Edição 224
A Fundação Cesp registrou superávit de R$ 546,9 milhões no ano passado
A Fundação Cesp registrou superávit de R$ 546,9 milhões no ano passado.
Em 2010, a carteira de investimentos da entidade alcançou rentabilidade de 19,48%, resultado superior ao custo atuarial para os 12 meses, de 17,41%, calculado com base no IGP-DI + 6% ao ano. Com essa performance, o patrimônio disponível para investimentos do fundo de pensão totalizou em dezembro R$ 18,5 bilhões, enquanto o patrimônio total somou R$ 19,2 bilhões.
“Todas as categorias de investimento da Fundação Cesp, se analisadas separadamente, apresentaram rentabilidades positivas em 2010. As aplicações em renda fixa, por exemplo, que atualmente concentram cerca de 71% dos ativos garantidores da instituição, tiveram ganhos de 22,25%”, diz nota da entidade, completando que a renda variável, para a qual estão destinados 25% dos recursos aplicáveis da fundação, também acumulou rendimentos positivos no ano, com valorização de 13,77%. A carteira fundamentalista (excluídas a carteira de participações societárias e a de dividendos) obteve rendimento de 2,06%. A carteira de participações, por sua vez, evoluiu 24,99% no ano e a de dividendos rendeu 6,8%.
Os investimentos em imóveis, que hoje representam 2,3% da carteira da Fundação Cesp, renderam 24,29%; os empréstimos a participantes, com 1,84% de alocação e um montante de R$ 341 milhões em dezembro, obtiveram rendimento de 16,45%.
“Nos últimos anos, os fundos de pensão confirmaram sua relevância enquanto protagonistas do desenvolvimento do País, tanto no que tange ao progresso econômico das empresas como na garantia da sustentabilidade financeira de seus beneficiários. Os resultados da fundação são um reflexo dessa tendência”, afirma, em comunicado, Martin Glogowsky, presidente da entidade.
Jorge Simino Junior, diretor de investimentos e patrimônio da Fundação Cesp, acrescenta que “os resultados de 2010 refletem a gestão um tanto mais conservadora dos recursos diante de um quadro da economia internacional com muitas incertezas e as preocupações com a aceleração da inflação e os aumentos dos juros básicos na economia brasileira”.