uma das responsáveis pela elaboração do programa, Sônia Maria
Dalostro, gerente administrativo da FCRT, é a autora da
tese “Diagnósticos das necessidades e programa de treinamento como
estratégia de desenvolvimento institucional”, que ganhou o prêmio da
Abrapp de melhor trabalho técnico na área de RH deste ano.
A tese conta a experiência do programa. Como primeiro passo, em 1995
foi aplicado um modelo de matrizes integradas entre os funcionários da
fundação, para diagnosticar as necessidades de treinamento e avaliar
como se poderia melhorar o desempenho profissional.
Depois do diagnóstico, em parceria com a consultoria Praxis
Desenvolvimento de RH criou-se um programa trienal de desenvolvimento
pessoal e profissional. Entre outros objetivos, buscava-se chegar a “uma
boa qualidade dos serviços externos e fazer com que os participantes se
tornassem agentes de ensino e aprendizagem”, diz Sônia.
O programa, segundo ela, conseguiu ampliar o interesse dos funcionários
pela organização. Ao mesmo tempo, reduziu custos dos investimentos,
evitando gastos desnecessários e elevando o retorno dos benefícios
relativos à área de recursos humanos. Observou-se ainda um aumento da
produtividade e qualidade dos serviços aos clientes externos e internos,
ajudando a melhorar a imagem da FCRT. Poderá servir agora como
modelo a ser utilizado pelas outras fundações.